Dear Enemy - Soukoku

Capítulo XI - O Casamento

Depois de um bom tempo organizando a festa, finalmente estava tudo pronto, era só acontecer.

Mas ela não poderia acontecer antes de conseguirmos a precensa confirmada do Akutagawa.

Nós mandamos uma carta para ele, e conseguimos marcar um encontro para ele ir.

Era um plano arriscado, porém necessário.

E outra, ele já é um adulto.
Não pode viver para sempre sem fazer suas próprias escolhas e ter sua própria opinião.
Ele precisa usar a sua própria voz.
Falar por si próprio.

E apesar de ter sido "treinado" - torturado - para aprender à se defender, ele não têm coragem de enfrentar Mori.

Ele acha que esse cara é a autoridade máxima, e que têm que fazer tudo o quê ele mandar.

O plano era o seguinte; vamos encontrá-lo dois dias antes do casamento, vamos deixá-lo na nossa casa e deixar tudo pronto para o dia. Depois do casamento, vamos tentar ajudá-lo à arrumar um emprego e à protegê-lo, caso a Máfia do Porto venha atrás dele.

Começamos à colocar o plano em prática, nós fomos no local que decidimos nos encontrar com Akutagawa, ele estava lá, tudo dando certo até aí.

Conseguimos ir em segurança até a nossa casa, parecia um sonho, ele estava lá, e bem, pro nosso casamento, que, também não era algo esperado.
Eu estava feliz.

No primeiro dia, nós realmente cuidamos dele como um filho, eu nem sabia que eu o o Dazai eramos "qualificados" para isso, mas parece que sim...

De manhã, nós tomamos café juntos, o Aku e o Dazai pareciam tão felizes... que me deixou feliz também.

Depois nós apenas ficamos juntos em casa, pois seria perigoso sairmos nós três, pessoas procuradas pela Máfia do Porto. Seria suicídio. Um suicídio que nem Dazai quer.

Passou-se mais um dia, a festa já estava quase pronta, vai ser no meio da floresta deserta de animais, onde nenhum de nós correria perigo.
Seria uma festa simples, com pouca gente, mas com pessoas queridas.
Tirando eu e Dazai, estarão na festa; Akutagawa, Atsushi, Kunikida e Kenji, e Ranpo, que acabou descobrindo da festa e chamou também a Yosano.

Eu já tinha escolhido minha roupa, que foram; um terno branco com um véu fino e também branco, que ficaram sobre meu cabelo e rosto.

Estava tudo certo, era só... se casar.

No dia, Dazai e eu mal nos vimos, fomos direto para o local da festa, onde haviam duas casinhas para nos arrumarmos, sem nos encontrarmos.

Quando terminei me olhei no espelho, vendo minha roupa branca e encarando o reflexo do meu próprio rosto. Fico muito melhor de preto.
Meus fios ruivos, e agora cacheados, se destacavam no meu rosto e roupas.

Eu ouço alquém bater na porta, é a moça que nos ajudou à organizar tudo.
-Chuuya, já está na hora, vamos?
-Já estou indo. - Eu me encaro durante mais alguns segundos e saio.
-Uau... - Diz ela me olhando de cima à baixo. - Você está incrível, senhor...
-Obrigado.. - Eu sinto um leve sorriso sendo exposto, depois, ela me leva até a festa, e atravéz do véu branco que cobria meu rosto, eu vejo algumas pessoas sentadas em cadeiras espalhadas pelo local, na minha frente têm um caminho de pedras brancas, não sei o quê são, mas refletem a luz do sol em minha pele. Seguindo a direção do caminho de pedras, eu podia ver Dazai, via seus olhos brilhando ao olhar para mim, meu coração acelera, eu paro durante dois segundos eu vi sua roupa, ficou tão bonita nele, um terno preto com um sapato de couro, seus cabelos voavam ao vento que batia na clareira, ele deixa um sorriso escapar.

Vou andando até ele, subo no altar e olho para aquelas pessoas nos fitando, e Kenji acena para mim, eu sorrio e o juíz de paz começa a falar, seu discurso é longo e complexo, eu apenas escuto o final:
-Nakahara Chuuya, aceita Osamu Dazai como seu legítimo esposo? - Essa última palavra... me faz ficar nervoso, porém feliz.
-Aceito.
-Osamu Dazai, aceita Nakahara Chuuya como seu, também, - o homem fecha os olhos e sorri - legítumo esposo?
-Aceito - Ele dá uma risadinha.
-Pode beijá-lo. - Ele se afasta e sai do altar.

Dazai pega em minha mão, se aproxima e me beija, é doce. Quente. E carinhoso, de certa forma.
Nós nos olhamos e sorrimos, quando Ranpo e Kenji levantam-se e começam à comemorar.

Ambos rimos, e eles colocam uma música, e nos puxam para dançar.

A festa foi ótima, dançamos, cantamos, bebemos, eu acho até que alguns deles nem me odeiam mais.

Depois de um tempo, Dazai foi conversar com Kunikida e convencê-lo de que eu não iria matá-los.
E eu, Kenji, Ranpo e Yosano até viramos amigos...

No final do dia, eu e Dazai ficamos acordados, conversando até tarde, mas uma hora ambos dormimos, apesar de eu não me lembrar de ter pego no sono.

Foi, definitivamente, o melhor dia da minha vida.
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Oi! Eu agradeço muuuito todos que me ajudaram votando e comentando nos capítulos, e eu espero muito que vocês tenham gostado!

Esse capítulo demorou pois deu muito trabalho, então comentem e votem de tiverem gostado, isso me einsetiva à continuar escrevendo.

Beijos, e até a próxima!