IX

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O inverno já fazia-se presente. Flocos brancos como fragmentos fofos de nuvens caíam do céu, enfeitando os arredores das propriedades do castelo e toda Hogwarts com a cor do natal, dando um ar fantástico à escola e sua paisagem, que ficava ainda mais fascinante durante o início da estação quando a neve era pouca e delicada. 

Apesar dos corredores estarem frios e os alunos arrepiados por culpa da brisa congelante que soprava pelas frestas das grandes janelas, dentro do armário de vassouras próximo ao saguão de entrada, Sasuke e Sakura suavam. 

— Consigo me lembrar de situações bem românticas entre nós quando você me olha assim. — Sasuke sorriu, puxando o cachecol de Sakura, que estava vermelha e ofegante, os olhos verdes pesados e sensuais, olhar de luxúria e pecado, desejo latente e profundo. 

A bruxa sorriu como se estivesse acabado de ouvir uma boa piada. Desfez-se de seu suéter com certa pressa, ficando nua da cintura para cima assim como o homem à sua frente, que olhava-na ofegante e fascinado. 

— Situações românticas? — Arqueou uma de suas sobrancelhas. 

— Sim. Quando me encara desse jeito, como uma feiticeira, me lembro da primeira vez que pressionou sua varinha em meu pescoço — Sasuke sussurrava baixinho, sua voz parecia um ronronar, um murmúrio excitado e apaixonado. O tom macio, arrepiava a nuca de Sakura, que se enroscava nele como uma pequena cobra, tentada a dar o bote. — Tínhamos quinze anos, acho. Eu te provoquei, queria sua atenção. Você me encurralou no corredor, apontou a varinha para mim e sussurrou em meu ouvido que era para eu tomar cuidado com as coisas que saíam da minha boca. 

A corvina tinha uma expressão de deboche em seu rosto sério; Sasuke lambeu-lhe os lábios, mordendo o inferior em seguida. Ele acariciou seus seios nus, beliscando os pequenos bicos contraídos, moendo sua virilha na dela, espremendo o pau duro no caminho de sua boceta. 

— Acha isso romântico, cretino? 

— Oh, que outra coisa poderia ser? Você falou bem baixinho, senti sua respiração contra minha pele. Chegou a me morder antes de ir embora. O que poderia ser sua ameaça senão um flerte? 

— Pensou nisso o resto do dia?

— Sim, durante ele todinho, Deusa. 

— Não estava brincando, eu realmente queria machucar você. 

— Tirana do jeito que é, eu não esperaria menos. 

— Uma tirana bem gostosa você deve dizer… — Sakura escorregou sua mão entre os dois apertando o músculo quente e pulsante de Sasuke entre seus dedos, sentindo a carne morna sufocada pelo tecido fino da calça. 

— Ah, sim, a tirana mais gostosa que já conheci, para o meu desprazer. — O sonserino enfiou os dedos nos cabelos desgrenhados dela, puxando-os para baixo, forçando-a a encarar o teto. — Quero entrar em você. 

— Disse que só queria me beijar. — Ela sorriu quando ele começou a distribuir beijos pelo seu pescoço exposto e esguio, longo e pálido.

— Quero entrar em você de noite. Quero que durma comigo. 

— Quer que eu acrescente mais uma regra quebrada a minha longa lista de malcriações?

— Quero. Quero que quebre mais essa regra por mim. 

— Você me pede tanto, Sasuke. — Sakura ofegou quando o bruxo de porte largo se apertou contra ela e mordeu seu pescoço sensualmente. 

— Peço, mas você nunca me dá. 

— Continue insistindo. Me convença. 

— Como? — Sugou um pedaço de pele do maxilar fino que lambia com devoção. 

Corvus l SASUSAKUOnde histórias criam vida. Descubra agora