Sonho

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contem conteúdo de sexo q nem no outro, nao avisei la mas avisei nesse aki

Chico

Dias se passaram e por mais que eu tentasse interagir com Benício, eu não conseguia. Eu simplesmente não me sentia bem fazendo aquilo. Meu omega resmungava e choramingava toda vez que eu o via e não podia demonstrar nenhum sentimento a mais pelo que tínhamos feito. Desde então, decidi me afastar, exatamente o contrário do que falei que faria. Mas aquilo era só fachada, porque a noite, ele era a única coisa que eu pensava. Quando eu encostava minha cabeça no travesseiro, Benício vinha a minha mente e não saia mais. Ele não estava no quarto. Decidiu que dormiria na sala e meus pais aceitaram com certa relutância. Benício inventou que eu não estava muito confortável em dividir o quarto com ele porque eu havia crescido e meus pais acataram a resposta. A realidade é que eu acho que ele não queria estar aqui dentro porque lembrava do ocorrido tanto quanto eu, e dividir o quarto comigo no clima péssimo em que estávamos não era uma alternativa muito boa. Acho que até eu estava precisando sair um pouco daqui. Também passei a dormir mal desde que transamos. No meio da noite, eu acordava ofegante e suado de mais um sonho erótico onde Benício era o protagonista. Eu já estava meio acostumado com isso desde que entrei na puberdade, mas era diferente agora que eu havia concretizado metade daquelas coisas. Levantava e ia para a cozinha beber água ou comer alguma coisa, mas eu conseguia ver o Bê dormindo na sala. Esparramado num colchão jogado de qualquer jeito no tapete do cômodo. Os cabelos longos bagunçados e eu quase não conseguia ver o seu rosto. Meu coração se aquecia, então eu voltava para o quarto. Aquilo era o suficiente, e mesmo que eu não demonstrasse, eu estava sentindo sua falta. Tinha que ter um jeito da nossa relação voltar a ficar boa, e eu não sabia como. Mas numa noite, voltamos a nos falar de uma maneira inusitada e que eu não queria que tivesse acontecido. Não queria porque piorou a situação em que estávamos anteriormente, mesmo que nós tivesse deixado confortáveis de novo para nos falarmos.
Antes do ocorrido, tínhamos jantado e minha mãe decidiu juntar toda a família para assistir uma novela. Acho que ia acontecer alguma coisa muito importante que ela queria que nos vissemos, entretanto, minha atenção foi toda desviada quando percebi que Benício estava sentado ao meu lado, e não tinha mais lugar na sala. Mamãe, Ana e Maria estavam sentadas em um sofá, papai em sua poltrona e Iara e Iracema sentadas no chão. Até a garota tirou a cara dos cadernos e livros e foi aproveitar a novela. Eu e o alfa estávamos num móvel pequeno e quando eu fiquei desconfortável, coloquei minha perna em cima da sua. Depois de um tempo vendo o capítulo, Iara pegou umas cobertas para nos cobrimos. O dia não estava tão frio, mas também não estava muito calor e a manta era confortável então eu aceitei de bom grado. As coisas começaram a desandar quando eu senti o cheiro de bambu um pouco melancólico. Ele parecia estar com saudades e eu me senti um pouco triste por aquilo. Suas mãos se posicionaram em meu joelho, e começaram a fazer um leve carinho. No começo, pensei em recusar a carícia, mas meu ômega interior quase gritou e eu decidi deixar, já que aquilo estava fazendo bem para ele. Entretanto, as coisas começaram a desandar quando ele começou a subir seus dedos. Do joelho, subiram para a coxa e daí para frente, foi só para trás. Fiquei estático, apenas observando a televisão e sentindo o dedilhar sobre minha pele quente. Precisei controlar meu cheiro, apesar de sentir o bambu inebriante em minhas narinas. Mordi o lábio inferior quando a mão parou na minha virilha, e depois de um tempo ali, percebi que a novela já havia acabado, então eu finalmente poderia sair daquela situação. Não estava desconfortável, mas não era certo. Benício estava se perdendo no personagem e ainda era um cínico. Toda vez que eu o olhava, ele se fingia de tonto, como se não estivesse fazendo nada demais. Meu coração se apertava enquanto eu levantava do sofá, alertando todo mundo na sala. Eles foram para seus respectivos quartos, enquanto eu também fiz o mesmo. Toda vez que Benício colocava aos mãos em mim, eu sentia como se estivesse sendo usado feito um brinquedinho. Geralmente eu não me sinto mal por isso, mas era que eu gostava dele, então é meio chato que isso aconteça. O homem não veio atrás de mim como eu achei que viesse e eu troquei de roupa para me preparar para dormir, no entanto, só foi mais uma madrugada em que eu acordei de um sonho sexual.
