terreno baldio

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hoje lhes contarei sobre o que aconteceu depois que eu, sapoeta, fechei o acordo com o roedor Ratanael.

Ratanael era um cara solitário, mas não deixava de ser ignorante muitas vezes. apesar de sua atitude nem um pouco poética, ele ajudou a me recuperar das picadas da gangue de mosquitos rockeiros.

"quando estiver melhor, iremos para o terreno baldio mais próximo e você me mostrará do que é capaz de fazer" falou.

fiquei apenas mais 12h de repouso, todo esse tempo pensando em minha querida e graciosa Jane, a única pessoa no mundo que não merecia estar naquela situação.

saber que apesar de tudo eu ainda tinha ânimo suficiente para resgatá-la com vida. isso me enchia de D-E-T-E-R-M-I-N-A-Ç-Ã-O.

12h depois, estava eu recuperado daquelas picadas de mosquitos malditos. Rataneael me guiou para o terreno baldio mencionado e foi lá que lutamos. mas não foi uma luta séria, pois ele queria apenas analisar se eu tinha alguma habilidade.

"impressionante. você dominou essas técnicas samurais com quem, afinal?"

"com meu sensei Teló."

ficamos um tempo treinando, depois voltamos para o esconderijo, na árvore oca. na manhã seguinte sairíamos em busca de dois grandes objetivos: Recuperação do trono de Ratanael e resgate de Jane.

antes de fechar os olhos para mimir, perguntei ao roedor por que ele perdeu seu trono para seres tão inferiores como os mosquitos.

"meu jovem sapo, é uma longa história... tudo começou quando"

[continua...]

Crônicas do Sapo PoetaOnde histórias criam vida. Descubra agora