Capítulo sete

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Louis procurava por Harry já fazia uns bons minutos, ele acabou de terminar o seu treino no futebol e precisava encontrar o seu amigo para esperar o seu pai no ponto.

— Zayn, viu o Hazz?  — Louis perguntou para o seu amigo que estava fitando um aviso idiota na parede.

— Na última vez que eu vi ele, ele estava no banheiro Louie  — Louis agradeceu o amigo e correu em direção do banheiro.

Ok que Louis iria completar quinze anos em breve e o Harry catorze, mas os dois gostavam da mordomia de seus pais virem buscar-los ao invés de pegar ônibus.

— Hazz? — Louis entrou no banheiro, chamando pelo seu amigo.

Não obteve resposta, então ele foi abrindo cada uma das cabines, encontrando o Harry em uma delas gesticulando com as mãos.

— Crise? — Louis perguntou desesperado. Harry assentiu  — Eu não trouxe a minha mochila hoje, cadê a sua mochila com a bombinha? Meu deus Harry  — Louis estava claramente desesperado.  — Hospital.  — Louis se decidiu pegando o Harry no colo  — Calma anjinho.

Era o novo apelido que Louis deu para o Harry, seus cachinhos estavam maiores e mais rebeldes. Louis disse que ele parecia um anjo, ainda mais quando ele coloca arcos em seu cabelo.

—Bella, tia bella  — Louis encontrou sua primeira professora no Jardim de infância, a mulher tinha um carinho especial pelos dois.  — O Harry precisa ir para o Hospital.

A mulher já presenciou uma vez o Harry tendo crise, sorte que a bombinha estava por perto. Porém ela sabia a gravidade do problema.

Sem mesmo questionar, a mulher disse para seguir-la, e assim foram até o estacionamento da escola.

— Vai ficar tudo bem anjinho, eu estou aqui e estou calmo, não estou? Se lembra quando a gente se conheceu com 4, 5 anos na sala da Bella?  — Louis pousou a sua mão no rosto macio de Harry.

O rapaz tentou controlar a respiração, tentando ainda responder o seu amigo, ele negou. Não lembrava quando se conheceram.

— Nem eu.  — Harry olhou feio para o Louis, ele não estava em condições de rir ali.

— Eu lembro.  — A Bella disse se intrometendo, indo o mais rápido que pode.

Não demorou muito até darem entrada no Hospital, enquanto Louis ficava ao lado do leito do Harry, Bella fazia o favor de avisar os pais dos meninos onde eles estavam.

— Caramba Harry, eu sempre quase morro quando você faz isso, sua mãe já não mandou você ficar sempre com a bombinha?  — Louis começa a dar sermão em seu amigo, as vezes Harry esquecia a sua bombinha, alguns anos atrás Louis fez seus pais comprarem várias bombinhas e deixarem guardados em sua casa, já salvaram muito a pele do Harry que acaba sempre esquecendo.

— Dá para parar de brigar comigo? Eu estava com a minha mochila, fui no banheiro e de lá eu iria para a saída da escola te esperar, mas Jacob me encontrou no banheiro e parece que não estava de bom humor, me empurrou contra a parede e levou a minha mochila embora. Eu eu ate tentei ir atrás dele, mas ele e os garotos ficaram segurando a porta, e você sabe que eu fico nervoso por tudo, aí não teve jeito — Harry o respondeu baixo. O soro e o remédio na veia lhe davam sono.

— DESGRAÇADOS! Harry eu vou quebrar a cara do Jacob, você sempre me impede, mas agora ele passou de todos os limites e não tem ninguém que irá me impedir de dar uma lição nesse idiota — Louis estava com muita raiva, muita.

Ninguém podia fazer isso com o seu melhor amigo, ninguém podia fazer isso com o Harry, que era tão adorável, meigo e gentil com todos. Não era justo

— Você não vai fazer nada Louis, Anne irá falar com o diretor da escola. Sem se meter em problemas — Louis ouve o seu pai e percebe que ele e a mãe do harry adentraram o quarto.

— Pai mas eles fizeram maldade com o Harry, isso não pode. — O menor questionou enquanto via a Anne abraçar o cacheado.

— Iremos resolver isso sem violência boo, sem violência. Harry não gosta disso e você sabe muito bem — O garoto ficou quieto, não queria prolongar essa conversa.

•Lelê•

Inocent Love (Larry Stylinson) Onde histórias criam vida. Descubra agora