Frágil

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Editando pelo celular


Só porque eu amo alimentá-las de capítulos

♥️

Boa leitura

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- Luiza Reis... - o homem muito bem-apessoado disse sorrindo - Boa noite!

- O que faz aqui? - Luiza não ficou nem um pouco feliz com aquela visita.

Cauã arqueou uma sobrancelha mirando a morena com bom humor.

- Eu poderia conversar com você por um instante? Se não for incômodo...

- Você vai me desculpar, mas é um incômodo sim. - disse irritada - Acabei de chegar do trabalho e estou muito cansada para receber visitas. Aliás, como encontrou a minha casa? Como sabe onde eu moro?

- Eu poderia lhe responder todas essas perguntas e outras mais que imagino que tenha a me fazer se pudesse, por favor, me deixar entrar.

A morena suspirou impaciente.

- Ok. - disse estendendo a mão para lhe dar passagem.

Sentados no sofá da sala, Luiza fitava o homem com olhar acusador, esperando uma explicação plausível para aquela visita inesperada.

- Bom, imagino que esteja se perguntando o porquê da minha visita.

- Primeiro eu quero saber como foi que encontrou a minha casa.

- Digamos que não é difícil descobrir. Você trabalha para uma amiga minha, o Igor é um velho conhecido. Saber a rotina da casa dos Buiar não é um problema para mim. Eu só precisei seguir o motorista. Durante o dia ele serve a casa, mas o seu primeiro e último trabalho do dia é servir você.

- Claro que por ordens da Valentina . Imagino que se sinta privilegiada por isso, Senhorita Reis. - a morena o encarou com irritação.

- Não é fácil conquistar a atenção especial de uma mulher como ela.

- Creio que não esteja aqui para falar de como a Valentina trata os seus funcionários, Senhor Cauã. E eu já estou cheia de ouvir isso por hoje!

- Acredite, minha cara, você é muito mais que uma simples funcionária para a Valentina . - sorriu maldoso.

- Mas de fato não estou aqui para falar da vida amorosa da minha amiga.

Luiza o fitou com indignação.

- Estou aqui para falar da minha vida amorosa. - completou.

- Se procura o Daniel veio ao lugar errado. E se está pensando que irei mover um dedo sequer para ajudá-lo a falar com ele, está duplamente enganado.

- Vejo que já sabe que não nos falamos desde o ocorrido na festa. Imagino que saiba de tudo com detalhes. Ele me falou muito de você e se não me engano é mais que uma amiga para o Daniel.

- Sim, o Daniel é como um irmão para mim e como tal eu quero a felicidade dele, coisa que ao seu lado acho difícil ele ter.

O homem de olhos castanhos sorriu fraco.

- É claro que você deve me achar um cafajeste, no seu lugar eu também concordaria. Mas acredite, eu tenho meus motivos para querer manter a discrição.

- Manter discrição é muito diferente de desprezar e tratar com indiferença, Cauã!

- Sim, concordo. Confesso que me desesperei de certa forma ao vê-lo ali naquela festa. Não imaginei que ele estaria lá naquela noite.

My Boss - VALUOnde histórias criam vida. Descubra agora