— Ei amor. Por que você está chorando? - olho para o lado e vejo Sina enrolada em uma toalha.
Levantei rápido e abracei ela com toda a força que eu tinha. Chorei mais do que já estava chorando se nem saber que estava chorando.
Meu deus, como eu amava aquela mulher, eu tinha tanta sorte dela ter acordado.
Como eu tinha sorte de ter ela ao meu lado.
— Eu te amo, princesa. Muito, pra sempre. - disse com a voz embargada de chorar.
— Eu também te amo, meu amor. Pra sempre. - ela dizia enquanto fazia carinho nas minhas costas.
Quando eu consegui parar de chorar, me distanciei dela e a olhei nos olhos.
Aquela olhos verdes, cor de esmeralda, que me deixava louco e que eu estava com uma saudade do caralho. Ela me fascina.
Segurei o rosto dela e a enchi de beijos enquanto ela gargalhava na situação ou por estar fazendo cóssegas. Ou os dois.
— Amor. - gargalhou e eu dei outro beijo. — Para. — Gargalhou novamente e eu dei outro beijo. — Eu estou ficando sem ar!!! — ela gargalhou outra vez e eu dei um selinho longo e estralado na boca dela.
— EU TE AMO!!! - E novamente ela gargalhou, só que dessa vez bem alto.
— Noah!
— Precisamos nós casar!
— O que? - ela arregalou os olhos.
— Nós vamos nos casar.
— Noah, mas eu nem disse sim!
— Mas eu não te perguntei nada e não tô nem aí se você não quiser casar comigo, nós vamos nos casar SIM! - disse com um sorriso no rosto.
— Do nada assim? - perguntou ainda sem entender.
— Do nada! Não posso ficar mais nenhum minuto sem você, quero passar o resto da vida ao seu lado. E se você não quiser, eu não tô em aí, você vai ficar ao meu lado de qualquer forma.
— Isso tá virando um relacionamento tóxico e possessivo, não acha?
— Não ligo. Você vai casar comigo, nem que seja por pura espontânea pressão! - ri e ela riu comigo.
— Tudo bem, eu me caso com você. Afinal, eu não queria passar o resto dessa vida sem você ao meu lado. Eu não poderia. - me deu um selinho.
— Eu nunca fui tão feliz na minha vida, Sina. Você trouxe luz para os meus dias. - uma lágrima feliz caiu do meus olhos.
— Eu te amo, Urrea.
— Eu te amo mais, futura Urrea! - de um selinho demorado.
Ela saiu dos meus braços e trocou de roupa. Enquanto isso, fui para o banheiro e tomei o meu banho. Eu precisava daquilo.
Quando sai, escutei um choro baixinho e pequenas fungadas. Olhei para o lado e Sina estava se afogando de tanto chorar. Nas mãos dela estava o álbum que eu fiz.
— Acho que você achou o álbum... - sorri fraco.
— Sim.
Me sentei ao lado dela, ela olhava com atenção cada página, dedilhava cada decoração que eu fiz e cada flor seca que eu colei.
— Eu não sabia que você tinha passado por tudo isso. Me desculpa, eu não queria que isso acontecesse. - ela me abraçou e continuou chorando.
— Ei, relaxa. Não foi culpa de ninguém, tinha que acontecer, era necessário.
— Sério, eu te amo demais. Cada página, cada semana... Não quero imaginar pelo o que você passou. - disse negando com a cabeça.
— Já acabou, você está aqui comigo. Pra sempre e depois, até que nossas vidas se acabem e não possamos reencarnar mais. - ela riu.
— Pra sempre nós.
— Pra sempre.
Eu nunca mais iria sair do lado dela.
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