CAPÍTULO 11.

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— Beam, venha por aqui. – disse Graf, puxando o pulso de Beam para caminhar até o caminho que leva ao lago dentro do templo. — Ande devagar. – disse Graf novamente, temendo que Beam escorregasse e caísse.

— Obrigado. – Beam respondeu com um sorriso.

   Agora todos estão ocupando um espaço à beira do lago para soltar os peixes.

— Ah! – Beam chamou suavemente, ao ser atingido de lado enquanto estava de cócoras abrindo o saco do peixe.

   A pequena figura se virou para olhar e viu que era Kan sentado ao seu lado. Kan estava olhando para Beam.

— P'Kan, por favor desembale o saco para mim. – disse a garota.

   Kan teve que se virar para a mulher e ajudá-la a desembalar o saco do peixe imediatamente.
   Beam olhou com um suspiro cansado.

— O que foi Beam? – Graf perguntou.

— Nada, vamos apenas deixar o peixe ir. – Beam disse de volta, além de convidar o amigo para soltar o peixe ao mesmo tempo.

   Enquanto solta o peixe, Beam também recita um desejo em seu coração.
   Que ele não preste muita atenção às pessoas ao seu redor, ou quem faz o quê.

— Beam, vamos comer alguma coisa. – Phon entrou e puxou o braço de Beam para cima, vendo que Beam tinha acabado de soltar o peixe.

   Beam se virou para olhar Phon antes de olhar para Audi, que estava olhando para Phon com olhos terríveis.
   Phon arrastou Beam sem pedir sua opinião e andou na frente imediatamente.
   Beam se virou para olhar Graf e viu que ele estava discutindo com Joe. Mas não parecia haver muitos problemas, porque Ray estava lá.

— O que foi Phon? – Beam perguntou ao ver a expressão de Phon.

— Bem, é aquele Audi velho... ele gosta de se agarrar em mim é irritante. – disse Phon murmurando, antes de se virar para olhar atrás e ver que Audi estava o seguindo à distância. — Olhe para ele Beam, agindo como um cachorro abandonado por seu dono. Só de olhar me dá arrepios. – Phon gemeu novamente.

   Beam se virou para olhar Audi antes de sorrir. O próprio Beam olhou para ver a expressão de Phon e sabe que ele não odeia Audi, está apenas irritado.

— Phon, você não precisa se preocupar com isso. Ele vai parar de mexer com Phon em breve. – disse Beam de volta, mas em seu coração ele achava que Audi deveria estar falando sério porque ele estava muito delirante.

— Ah, vamos comer almôndegas grelhadas. – Phon arrastou Beam apressadamente para a loja de almôndegas.

   Os dois andaram para escolher sem se virar para olhar os outros.
   Beam não quer olhar para Kan e sentir mais dor.
   Quando eles escolheram o que querem comer, Beam se virou para procurar Graf.

— Onde Graf foi, Ace? – Beam perguntou, vendo o grupo de Kan indo comprar sorvete nas proximidades.

— Bem, eu vi Joe o arrastando para falar algo, só não sei sobre o que é. – Ace respondeu, antes de comprar algumas almôndegas.

   Audi veio para ficar ao lado de Phon novamente. Beam não se importava muito, porque agora seus olhos estão olhando para Kan, embora ele não queira olhar.
   Kan estava de pé com a garota, mas seus olhos também estavam olhando para Beam.
   Beam sentia seu coração palpitar toda vez que via o olhar de Kan.

— Beam, o que você comprou? – a voz de Graf soou, caminhando em direção a Beam com uma expressão irritada.

— Uh... Almôndegas. Graf, você quer comer? – Beam rapidamente desviou o olhar de Kan e imediatamente se virou para falar com Graf.

Kan & BeamOnde histórias criam vida. Descubra agora