CAPÍTULO 28.

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   Depois de saber que Beam voltou, Kan imediatamente dirigiu direto para a casa de Beam.
   As palavras de Day que foram ditas antes de Kan sair, ainda se lembra com precisão.

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— Eu sei que para você não vai ser difícil deixar o Beam saber como você se sente. Mas o que eu quero é que você prove que pode fazer seus pais aceitarem Beam. – disse Day.

— Por quê você está me ajudando? Mesmo sendo você quem tirou Beam de mim? – Kan perguntou desconfiado.

— Porque eu não quero que Beam esteja na mesma situação que eu. As coisas que você fez antes, realmente não merecem perdão. Mas se você fizer isso por amor, eu lhe darei uma chance. – disse Day novamente.

   Kan franziu a testa ligeiramente. Embora ele não soubesse em que situação Day estava, Kan entendeu que Day realmente fez isso por Beam.

— Obrigado, eu vou te mostrar que eu realmente amo o Beam e farei qualquer coisa por ele. – disse Kan em um tom sério, antes de sair correndo para encontrar Beam.

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— Venha aqui. – a mãe de Beam cumprimentou, enquanto ela saía para abrir o portão da casa para Kan.

— Beam? – Kan perguntou rapidamente.

— Está no quarto, espere um momento. – assim que a mãe de Beam disse que estava no quarto, Kan correu para entrar, mas foi interrompido quando a mãe de Beam parou ele primeiro.

— Sim? – respondeu Kan.

— Fale com seu Nong, isso é tudo o que a mãe quer. – disse a mãe de Beam.

   Kan se sentiu mais encorajado do que antes, porque a mãe de Beam está disposta em voltar a se chamar de mãe novamente.

— Sim. – respondeu Kan com seriedade, antes de correr rapidamente para dentro.

   Kan pulou os degraus da escadas e parou na frente do quarto de Beam. Kan sentiu suas mãos visivelmente tremendo, uma mão forte levantou lentamente e torceu a maçaneta. Parece que não está bloqueado.
   Kan abriu lentamente, porque ele não sabe o que o Beam está fazendo no quarto agora.
   A pequena figura dormindo na cama, fez os olhos de Kan esquentarem. Ele estava com muita saudade dessa pessoa.
   Kan fechou a porta suavemente e caminhou em direção à pequena figura.
   Kan se sentou na beirada da cama e levantou a mão para acariciar suavemente sua bochecha.

— Ugh... – a pequena figura perturbada, bufou em sua garganta, antes de abrir os olhos lentamente. — Irmão Kan!! – o jovem se assustou.

   Ele pulou de volta para a outra borda da cama que estava contra a parede do quarto.
   A sonolência desapareceu completamente, um tremor em seu peito tomou seu lugar.

— Sim, é seu Phi. – Kan respondeu.

   Beam tentou pular para fora do quarto, mas Kan agarrou sua cintura fina e o abraçou por trás primeiro.

— Irmão Kan, solte o Beam... Huk... Solte o Beam! – o jovem soluçou imediatamente.

   Quanto mais ele ficava cara a cara com a pessoa que está tentando esquecer, isso fez Beam sentir mais dor.

— Não, eu não vou deixar Beam de novo... Você pode me ouvir primeiro? – um rosto afiado contra a nuca do menino.

— Huk... Phi Kan, não faça isso... Huk... Beam não quer trair Phi Bee de novo. – o jovem soluçou se contorcendo.

Kan & BeamOnde histórias criam vida. Descubra agora