Tente de novo...

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Muitas teorias nos caps anteriores e entre elas uma estava certa 🫢

Bora ver mais um pouquinho da Clarke?

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Sono vago...

Eu estava começando a gostar desses remédios. Seu único ponto fraco era me deixar descansada demais quando acordava. Não tive pesadelos, e quando abri meus olhos vi que já estava escuro pela janela.

Me troquei, e quando estava prestes a sair encarei a chave do carro sobre a mesa. Suspirando a peguei enfiando no bolso, e sai para respirar a "quietude" do campus a noite.

Mas não parecia suficiente...

Entrei no carro encarando o estacionamento quase vazio e liguei o carro.

- Talvez eu precise de um pouco de barulho para quietar minha cabeça...

O carro roncou alto quando acelerei para fora do campus. Para o primeiro dia da semana já havia acontecido tanto comigo, mas olhar as pessoas caminhando pelas calçadas em grande parte focadas em chegar em suas casas, me fazia pensar que eu talvez não fosse a única com uma vida vazia naquela cidade.

Vez ou outra eu avistava um casal de mãos entrelaçadas, com sorrisos em seus rostos totalmente despreocupados e adversos ao dia, as circunstâncias a suas voltas. Aquilo talvez fosse suas maneiras de serem felizes.

Meu caminho terminou quando parei em frente ao barulhento pub. A fila na porta ainda não era tão grande, e quando Marco me viu descer do carro abriu um grande sorriso e abriu a porta.

- Ora, ora Lexinha, sozinha e cedo logo na segunda? Estressada?

Marco era tão devagar quanto Octavia as vezes, mas era um homem gentil apesar da cara durona e o corpo gigantesco que tinha.

- Muito Marco.

Falei dando-lhe um pequeno sorriso. Eu entrei para a barulhenta pista e passei o olho pelo lugar, me sentindo aliviada a não ver ninguém do campus. A maioria das pessoas estava apenas sentada bebendo drinks, enquanto três casais estavam na pista dançando ao som pouco descente para aquele lugar.

Eu me sentir no bar suspirando e então ergui meu olhar para ver Finn caminhando até mim.

- Como vai minha garota que nunca fica bêbada?

- Estou pouco bêbada para a bagunça da minha cabeça.

Respondi cutucando um porta copos de borracha no balcão.

- Como sempre posso tentar resolver a parte do bêbada. Quanto a outra, como você quase nunca segue conselho nenhum meu, prefiro esperar até que a primeira parte aconteça para te dar conselhos.

Finn deu um charmoso sorriso e se afastou para pegar uma garrafa de cerveja, a colocando no balcão a minha frente e a abrindo.

- Estou logo ali, eu já volto.

Então se virou para preparar outros coqueteies.

Foram três garrafas que ficaram vazias a minha frente. Eu apenas as bebi aproveitando enquanto o álcool fazia algum efeito em minha cabeça, a deixado leve. Talvez não fosse tão bom tomar tanto álcool, enquanto minha cabeça estava machucada daquela forma. Mas seria bom só voltar e apenas apagar em minha cama para conseguir enfrentar as consequências que deixei das aulas que não estivesse hoje.

- Já está baixa para eu dizer alguma coisa?

Disse Finn recolhendo as garrafas para colocá-las abaixo do balcão. Ele parou espalmando as mãos no balcão e me olhou nos olhos se curvando.

ALÍVIO (CLEXA) Onde histórias criam vida. Descubra agora