O inverno já fazia-se presente. Flocos brancos como fragmentos fofos de nuvens caíam do céu, enfeitando os arredores das propriedades do castelo e toda Hogwarts com a cor do natal, dando um ar fantástico à escola e sua paisagem, que ficava ainda mais fascinante durante o início da estação quando a neve era pouca e delicada.
Apesar dos corredores estarem frios e os alunos arrepiados por culpa da brisa congelante que soprava pelas frestas das grandes janelas, dentro do armário de vassouras próximo ao saguão de entrada, Sasuke e Sakura suavam.
— Consigo me lembrar de situações bem românticas entre nós quando você me olha assim. — Sasuke sorriu, puxando o cachecol de Sakura, que estava vermelha e ofegante, os olhos verdes pesados e sensuais, olhar de luxúria e pecado, desejo latente e profundo.
A bruxa sorriu como se estivesse acabado de ouvir uma boa piada. Desfez-se de seu suéter com certa pressa, ficando nua da cintura para cima assim como o homem à sua frente, que olhava-na ofegante e fascinado.
— Situações românticas? — Arqueou uma de suas sobrancelhas.
— Sim. Quando me encara desse jeito, como uma feiticeira, me lembro da primeira vez que pressionou sua varinha em meu pescoço — Sasuke sussurrava baixinho, sua voz parecia um ronronar, um murmúrio excitado e apaixonado. O tom macio, arrepiava a nuca de Sakura, que se enroscava nele como uma pequena cobra, tentada a dar o bote. — Tínhamos quinze anos, acho. Eu te provoquei, queria sua atenção. Você me encurralou no corredor, apontou a varinha para mim e sussurrou em meu ouvido que era para eu tomar cuidado com as coisas que saíam da minha boca.
A corvina tinha uma expressão de deboche em seu rosto sério; Sasuke lambeu-lhe os lábios, mordendo o inferior em seguida. Ele acariciou seus seios nus, beliscando os pequenos bicos contraídos, moendo sua virilha na dela, espremendo o pau duro no caminho de sua boceta.
— Acha isso romântico, cretino?
— Oh, que outra coisa poderia ser? Você falou bem baixinho, senti sua respiração contra minha pele. Chegou a me morder antes de ir embora. O que poderia ser sua ameaça senão um flerte?
— Pensou nisso o resto do dia?
— Sim, durante ele todinho, Deusa.
— Não estava brincando, eu realmente queria machucar você.
— Tirana do jeito que é, eu não esperaria menos.
— Uma tirana bem gostosa você deve dizer… — Sakura escorregou sua mão entre os dois apertando o músculo quente e pulsante de Sasuke entre seus dedos, sentindo a carne morna sufocada pelo tecido fino da calça.
— Ah, sim, a tirana mais gostosa que já conheci, para o meu desprazer. — O sonserino enfiou os dedos nos cabelos desgrenhados dela, puxando-os para baixo, forçando-a a encarar o teto. — Quero entrar em você.
— Disse que só queria me beijar. — Ela sorriu quando ele começou a distribuir beijos pelo seu pescoço exposto e esguio, longo e pálido.
— Quero entrar em você de noite. Quero que durma comigo.
— Quer que eu acrescente mais uma regra quebrada a minha longa lista de malcriações?
— Quero. Quero que quebre mais essa regra por mim.
— Você me pede tanto, Sasuke. — Sakura ofegou quando o bruxo de porte largo se apertou contra ela e mordeu seu pescoço sensualmente.
— Peço, mas você nunca me dá.
— Continue insistindo. Me convença.
— Como? — Sugou um pedaço de pele do maxilar fino que lambia com devoção.
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Corvus l SASUSAKU
FanfictionA rivalidade entre Sonserina e Corvinal era antiga; Sasuke e Sakura sabiam disso, e abraçavam suas linhagens, continuando os desentendimentos de seus antepassados. Em Hogwarts, todos sabiam que eles não se davam bem. Tinham uma implicância genuína...