Como sempre, eu estava suado e meu cabelo colando em minha testa incomodava. Minhas pernas arqueadas denunciavam que eu estava fazendo a mesma coisa que eu fazia no sonho na vida real e isso me deixou um pouco envergonhado. A lubrificação escorria de dentro de minha entrada e molhava o baby doll que eu vestia. Olhei para a porta e vi que ela estava entreaberta. Me sentei na cama, sentindo um calor tomar conta de todo meu corpo. A ereção proveniente dos pensamentos sórdidos com Benício ainda estava presente, e diferente das noites passadas, ela não havia se aliviado depois de eu ter acordado.
Argh, aquilo era uma droga. Então significava que eu tinha que bater uma punheta? Não que isso fosse um problema, mas bater uma pra uma pessoa que está na sua casa te visitando é um pouco incomum e pensar nisso fez minhas bochechas esquentarem. Fiquei um tempo ponderando o que eu devia fazer. Meu coração batia forte dentro do peito e minha respiração estava ofegante. Meu ômega interior implorava pra eu dar um jeito naquilo, mas ele pedia pra que Benício me fodesse até que eu não aguentar mais, e pensar nele, não adiantava em nada. Peguei um travesseiro e sufoquei um grito. O incômodo no meio das minhas pernas não parava e eu me recusei a me tocar, então decidi tomar um banho. Literalmente jogar um balde de água fria provavelmente ia resolver.
Me levantei, pegando um pijama limpo e uma toalha e sai do quarto. Era o meio da madrugada, estava tudo escuro e eu só acendi a luz do banheiro. Fui até o cômodo e adentrei, me apressando em tirar a roupa e entrar no chuveiro. Senti um choque quando a água fria entrou em contato com o meu corpo fervente. Soltei um gemido de satisfação e comecei a esfregar o sabonete em meu corpo, e isso não ajudou em nada a minha situação. O bico dos meus peitos estavam enrijecidos por conta da temperatura e o caminho de meus dedos pela pele causava um formigamento gostoso. Gemi novamente, sentindo a lubrificação escorrer e se misturar com a água. Não resisto e levo uma mão até meu pênis, começando a acaricia-lo.
Começo a fazer um vai e vem, aumentando a velocidade gradativamente. Fecho os olhos e imagino Benício ali comigo, sua mão pegando em meu pau que nem na última vez em que estivemos juntos. Acaricio a glande e sinto o pre-gozo derramando. Uso a outra mão para acariciar meus peitos, apertando-os levemente e começo a aumentar os gemidos, me perdendo no prazer e na imaginação. Murmuro o nome de Benício, o chamando para estar ali comigo. Sei que não vai ouvir, afinal está dormindo, mas meu ômega interno se sente mais tranquilo quando eu faço isso.
Minhas pernas fraquejam e depois de algum tempo eu sinto que estou vindo, solto um gemido um  pouco mais alto e encosto na parede, abrindo as pernas e me preparando para me tocar por dentro. Vou subindo por minha coxa até forçar um dedo em minha entrada. Ele entra e depois que o incomodo passa, eu começo a entrar e sair com ele de mim. Diminuo os movimentos da punheta e passo a focar mais em meus dedos, não demorando muito para enfiar mais um. Os movimentos se transformam em movimentos de tesoura, como se eu estivesse me alargando para nada. Meus dedos estavam encharcados, e a água caia já não mais sobre meu corpo. Enfiando rapidamente, não demorei muito para encontrar minha próstata e ao tocar lá, minhas pernas fraquejaram e minhas costas arquearam. Soltei um gemido alto e não demorou muito para que eu me desfizesse em minha barriga. Abri os olhos ofegante, olhando por cima dos ombros e ao fazer isso, tomei um susto.

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