14 ︱juntos.

1.3K 120 160
                                    

P l a y l i s t
(貓) ─ 🌎 # Idiota - jão .


─ : O l i v i e r   P o v  🎶 : ─

Eu dormi junto de Milo essa noite, não que já não tenhamos feito isso. Acho que dormimos na mesma cama duas ou três vezes, mas dessa vez ele abraçava minha cintura enquanto eu abraçava o corpo dele. Eu dormi com o som de Milo dizendo o quanto gosta de mim, e dizendo que se fosse um sonho não gostaria de ser acordado nunca.

Eu estava igual. Mas, felizmente quando acordei ainda estávamos na mesma posição e eu ainda sentia o anel no meu dedo. Ainda estou com a sensação de querer gritar, pular e gritar para todos que namoro ele.

Também tem a sensação de não sentir mais um peso em cima de mim, algo que não me impede mais de querer beijá-lo. Agora eu posso dizer e pensar que estou beijando meu namorado, ai Deus, isso é realmente incrível. É tanta felicidade que não cabe em mim, sinto que posso explodir a qualquer momento.

Milo me abraça mais forte, resmungando algo antes de abrir os olhos. Seus olhos encontram o meu, poucos segundos depois um sorriso surge em seus lábios e, inconscientemente, eu também sorrio para ele. Hoje é final de semana não é? Podemos sair juntos, talvez, provavelmente.

Tento me levantar mas Milo puxa o meu braço, me deixando por cima dele. Encaro ele por longos segundos, um sorriso ainda maior aparece em seu rosto.

─ como meu namorado, você é obrigado a me dar carinho de manhã ─ sua voz sai brincalhona, ele solta o meu braço mas eu não saio da nossa posição atual.

─ isso estava no contrato? ─ entro em sua brincadeira, ele assente que sim e eu finjo uma cara confusa. ─ aonde? ─ pergunto, me deito sobre ele e Milo não reclama. Começo a alisar a bochecha de Milo, eu não sei fazer carinho.

─ Nas letras pequenas. ─ ele responde, abro a porta em formato de um "o" fingindo choque.

─ oh não! Eu não li as letras pequenas. ─ digo. Não aguento e solto uma curta risada, ele ergue uma sombrancelha.

─ não? Pois então vou te dizer o quê também tinha lá. ─ ele me empurra fraco para o lado, praticamente me deixando de barriga para cima. Milo senta no espaço entre as minhas pernas, ergo uma sombrancelha. ─ que eu poderia te fazer cosquinhas a qualquer hora! Só pra ouvir sua risada. ─ e então eu entendo minha "horrível" situação, Milo leva suas mãos até mim me fazendo cosquinhas.

Eu tento empurrar ele com os pés mas ele está me prendendo. Risadas inevitáveis saem da minha boca, risadas sinceras. Milo se inclina um pouco, ficando com o rosto perto de minha barriga. Com a boca ele levanta meu moletom e minha blusa, fazendo algo com a boca que é engraçado mas que dá agonia.

─ p-para! Eu.. Eu to ficando sem ar! ─ digo entre as risadas. Milo para poucos segundos depois. infelizmente, assim que eu recuperei o fôlego ele voltou a me fazer cosquinhas. Eu tento me sentar na cama mas ele me empurra fazendo com que eu me deitasse de novo. ─ para! ─ algumas lágrimas desciam dos meus olhos de tanto rir, Milo dessa vez parou e se deitou sobre a minha barriga que, por causa dele, está amostra. Ele passa os braços pela minha cintura, me abraçando.

─ eu poderia ficar assim o dia todo. ─ Milo diz, sinto meu rosto ficar quente. Ele está, literalmente, deitado na minha barriga. Até essa palavra bobona está me deixando envergonhado, bobona? Pelo amor de Deus, quem fala bobona?

─ mas não vai, eu tenho que tomar banho e escovar os dentes! ─ digo me sentando na cama, Milo não moveu um músculo. Solto um suspiro, vai ser muito difícil sair daqui.

O dormitórioOnde histórias criam vida. Descubra agora