HISTORIA DE UMA LAGARTA

O desespero

              Hoje eu tive mais uma crise de choro e como de esperado por causa dos dias das mães, quando você resolve bater de frente com a realidade com toda certeza alguma parte sua ira quebrar!

            Aconteceu isso comigo praticamente nesse momento e para aliviar minha mente resolvi contar a vocês como estou me sentindo a respeito de muita coisa , como esse é meu primeiro livro fiquei bastante empolgada quando comecei a escreve lo pois não quero só mudar minha vida mas sim quero fazer algo bom para alguém que esteja se sentindo como eu , com uma vontade simplesmente de sumir por um momento e só aparecer quando a maré baixar.

           Ai que ta, a maré nunca permanece baixa e quantas vezes seria necessário sumir para esperar esse mar da vida se acalmar?

              Nós infelizmente temos que aceitar pelo o que está por vir pois com certeza foi consequência de algum ato nosso e isso pesa , pesa mais que uma tonelada mesmo sendo invisível o amanhã existe e um dia ele será visível e vivenciado o qual não controlamos mas podemos fazer ser melhor fazendo boas escolhas no presente e pensando que é a lei de ação e reação que rege nosso destino. Eu estou triste por vários motivos e o principal é o de estar aqui , estou pensando na minha filha e na falta que estou fazendo a ela e principalmente que um dia ela vai crescer e consegui perceber mais as coisas e isso me da medo pois não sei como vou estar daqui um ano ou dois como diz o titulo o desespero bateu!

          O qual eu estava conseguindo guardar dentro de uma caixa mais hoje a tampa se rompeu e esta me fazendo pensar que tipo de mãe eu serei. Agora a pouco depois de falar ao telefone com minha mãe surgiu esse sentimento não consegui me conter mas assim que comecei a chorar fui para um cantinho escondido o qual eu consegui colocar para fora esse sofrimento mas como é de se esperar sempre aparece alguém o monumento , o qual perguntou se poderia me ajudar, naquele momento ninguém me ajudaria pois eu estava caindo no abismo do medo ,nunca me senti tão perdida e tão sem foco como hoje tento me convencer que irei conseguir enfrentar o que vem para mim e de cabeça erguida passar pelas pessoas que duvidam da minha capacidade mas as coisas ficam meio complicadas quando você não tem noção de sua capacidade e se sente fraco , frágil como uma taça de cristal.

              Escrever não substitui minha terapia mas me ajuda e se tornou mais uma ferramenta para eu desviar minha mente e conseguir engana la para não surtar , muitas pessoas me falam que eu deveria escrever um livro de ficção para fazer minha mente viajar mas eu quero me firmar inclusive eu amo abraçar pois transmite a ideia de firmeza e que produz bons frutos.

              Eu quero ser uma ''arvore'' inclusive tenho varias pinturas de arvores no meu quarto que eu fiz porem todas diferente mas tem uma em especial que pintei em terapia cuja era fazer um auto retrato e eu desenhei uma arvore não uma arvore comum mais uma arvore dividida , um lado seco e sem produzir frutos com frutos caídos no chão e pequenos brotos embaixo e outro lado bem vistoso cheio de frutos e folhas verdes e essa arvore tem raízes , raízes que significam a minha vontade de me firmar em um lugar e produzir coisas boas ,as arvores também são antenas que ligam a terra ao céu.que loucura não é meus leitores ? ao mesmo tempo que quero me tornar uma borboleta também quero ser uma arvore ?novamente temos extremos, algo que esta firmado a algum lugar e algo que é livre e não se prende.