Capítulo III - Desertar

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Dito e feito, durante o dia nós finjimos que nada estava acontecendo. E, à noite, nos encontramos na praça, com as nossas coisas.
À tarde eu consegui uma pousada, passarmos a noite, no dia seguinte o Mori já estava nos enchendo de mensagens.
"Onde vocês estão?"
"Se demorarem eu fico preocupado e mando alguém atrás de vocês."

-Filha da puta... - Digo olhando para o telefone, e o deixando de lado. Olho pra Akutagawa e continuo a falar. - Garoto, a gente vai ter qua sair da cidade. Talvez até do país.

-Sair..? Mas eu nunca... eu não sei se é uma boa ideia.

-Boa ideia não foi entrar na Máfia, e você pensou quando entrou?

-Eu não tinha opção. Você tinha.

-Por favor, não vamos falar disso.

Havia um trem para sair em meia hora, então nós arrumamos nossas coisas e saímos.

Chegando lá, vimos que Higuchi estava à nossa espera, com a mesma arma de sempre, só que dessa vez, direcionada à nós.
Logo, muitos outros membros da Máfia estavam posicionados contra nós, e, no meio de todos, surge Mori, dizendo:

-Ora, ora... - Se aproxima de nós, me encarando, diretamente. -  Mas, o quê temos aqui?
-

Merda... - Sussurrei dando um passo para trás, ficando mais perto do Akutagawa, e colocando meu braço na frente dele.
-Chuuya... - Continuou - O quê estavam fazendo? Fugindo? - Ele olha rapidamente para o trem partindo, mas, logo volta sua atenção à nós. - Não responderam minhas mensagens, o quê houve?
-Nós...
-Se ainda quiser viver, - Me interrompeu, ele - eu te dou a chance de desistir aqui.

Ficamos em silêncio durante um tempo, até que ele voltou à falar.

-Vou entender isso como um sim. - Ele passou por nós, e depois, virou novamente - Agora, vamos voltar, e finjir que nada aconteceu. - Ele se aproximou novamente, e disse - Entendido?
-Sim... - Disse Akutagawa.

Ele olhou para o garoto, sorriu, e logo voltou seu olhar à mim. Com a cara fechada. E perguntou novamente:
-Entendido, Chuuya?
-Sim. - Não queria dizer isso, o quê ficou bem claro pelo meu tom de voz, mas, acabamos acompanhando ele.

Devolta à estaca zero. E agora? Não acredito que deu errado... Mas é claro que não ia funcionar... não sou o Dazai. Só ele conseguiu, até agora. Mas, eu pensei; não deveria ser tão fácil. A maioria das pessoas, que só não são todas, pois a fuga do Dazai deu certo, morrem ao tentar desertar da Máfia do Porto. Por quê estamos vivos? Não queria ter morrido, mas... como? Isso é desconfortável. Eu chego à pensar que as pessoas que tentaram escapar e morreram, se deram bem nisso tudo. O quê irá acontecer com a gente, daqui pra frente?
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Oioi, desculpa não ter postado ontem, meu Wattpad tava travando muito e eu mal conseguia escrever uma palavra.

E, desculpa por ser curto, este capítulo, minha cabeça está à mil e eu não consegui narrar muito bem esse capítulo. Mas, futuramente eu irei arrumar. Muito obrigade à quem votou na minha história, espero que gostem dos próximos capítulos, e seus comentários e críticas são sempre muito bem vindos!

Até o proximo capítulo!

Dear Enemy - SoukokuOnde histórias criam vida. Descubra agora