Confesso que fiquei surpreso com a decisão da Sina em querer adotar um bebê, mas isso me deixou muito feliz. Muito mesmo!
Sempre tínhamos o desejo de adotar, mas ela queria conseguir gerar um bebê. E eu também queria que ela gerasse um!
Mas nossa decisão de adotar uma criança, jamais vai apagar de nossas vidas e corações, nosso Gael. Aquele pequeno anjinho que em pouco tempo conosco, nos fez conhecer o amor mais lindo do mundo.
Hoje é domingo, e Sina quis preparar um almoço para contar a nossa família e amigos nossa decisão.
-Amor, abre a porta por favor! -me pede enquanto termina de pôr a mesa com Heyoon.
Abro a porta e Sabi, Pepe e Luca tomam minha visão.
-Eai cara! -Demos um toque e em seguida um abraço.
-Oi Noah. -Sabi me cumprimenta com Luca no seu colo falando alguma coisa que somente ele entende.
-Oi Sabi. Oi meninão, como você ta? -Brinco com Luca. - a Sina está la na cozinha com Heyoon e Savannah.
-Estou indo lá. Meu bem, segure o Luca por favor? -Ela entrega o filho a pepe enquanto tira da bolsa dele uma mamadeira de leite.
Sabina seguiu até a cozinha e eu, pepe e Luca fomos para a varanda. Onde estava meu pai e Josh!
Josh nos contou que ele e Sav estão com planos de voltarem para Califórnia, o que me deixou muito feliz. Josh sempre foi meu melhor amigo, sempre contávamos tudo um ao outro, agora não era diferente. Só que conversávamos com menos frequência.
Depois de colocar toda a conversa em dia, Sina aparece e se encosta na porta de vidro que dá acesso a varanda.
-O almoço já está pronto. Pepe, sabi pediu para você levar Luca para dar a mamadeira.
-Vamo lá garotão. -Pepe fala com o filho enquanto o ajeita nos braços, sai seguido por meu pai e Josh.
Sina se aproxima de mim passando os braços por meu pescoço enquanto eu levo minhas mãos até sua cintura.
-Esta pronta para isso? -lhe pergunto baixinho.
-Sim. Eu preciso... Não, eu quero fazer isso! Como você se sente? -ergue a cabeça e fixa o olhar em mim.
-Bem, estou feliz por estarmos dando esse passo.
-Eu também meu amor! -Ela acaricia meu rosto e me puxa para um beijo. Simples e suave, mas ainda sim, o melhor beijo que eu já provei.
-Vem, eu quero contar logo para eles.
Segurou minha mão e me puxou até a sala de jantar do nosso apartamento, onde nossos pais e amigos estavam reunidos nos esperando.
-Liin, pensei que você não fosse vim! -Sina me solta e vai em direção a minha irmã.
-E perder a surpresa que vocês têm? Claro que não! Senti sua falta Sininho.
Fala ainda abraçada a minha esposa. Eu amo a amizade da Sina com minha irmã, elas se deram muito bem logo de primeira.
-Senti sua falta também mané. -Solta Sina e vem até a mim, que a abraço e bagunço um pouco seus cabelos.
-Certo, certo, parem com essa meladeira de abraços e beijos, e deixem a Sina contar logo o que tem para contar se não minha ansiedade me mata agora mesmo.
-Heyoon! -Escuto minha sogra chamar a atenção da filha e rio dela lhe mostrando a língua.
-Noah! -Escuto Sina me repreender.
-Desculpa amor.
-Falem logo, não aguento mais esperar. -Minha mãe reclama impaciente enquanto coloca uma tomate cortada na boca.
-Já vamos falar seus impacientes. -Falo e abraço Sina por trás apoiando meu queixo no topo de sua cabeça.
-Bom, a perda do nosso Gael nos afetou muito e isso não é novidade para ninguém. Eu e Noah passamos por coisas que somente nós sabemos, ele passou por coisas que só ele sabe...
Percebi que ela estava querendo se culpar novamente. Apertei um pouco sua cintura na intenção de repreendê-la, Sina não teve culpa de nada. Ela sofreu tanto quanto eu.
-Nos momentos mais difíceis para mim, Noah sempre esteve alí, ao meu lado. Mesmo quando ele estava querendo desistir ele criou forças e lutou. Mesmo que nos tenha sido tirado a maior dádiva desse mundo, nós dois decidimos que depois de tanto sofrimento, nossa casa precisa de um pouco de luz, amor e alegria. Por isso decidimos adotar um bebê.
Certo. Por um minuto ouve aquele silêncio ensurdecedor, meus pais, a mãe e a irmã de Sina, os nossos amigos, pareciam congelados no tempo.
Mas quando dei conta, todos já estavam com lágrimas nos olhos e nos abraçando.
-Não sabe o quanto estou feliz e orgulhosa de vocês dois. -Minha mãe diz enquanto acaricia meu rosto e o de Sina. - Essa criança será abençoada por ter pais como vocês.
-Agradecemos por tudo Wendy, temos certeza de que ela será!
-Obrigada mãe, nós amamos você.
Sina se distanciou um pouco de nós dois e foi até a mãe e a irmã. A forma com que elas conversavam e se abraçavam deixou meu coração tranquilo. Tranquilo por saber que se algum dia eu falhar com ela, ela terá duas mulheres incrivelmente fortes para lhe dar todo o apoio, não que esteja nos meus planos falhar com minha esposa, mas somos humanos e estamos sujeitos a errar.
Depois de todo o almoço e todas as felicitações, todos foram embora e ficou apenas Sina e eu.
-Vem aqui meu bem! -a puxo pela mão e faço ela sentar em meu colo. Sina passa a mão por meu pescoço e a outra para em meu rosto.
-Eu te amo! -Sussurra próximo aos meus lábios.
-Eu também te amo!
Colo meus lábios aos dela em um beijo urgente e desejoso. Sina se ajeita em meu colo com uma perna de cada lado, uma das minhas mãos vai para sua nuca, a trazendo mais perto de mim enquanto a outra deslizou para sua bunda.
Sina se movimenta em meu colo e sinto meu membro se enrijecer, levanto seu vestido até a cintura deixando sua bunda livre para mim.
Minhas mãos apertam com uma certa força, Sina geme em meus lábios...
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