CAPÍTULO 10.

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— O que você estava fazendo? – Kan perguntou em um tom abafado.

— Uh... Beam estava se lavando. – disse a pequena figura em voz baixa. Não se atreva a fazer contato visual com Kan.

— Você sente muito em ter que dormir comigo? – Kan perguntou em uma voz profunda.

   Fazendo com que Beam não se atrevesse a dizer nada em resposta.

— Perguntei se sentia muito!! – Kan gritou novamente, fazendo Beam se assustar.

   Seus olhos começaram a ficar vermelhos novamente, mas a pequena figura tentou se conter.

— Ah... não, não. – respondeu o jovem apreensivo com sua voz trêmula, para não deixar Kan zangado.

— Por quê você vai chorar? É chato!! – Kan disse, antes de se levantar e sair do quarto.

   Beam apenas olhou para ele com descrença.
   Kan apressou Beam para sair do banheiro só para o repreender?
   Uma pequena figura seguiu Kan para fora do quarto, com uma expressão fraca e letárgica. Audi só podia ver e suspirar.
   Kan saiu para fumar fora de casa. Beam se aproximou e se sentou no sofá, porque não sabe o que fazer.
   A voz de Kan cumprimentou alguém.

— O que você está fazendo, Audi? – uma voz chamou, fazendo com que Beam se vire e encontre o amigo de Kan, Ray.

   Ray ergueu as sobrancelhas levemente surpreso quando viu Beam.

— Ah... eu estava querendo saber de quem era a motocicleta estacionada na frente da casa. – disse Ray.

   Beam agora estava se sentindo desconfortável. Não quer estar na casa, porque há os amigos de Kan que estavam no evento da noite em que Kan estuprou Beam.
   Embora está começando a se abrir o suficiente para Audi, mas ainda tem medo de qualquer maneira.

— Você está com medo? – Ray perguntou suavemente, quando Beam começou a suar. Ambas as mãos apertaram com força em seu colo, Kan que o observava, ergueu as sobrancelhas em surpresa.

— O quê foi? – Kan perguntou.

— Huh, hmm... Acredito que Beam tenha medo de mim. – disse Ray, antes de se sentar no outro sofá.

   Kan caminhou e parou no sofá ao lado de Beam. O jovem olhou para Kan com olhos trêmulos.

— Você está com medo? – Kan perguntou surpreso, porque ele não achava que Beam estava com medo dos eventos daquele dia.

— É sobre aquela noite. – disse Ray de volta, fazendo com que Beam ficasse pálido.

   Kan ficou em silêncio um pouco antes de acenar com a cabeça em compreensão e se sentar ao lado de Beam.

— O que há de errado em ficar com medo? Se eles realmente quisessem fazer algo, você já teria sido arrastado para o quarto. – disse Kan com a voz calma, Beam ainda estava tremendo.

— Nong Beam, não tenha medo dos irmãos. Não comemos as coisas do nosso amigo, se ele não permitir. – disse Ray em um tom baixo, mas com uma pitada de provocação. Porém Beam não ficou aliviado.

   Kant sorriu levemente, antes de estender a mão para segurar o ombro fino e inclinar em sua direção.

— Se você se comportar bem e me obedecer, não vou permitir que ninguém toque em você, ok? – Kan disse, fazendo com que Beam olhasse para Kan novamente. — Mas se você desobedecer minhas ordens, não tenho certeza de quantos maridos você terá. – disse Kan novamente, Beam imediatamente assentiu.

Kan & BeamOnde histórias criam vida. Descubra agora