O barulho de tiro era ouvido por todo o morro da rocinha, um tiroteio entre os traficantes da rocinha e dos policiais que decidiram subir o morro naquele dia em busca do chefe da organização criminosa que comandava naquele território. As crianças corriam para os braços da mãe que tentavam acalmá-las dentro de suas casas, enquanto seus pais tentavam escondê-los com medo de que uma bala perdida atingisse eles.
Mas nem todas as crianças conseguiram fugir do meio do tiroteio, uma em especial estava no meio dele entre policiais e traficantes que atiravam pra matar seus oponentes.
Uma pequena garotinha de apenas dois anos estava perdida entre as vielas atrás de sua mãe e seu pai que estavam com ela ao irem ao supermercado, oque ela não sabia era que seus pais foram alvo de duas disparos que não eram pra ele e sim para os traficantes, mas que o policial que mirou não ligou em atingir as pessoas erradas, já que pra ele todos alim eram marginais.
— Mamãe ? Papai ? Cadê vocês
Fernando ou como muitos o conhecem, Coringa, dono da organização criminosa logo viu a criança e logo a pegou no colo tirando ela do meio daquilo.
— DG eu encontrei a filha do Soares no meio de uma viela, sabe me dizer aonde tá ele e a mulher dele ? - perguntou ele pelo radinho à seu braço direito
— Mortos chefe, acabei de passar pelo corpo dele e da mulher dele - a voz do DG trazia tristeza pela a notícia
— Acabei de encontrar a filha deles - diz Fernando tentando acalmar a menina que estava ao ponto de chorar
— Oque vamos fazer com a menina ?! Soares sempre deixou claro que sua família era apenas sua mulher e ele, nem ele e nem ela tinham mais parentes vivos
Fernando parou em um beco ao escutar os barulhos das armas de seus companheiros sinalizando que a polícia tinha batido em retirada, fazendo que a menina em seu colo se assusta-se pelo o barulho muito alto.
A menina olhou com seus olhos cores de chocolate para o homem que a carregava no colo, juntando com um fuzil em sua costas no qual estava usando a minutos atrás contra os policiais.
— Tem certeza que a garota não tem nenhuma família DG ? - perguntou ele pelo radinho
— Tenho chefe
Foi uma decisão espontânea. Algo que ele sentia que era certo de se fazer pela a garotinha que não tinha ninguém agora, a não ser ela mesma.
— Então acho que vou acabar ficando com você pequena - disse ele sorrindo para a criança em seu colo - prometo cuidar bem de você princesa

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Unidos Pelo Crime
Genç Kurgu- Oque garante que eu não vou te matar ? - ele pergunta enquanto apertar cada vez mais forte meu pescoço - Não se eu lhe matar antes - digo chutando sua perna pra direita que o fez se desequilibrar Oque facilitou eu ficar por cima dele com uma adag...