Era logo eu, eu mesmo, o maquinista dessa vida de idas e vindas onde sorria só, chorava só, vivia solitário por onde ia e mesmo com muita gente ao lado se sentindo confortável, mas sozinho.
Nessa ferrovia somente se escondia, usava a máscara invisível de sempre estar bem, sempre contagiante para qualquer um não poder chorar; entre as manhãs, nada de comer, só um copo de café com leite para saciar o estômago, intervalo na escola estava lá na fila, só para não interpretar que não haveria um mau ser com uma doença que até então nunca havia sido atenta para o meu lado.
Se mudar foi um desafio, a ansiedade afogava os pensamentos mais simples do dia a dia, do espanhol surgiu uma chance de sair, querer saber todo o fator de fala foi um divisor de águas dessa linha férrea.Se apegar em Deus me deu uma força que transbordava cada data, somente eu e o ser de luz, jamais imaginei que fosse tão importante assim.
Agora qualquer indício de felicidade sei que estarão ali em volta, celebrando cada estação passada, cada estação concluída. Foi assim que descobri ser além, ser um rapaz que carrega uma grande amplitude. Uma grande demonstração de sentimentos. Foi de lá que saberia cada estrofe para compor a arte da escrita.
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Mundo Escuro Precisa de Cor
PuisiVenho por meio deste, dar um imenso spoiler do que irá surgir nos próximos dias. Desde 2018 este livro trouxe-me uma tenaz coragem de concluir-lo, tinha medo de não conter conhecimentos perante a cada etapa que compõe uma obra tão detalhada e ao mes...