rotulo ou diagnostico ?

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Sinceramente não sei dizer a você o diferencia um do outro só sei que nós boder temos sintomas , os quais aparecem e você nem perceba que é um problema psiquiátrico e não vêm que por traz de um todo existe algo além que uma coisa você ver a doença outra é você ver a pessoa que possui essa doença eu penso que seja essa diferença entre rotulo e diagnóstico , o fato de ter um diagnostico psiquiátrico não significa que sou a doença e que sou boder e ponto final mas sim que eu tenho uma doença convivo com ela mas sei que não sou a doença sei que ela é apenas um detalhe sobre mim! Devido minha preocupação com pessoas que possuem a mesma dificuldade pois demorei muito para descobrir que tinha um problema vou colocar aqui o que eu sinto e o que considero sintomas para que você seja uma boder:

O borderline vive nos extremos.

Ou gosta ou detesta.

Ou é 8 ou 80.

A moderação passa longe do cotidiano do border.


O humor oscila temerosa e drasticamente.

Em um minuto está feliz e no minuto seguinte mortalmente triste.

Sendo que muitas vezes, sem um motivo aparente.

Suas emoções são como uma roleta russa.


T em dificuldades em enxergar as pessoas como "um todo".

Ou enxerga suas qualidades ou seus defeitos.

Normalmente as vê como anjos ou como demônios.

Sendo que essa definição varia de acordo com a atitude da pessoa em relação ao borderline.


Da mesma forma pode se sentir sobre si mesmo.

Totalmente digno de valor e reconhecimento num momento e merecedor de desprezo ou até da morte no momento seguinte.


O border tem pavor a rejeição e/ou ao abandono.

Para ser aceito, pode se sujeitar a fazer qualquer coisa.




Extremamente sensível, uma pequena advertência ou crítica pode levá-lo a agressividade emocional ou física.


Possui extrema dificuldade em lidar com um problema.

Normalmente não consegue enxergar várias alternativas para a solução do mesmo.


Apesar de sempre precisar de um cuidador, normalmente não é muito sociável, dando preferência ao isolamento na maior parte do tempo.

Daí a dificuldade em viver em grupo.


Desiste muito facilmente diante de quaisquer dificuldades e desventuras.

Um grão de areia pode se tornar um obstáculo montanhoso para um border.


Se culpa por ser diferente.

E quando a culpa pesa demais, joga-a no seu cuidador ou familiar mais próximo.

Cultiva o auto-ódio que se reflete aos que estão ao seu redor.


Quando o border diz que te odeia, ele não quer dizer isso, na verdade.

Ele quer dizer que odeia aquela situação presente da qual você participa, muitas vezes involuntariamente.


Tem dificuldade em terminar o que começa.

Das coisas mais simples às mais importantes.

Seja dar continuidade a um livro, um curso ou até mesmo a um relacionamento.

Esse comportamento pode erroneamente rotular o border de preguiçoso.


O borderline está sempre insatisfeito e com uma sensação enorme de vazio.

Nada o preenche.

Perde o interesse nas coisas com muita rapidez.


A compulsão também pode estar entre os sintomas de um borderline.

Seja ela por compras, sexo ou drogas, entre outras.



Muitas vezes, o borderline apresenta distúrbios alimentares.


Variando entre a anorexia, bulimia e compulsão alimentar.


Pode vivenciar momentos de despersonalização e/ou dissociação.

Em alguns casos mais graves surge a paranóia.


Costuma ter falhas na memória.


Apresenta dificuldade em ter uma identidade própria.

Normalmente se espelha na personalidade daquele com quem convive intimamente.


Por se auto-desprezar, o borderline tem tendência à auto-mutilação.

A auto-mutilação inclui não apenas machucaduras feitas com objetos cortantes mas também outras atividades que representem um perigo para si próprio, tais como praticar o sexo inseguro e dirigir inconsequentemente.


Por normalmente cultivar uma baixíssima auto-estima, é propenso a sufocar demonstrações de afeto.


O borderline, muitas vezes, dá a impressão de ser uma pessoa com um coração de pedra.

Mas ao contrário do que parece, o coração do border é de carne, mas não tem pele e tal qual, sangra ao mais leve toque.

Como disse que vivemos um dilema com os extremos e nossa relação com pessoas a nossa volta é bastante conturbada pois muitas vezes falamos coisas de um modo em que não queremos colocar e acabamos magoando realmente sem querer , só que muitas pessoas não entendem isso. Isso tudo eu vivo diariamente e escrever esse livro esta me ajudando no auto conhecimento o qual é bastante importante pois precisamos saber a nossa identidade.

E também tem um detalhe que eu falo demais!e muitas vezes não consigo passar a informação que eu quero e aqui estou conseguindo , hoje por exemplo teve uma terapia que foi bastante intensa a qual era fazer um retrato de que como você se ver e quer em um futuro e o que estamos mudando para isso. Eu como sempre adoro metáforas e símbolos e desenhei , uma lagarta , uma borboleta e um casulo e contei a historia que homem foi tentar tirar a borboleta do casulo e acabou matando qual me deu ideia ao nome do livro.

O que é de se espantar quantas pessoas estão em seus casulos os quais são seu passado e seu futuro e se esquecem de viver!E acreditem isso não é muito difícil fazer mas superar é outro assunto o grande vilão as história é o ''se'' se eu tivesse feito diferente , se eu não tivesse dito aquilo , se eu não saísse , se eu não tivesse aonde estou. Estranho mas o vilão e o que nos angustia é essa duvida , não conseguimos deixar de pensar nas possibilidades e de como poderíamos modificar nosso presente.

Eu já cheguei a conclusão que não posso mudar a pessoa que sou hoje mas eu posso mudar a que sou hoje a qual eu escolhi ser no futuro , é minha cabecinha as vezes tem umas ideias meio estranhas mas que na maioria é a pura realidade.

HISTORIA DE UMA LAGARTAOnde histórias criam vida. Descubra agora