Kan & Beam

CAPÍTULO 21.

— Não quer, hm? – Kan perguntou sussurrando no ouvido de Beam, isso fez o coração de Beam acelerar ainda mais.

   O jovem olhou para Kan com olhos suplicantes.

— P’Kan... B... Beam pede por favor... alguém vai ver o Beam. – disse o jovem com uma voz doce.

   A mão forte de Kan ainda estava pendurada no meio do corpo de Beam.

— Huh, onde você aprendeu a fazer barulhos assim? – Kan perguntou com um sorriso.

— Phi Kan... – Beam continuou a implorar para que Kan parasse de o provocar.

— Se eu parar, como vai me recompensar? – Kan disse, olhando para Beam com olhos duros.

   Beam mordeu o lábio.

— De qualquer forma, eu posso fazer o que o irmão Kan quiser. Mas não no mar e não agora. – disse Beam com relutância.

   Kan sorriu com o canto da boca satisfeito ao ouvir.

— Ok, então esta noite Beam realmente tem que fazer tudo o que eu pedir. – reiterou Kan.

   Beam assentiu em aceitação, antes de abaixar a cabeça para o peito forte de Kan.
   Kan olhou para as orelhas pequenas e vermelhas, não pôde deixar de rir.

— Vamos continuar brincando na água. – disse Kan.

— Ah... Espere, deixe-me ficar assim por um momento. – disse o jovem apressadamente.

   Quando Kan colocou as mãos no meio do corpo de Beam, fez Beam se sentir acordado.
   O jovem pediu um tempo para se acalmar. Kan também entendeu, então ele abraçou Beam assim por um tempo.

   Pooh !

— O que, agora você se atreve a machucar meu corpo? – Kan perguntou animadamente, quando Beam esmagou no ombro forte.

— Por quê você está rindo, P'Kan? Beam está envergonhado. – disse o jovem com voz rouca.

— Huh, huh... Ok, eu não vou rir. – disse Kan, mas secretamente riu em sua garganta.

   Quem se virou para ver os dois provavelmente estavam surpresos, porque eles ficaram abraçados na água sem se mover.
   Até que algum tempo passou, Beam levantou a cabeça para olhar Kan com uma expressão envergonhada.

— Vamos brincar na água. – disse Beam, então os dois nadaram juntos por um tempo.

   Os olhos de outros turistas se voltavam para olhá-los de vez em quando.
   Algumas pessoas tentam se aproximar suavemente para brincar, mas quando eles viam os olhos ferozes de Kan tiveram que recuar.

— Eu disse para você se levantar, Beam. Suas mãos estão todas pálidas. – disse Kan, enquanto agarrava a mão da pequena figura e via que ele já estava muito pálido.

— Mas Beam ainda quer nadar. – disse Beam, tentando implorar a Kan novamente.

— Não, eu disse para você não ser teimoso comigo. O que você vai dizer quando a febre voltar? – Kan disse severamente, até que Beam se vire para cima.

— Tudo bem. – respondeu o jovem graciosamente, saindo da água com Kan.

   Eles foram direto para encontrar Miles que está esperando.

— Acho que o mar vai mudar de salgado para doce hoje. – brincou Miles, fazendo a face de Beam ficar colorida novamente.

— O que P'Miles disse? Como a água do mar pode ser doce? – Beam fingiu perguntar, escondendo seu constrangimento.