CAPÍTULO 23.

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— Quer nadar antes de voltar? – Kan perguntou, mas o jovem balançou a cabeça.

— Não, Beam quer ficar deitado abraçando P'Kan assim. – disse Beam, fazendo com que Kan soltasse um suspiro suave.

— Ok, o que você gostaria de comer à noite? Eu levo você. – Kan perguntou novamente.

   Beam olhou para Kan.

— Irmão Kan, você pode cozinhar para o Beam? Beam quer comer a comida do P'Kan. – Beam disse de volta.

   Ele pensou que queria comer a comida de Kan pela última vez, sabendo que não terá uma nova chance novamente.

— Ok, você quer algo especial? Eu vou fazer. – Kan perguntou ansiosamente.

— Depende do P'Kan. – Beam não exigiu muito.

— Então vamos sair e comprar comida fresca para cozinhar? – Kan ofereceu.

   Beam ficou em silêncio por um momento, antes de balançar a cabeça lentamente.

— Então levante e se arrume. Beam tem que me ajudar a cozinhar, ok? – Kan disse, dando a Beam um leve sorriso.

— Ok, Phi. – Beam respondeu.

   Quando Kan e Beam terminaram de se arrumar, eles foram ao mercado de produtos frescos para comprar ingredientes para cozinhar juntos à noite.
   Kan e Beam se ajudaram a escolher os ingredientes frescos, ambos sorrindo e se divertindo.
   Quando conseguiram as coisas que queriam, voltaram imediatamente para o resort.

— O que você quer que Beam faça? – perguntou o jovem.

   Kan pegou um avental e foi até Beam.

— Primeiro, você tem que colocar um avental. – disse Kan de volta, colocando o avental em Beam.

   A corda deve ser amarrada pelas costas, mas Kan escolheu ficar de frente para o menino. Em seguida, traçou os braços para amarrar a corda nas costas.
   Nessa posição é como se Kan estivesse abraçando o corpo pequeno. Beam sorriu um pouco, porque o rosto de Kan está próximo de Beam.

   Beijo...

— Taxa de prêmio pelo avental. – disse Kan depois de beijar a bochecha de Beam.

— Beam pode amarrar ele mesmo. – respondeu o jovem em um tom envergonhado.

— Huh... Beam pode ficar com o camarão? Depois pode cortar a cabeça e a ponta do feijão doce. Você fez isso? – Kan perguntou.

— Sim, Beam costumava ajudar a mamãe a cozinhar. – disse o jovem, antes de levar os camarões para sentar e descascá-los e em seguida cortando a ponta do feijão doce.

   Os dois continuaram a trabalhar juntos, provocando maliciosamente um ao outro, entre suas risadas que ecoavam de tempos em tempos.
   Mas a felicidade sempre passa tão rápido quanto Beam pensava.
   Depois de terminar o jantar, Kan e Beam tomaram banho juntos, vestiram um ao outro e foram se deitar, abraçados na cama larga novamente.

— Podemos apenas deitar e nos abraçar esta noite? – Beam perguntou em voz alta.

— Tudo bem. – respondeu Kan, porque ele podia entender os sentimentos de Beam.

— Amanhã voltamos para casa, o que vamos fazer primeiro? – Beam perguntou curiosamente.

— Eu tenho que levar Beam primeiro, então vou voltar para casa. – disse Kan.

— Depois disso? – perguntou Beam novamente.

— Vou cuidar de uma coisa. Beam ainda vai ficar sozinho, mas você não precisa se preocupar. – disse Kan de volta, deixando Beam um pouco parado.

Kan & BeamOnde histórias criam vida. Descubra agora