Capítulo 1

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Há exatos 18 anos, uma criança vinha ao mundo. Duquesa Akemi, esposa do Duque Hizashi Hyuga, dava à luz em seu castelo, uma das maiores construções do Japão. Não só ela, mas também a cunhada de seu marido, a rainha Hanna. As duas tiveram o parto no mesmo dia.

Dentro do quarto enorme, ambas dividiam da mesma dor. Fariam companhia uma para outra já que não poderiam receber acompanhantes. Hanna sentia um leve incomodo perto do que Akemi sentia, as contrações a atingindo com força enquanto para a outra era como uma de suas cólicas fortes.

— Nossa, eu não acredito que considerei ser mãe um dia. – praguejou – Hanna, pelo amor de deus me salva!

A mulher tinha um tom sarcástico nos lábios e olhava para a amiga que ao lado parecia despreocupada e rindo de sua situação. Ela estava fazendo força para que expulsasse logo essa criança de si.

- Vamos lá, Vossa Alteza Akemi! Você consegue! Mais força! – disse a parteira. Akemi se esforçou mais.

- Eu lhe avisei criatura! Sempre teve dores fortes em seu período. Mas veja pelo lado bom, sua criança resolveu nascer junto com a minha.– disse Hanna rindo enquanto observava os movimentos da médica por cima do tecido que a impedia de ver o que acontecia consigo mesma da cintura para baixo.

- Já disse que te odeio hoje? – foi sarcástica. – AHHHH!!!

- Eu também te amo! – sorriu em resposta. — ai!!!

- Estamos quase lá Vossa Majestade. Já estamos chegando ao seu bebê. Força!!! – disse a parteira e logo pode ver a cabeça da criança. Hanna sorriu em resposta, e se esforçou mais... Super ansiosa para ver seu pacotinho tão esperado.

- Vossa Alteza, não pare! Continue! Seu bebê está vindo! – Disse a médica apoiando a mão para receber a cabeça do bebê. – Vamos!

Em resposta, Akemi reuniu o restante da força que tinha e urrou expulsando de vez a pequena criança.
Assim como Hanna.

Com os bebês já em mãos, um som nada positivo foi ouvido pelas médicas, um silêncio completo de Hanna e de Akemi, mostrando que já não estavam entre elas. O sangue se espalhou mostrando que uma hemorragia foi a causa da morte. E tudo o que se ouvia eram o choro dos recém-nascidos.

As duas médicas tentaram conter o sangramento e reanima-las com algumas ervas, mas sem sucesso. Por fim, deram-nas por mortas.

Embalaram e limparam os dois recém-nascidos. Um menino, e uma menina. Ambos nascidos no dia 27 de dezembro. As médicas cobriram corpo morto de Hanna e o de Akemi alinhando suas pernas. Chamou um dos guardas e pediu que informassem seu senhor. Em contrapartida, as crianças foram levadas para o quarto que fora preparada para ambas.

[...]

— Vossa Majestade... meu senhor... a parteira Yumi mandou avisar-lhe que... — Kiba, o guarda, hesitou por medo do Hyuga.

— Ora diga logo maldito! — gritou Hiashi.

— Vossa Majestade e Vossa Alteza não resistiram. Sangraram até a morte. — disse frio.

Ao ouvir isso, Hizashi, marido de Akemi sentou-se atônito, perdido. Em silêncio.
Mas Hiashi, marido de Hanna, urrou em resposta e levantou com agressividade a mesa que tinha a sua frente.

- Onde está meu filho? Quero vê-lo e quero ver minha mulher! – urrou.

- Pode vir senhor. – disse temendo a própria vida. – E o senhor?

Hizashi não respondeu, apenas desviou o olhar indicando que não o queria.

Hiashi foi levado até o quarto onde encontrou duas criaturas minúsculas. Ao notar que um deles era uma menina ficou confuso, já que os exames com ervas feitos durante a gestação de sua mulher e de sua cunhada indicaram que ambas teriam meninos.

Se perguntou se era alguma brincadeira de mal gosto. Mas era impossível. Tanto a menina quanto o menino eram exatamente iguais, assim como ele e seu irmão eram, e se não estivesse usando uma manta rosa, não notaria que era uma menina.

