Já era tarde e eu havia acabado de ler um livro no qual eu havia trago.
Depois qu Sina entrou em coma, comecei a ler os livros dela, na intenção de me fazer ficar mais perto dela. E bom, funcionou, me sinto bem lendo seus livros, consigo imaginar como ela se sentiu lendo-os.
A noite fria de sexta-feira chega e com ela a solidão. Por mais cercado de pessoas que eu esteja, eu estava sozinho. Sina era quem me fazia sorrir, era ela que me fazia companhia e não me deixava só.
Tão perto dela, mas tão distante.
- Hey, Sina. - digo pegando na mão dela. - Sinto falta das nossas saidinhas nas sextas a noites, nas nossas fugas noturnas quando estávamos com o grupo e queríamos sair a sós. Era engraçado e louco, tem lugares que ninguém nem imagina que nós fomos, afinal, nem fazem ideia que saímos. - rio.
- Eu amava sair com voce, nós riamos o tempo todo. Também gostava quando saíamos com nossos amigos de Orange ou Karlsruhe, e até mesmo com o pessoal do grupo, era sempre uma festa, cada um com sua vibe diferente.
- Você sempre gostou de sair para dançar, ir em baladas ou qualquer festival que continha música boa. Sinto falta de sentir seus braços passarem pelos meus ombros e sua mão fazer carinho em minha nuca. Sinto falta de agarrar sua cintura trazendo-a para mais perto e cheirando seu pescoço, sentido seu perfume doce. Sinto falta de balançar nossos corpos no ritmo da dança e fingir que só existia nos dois no mundo.
- Ou até mesmo dançar uma música animada e fingirmos que não somos dançarinos e dançar de qualquer jeito.
Era bom se sentir livre com você.
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