Uma Nova Família

10 - O Amparo (+18)

Vegas

Cheguei em casa e passei no quarto de Venice, ela estava dormindo, mas Pete não estava lá. Entrei em nosso quarto, mas também estava vazio, encontrei Pete dentro da banheira, seu olhar estava perdido, ele parecia apático e com semblante triste. Chamei seu nome, mas ele não respondeu e tão pouco se mexeu, continuou encostado na parede de um dos lados da banheira.

Tirei minha roupa e entrei na banheira, sentei de frente para Pete. Ele piscou e olhou para meu rosto, notou minha presença pela primeira vez, como se tivesse acordado de um transe.

- Vegas... - Falou meu nome em voz baixa.

Inclinei meu corpo e acariciei seu rosto, o que fez ele se inclinar ao meu toque. Desci minha mão até seu peito esquerdo e sorri para ele.

- Vai ficar tudo bem. - Tentei acalma-lo.

Com olhar tristonho, Pete segurou e beijou as costas da minha mão, depois colocou ela próxima a seu rosto.

- Me possua. - Pediu. Eu sabia o que ele queria, mas permaneci parado olhando para ele. Pete segurou meu rosto e beijou meus lábios. - Por favor, preciso de você em mim! - Ele insistiu, como se dependesse daquilo.

Segurei suas pernas e coloquei elas na parede da banheira com um pouco de agressividade. Pete se apoiou e comecei passando meu nariz pela parte do corpo dele que estava fora da água. Subi até seu rosto e segurei seu cabelo com força, nos beijamos com desejo, sua língua inquieta na minha boca.

Pete apertou minha pele e puxou meu corpo para junto do seu, me certifiquei de deixar marcas por seu corpo enquanto meu membro penetrava seu orifício. Ele gemeu de prazer e me pediu para colocar mais força e velocidade nos movimentos. Chegamos ao ápice quase ao mesmo tempo.

Assim que acabamos o ato, Pete me empurrou, saiu da banheira, vestiu um roupão e foi para o outro cômodo. Fiz o mesmo e o segui.

- Espero que você não me decepcione, Vegas. - Ele me falou com firmeza.

- Eu...

- Acha que não sei o que foi dito na reunião sobre o futuro da minha filha? A reunião que não fui convidado? - Pete foi duro. - Vocês se consideram família, mas não pensaram em mim!! 

- Claro que pensei!! - Falei em voz alta. Como ele pode achar que não é importante para mim? - Não quis que você fosse porque sei o quanto isso está te afetando!! E você não iria sair de casa com ela!!

- Você é egoísta, Vegas!!  Me tomou na banheira para satisfazer seu prazer!! Agora você está FUGINDO!! Assuma!! - Pete gritou comigo, ele estava muito nervoso. - ASSUMA que quer se livrar dela como no hospital!! 

- Pete, por favor... - Tentei me aproximar, mas ele me empurrou com agressividade. Em seguida Pete abriu o guarda roupa e tirou algumas roupas de dentro. - O que você está fazendo?

- Vou embora com a MINHA FILHA!!

- NÃO!! - Gritei, não podia deixar ele ir. O envolvi em um abraço e o segurei com força, mas Pete começou a me bater. - Fique calmo. 

Consegui contê-lo algemando sua mão direita na cama. Pete começou a se debater e depois de um tempo escorregou até o chão enquanto eu ainda o mantinha em meu abraço. Ficamos incontáveis minutos nessa posição, senti sua respiração se acalmando, mas as lagrimas não paravam de cair.

- Se você for embora com a nossa filha, aquela vadia vai te acusar de sequestro de incapaz e nós vamos perder Venice. - Falei ao limpar suas lágrimas e encostar minha cabeça na dele. 

- Isso é tudo culpa sua! - Ele falou entre soluços e me xingou.

- Shiuuu!! Não fala nada. Vai ficar tudo bem!! Vai ficar tudo bem!! - Falei calmamente e abracei Pete enquanto o ninava. - Tudo vai ficar bem!!