E então, em lagrimas lembrou-se que sua esposa queria uma menina... Mas...

Hiashi secou os olhos e buscou pelo pulso das crianças onde fora indicado o nome da mãe e viu que sua mulher havia dado a luz a menina.

NÃO. Não poderia ter uma filha! E o nome de sua familia?

Seu pai, era o rei rico e poderoso de Konoha, e por tradição, o primogênito homem levaria o titulo após sua morte. Hiashi era o mais velho, e portanto, se tornou o Rei atual. Mas, seu pai deixou declarado que o herdeiro seria o primeiro a casar-se e gerar um filho homem. Como haviam visto que ambos teriam meninos, o Reinado permaneceria com dele. Porém com uma menina, Hiashi não ficaria com nada.

Então, em um impulso, o homem trocou as pulseiras, agradecendo a Deus por seu irmão não ter vindo junto.

[...]

Com tudo isso, Hiashi se tornou o Rei definitivo de Konoha. Enquanto seu irmão se tornou duque. E após 3 anos do ocorrido, sentia que seu irmão gêmeo não o queria por perto com sua filha, pois sempre que a via a destratava. Então, Hizashi deixou Konoha e foi tentar se restabelecer no pais da areia.

Hinata, a suposta filha de Hizashi, vivia bem com seu pai, mas isso logo mudou. No seu aniversario de 9 anos, seu pai a chamou de canto e contou-lhe algo que certamente mudou sua vida.

— meu amor, o papai encontrou uma mamãe para você. — disse carinhoso, levando-a até a mulher de cabelos longos e brancos que sorria. — Kaguya, essa é minha querida filha.

Hinata sorriu timida. Achou aquela mulher tão bonita que ao olhar se sentia intimidada.

— O-olá. — respondeu e correu para traz do pai. A moça sorriu em resposta.

— olá pequena lady... é um prazer conhece-la. Olhe... — a mulher chamou alguém. — Shion, querida, venha...

Uma menina com seu mesmo tamanho chegou até elas. Kaguya ajoelhou-se para ficar a altura das duas.

— Olá! — disse a menina loira.

— Vocês serão super amigas!! — disse sorridente.

Após esse dia, dois anos depois o pai de Hinata casou-se com Kaguya. ela nunca fora ruim de fato para Hinata, mas também não era boa. Com o passar do tempo, as coisas foram mudando... Hizashi passava menos tempo em casa devido ao crescimento de suas responsabilidade com o rei Gaara, Kagyua e Shion se dedicavam a sua beleza e compras e nada mais. E Hinata, por sua vez, estudava para um dia se tornar a melhor duquesa que poderia ser.

Aos 15 anos de idade de Hinata, a familia recebeu a noticia de que seu pai havia sido atacado por um invasor.  Morto em segundos após o baque de uma espada. A menina sofria a cada dia enquanto a madrasta e sua filha gastavam o patrimônio que restou de seu pai. Toda riqueza acumulada se foi em 2 anos e meio graças aos gastos incontroláveis das duas outras moradoras.

Pra Hinata não importava. Sabia que seu pai deixara para ela a quantia necessária para que pudesse viver sua vida. Porém, grande foi a surpresa de Hinata que como não se casou aos 16 anos essa quantia foi usada para pagar pela divida acumulada da madrasta nos 3 anos que sucederam o falecimento de seu pai.

Desolada foi até a madrastra, culpa-la por mais uma perda de sua vida. Mas, para sua infelicidade, esta também a esperava. Hinata foi vendida para mafiosos que leiloavam mulheres.


NOTAS DA AUTORA:

Olá queridos leitores, venho sentindo tanta a falta de seus comentários... Sempre que puderem, comentem  pois me sinto mais abraçada por vocês. ❤️

Agora a pergunta de milhões...
O QUE ESTÃO ACHANDO??💜

Eu tenho lido tantas fanfics Naruhina que estou me sentindo super inspirada para fazer dessa, uma grande história!! E como todos sabemos, grandes historias vem acompanhadas de grandes tristezas e tragédias!! Então preparem o coração!!❤️

Não esqueça do VOTO⭐️
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