Capítulo VII - Chalé na Montanha

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O dia amanheceu ensolarado, com um vento gostoso para passar o dia na natureza, foi o quê Dazai pensou, ele me convidou para irmos em um passeio nas montanhas.
É claro que eu aceitei, depois de tanto tempo amando você, finalmente estamos juntos, nós vamos sair juntos, como um casal. E eu estou com sono demais para poder pensar.

Nós nos arrumamos, e saímos, fomos para um ônibus de excursão. Nós ficamos na terceira fileira, no lado esquerdo. Eu sentei do lado da janela e o Dazai ao meu lado.
Quando o ônibus começou à andar e o Dazai pegou na minha mão, enroscamos as pernas e ele ficou me olhando, como se admirasse uma vista, talvez ele estivesse olhando para a janela, faria mais sentido olhar assim.

Ou talvez, esteja realmente apaixonado.
Eu estou.

-Assim parecemos crianças, novamente. - Eu disse.
-Assim a gente aproveita. - Ele deu um sorriso e me roubou um beijo, eu sinto meu rosto queimar. - Meu.

Depois de alguns minutos, chegamos, saímos junto ao grupo e andamos até certo ponto. Dazai pegou uma garrafa d'água e disse que alcançaria o grupo depois.

Quando o grupo se afastou, ele pegou em minha mão e me levou na floresta, no caminho eu fiquei me perguntando o quê estava acontecendo. Cheguei à ficar assustado, confesso, mas então, quando eu menos esperava, estamos em frente à um pequeno chalé em uma clareira no meio da floresta, ele me leva até a porta, tinha uma chave do bolso e diz:
-Quer passar a noite aqui, comigo?

Eu não consigo dizer nada, apenas abraço e beijo ele. Pode não ser nada demais, mas é a primeira vez que sou tratado assim.

Passou-se um tempo, eu e Dazai estávamos deitados recostados um no outro, enquanto ele lia em voz alta e acariciava minha cabeça.

Já estava ficando tarde e não tínhamos comido, então ele levanta dizendo "Tenho uma surpresa.", ele levanta, vai para a cozinha do chalé e volta alguns minutos depois, com uma garrafa de vinho um prato com alguns quitutes. Ele colocou em cima da cama o prato com quitutes, e botou a garrafa de vinho em um balde com gelo, ao lado da cama. E depois encheu duas taças com a bebida e me entregou uma delas.
-Ao nosso amor? - Ele ergue a taça en minha direção, e eu sinto meu rosto queimar novamente.
-Ao nosso amor. - Bato minha taça na dele e nos olhamos. Um segundo. Foi o sificiente pra lembrar como me apaixonei por você.

Eu não troco essas pequenas coisas com você, por nada com nenhuma outra pessoa.

Passaram-se um tempo, já haviamos comido e bebido, e estávamos dormindo. Eu me senti tão pequeno - não que eu não fosse - nos braços dele, seu abraço me fazia sentir fraco e forte ao mesmo tempo. Tão vulnerável e... protegido. Eu te amo, tanto, eu suicida de merda. Tanto...

Aquele pensamento denovo, veem à minha mente; como alguém amaria alguém como eu?

Mesmo seguro, sem nenhuma ferida mais, doía. Eu tentei segurar, mas o alcoól não permitiu.
-Dazai...
-Hm? - Ele percebeu, pelo meu tom de voz e a forma que eu estava falando que eu já estava fora de mim, porém, não em todos os sentidos.
-Por quê tá' fazendo isso?
-Como assim? - Ele sempre teve esse dom, de mesmo bebâdo, estar, de certa forma, sóbrio.
-Isso tudo. O pedido, o passeio, o chalé... o quê você quer com isso tudo?
-Te deixar feliz. - Ele sorri, levemente, mas, com um tom de voz ainda de dúvida.
-Como você pode... amar alguém como eu?
-Eu..
-Você sabe que nem humano eu sou, então, como? Por quê?
-Chuuya. - Eu olhei pra ele, e parei de falar. - Eu te amo. Não me importo como é a sua forma física ou seu estado mental, eu não ligo. Eu amo você. Nakahara Chuuya, eu amo você. Eu não ligo pro que vem junto. O que me interessa é esse ruivo, alcoólatra de 1,60 que está na minha frente. - Ele terminou de falar e acariciou minha cabeça e beijou minha testa. - Você é perfeito, por isso não é humano. Meu Deus Arahabaki. - Ele também tem esse poder, de falar qualquer coisa e me fazer ficar febriu de tanta vergonha. - Eu te amo.

Eu o puxo para um beijo, nossos lábios se tocam, e é como se, agora, por não estar sóbrio, talvez, eu tenha percebido que seus lábios eram quentes e doces, você me abraçava levemente pela cintura e depois de nos afastarmos nos admiramos por alguns segundos. E eu respondi:
-Eu te amo mais. - Eu sorrio e o-vejo corar, é a primeira vez.

Depois, eu sinto meu corpo pesar e eu adormeço, afundado no abraço de Dazai, agora eu tenho tudo - é o que eu sinto -, tudo que eu queria ter.

"Eu te amo mais.", ele completa, antes de ambos adormecerem.
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Oii, gente, eu queria avisar que não postei esse capítulo ontem por quê eu tava com uma falta de criatividade que eu nem sabia que dava pra ter.

Mas aí eu dormi e consegui terminar! Kk

Espero que vocês tenham gostado do capítulo! Obrigade por todos os votos e pelos comentários, tachauzinho!

Vocabulário(pra quem não viu o anime):
Deus Arahabaki: Deus da Destruição

(Explicação ruim, vai assistir o anime, mas, uma dica é, não se apegue e nem confie em ninguém.)

Bay =)

Dear Enemy - SoukokuOnde histórias criam vida. Descubra agora