Capítulo 6

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Oi gente!!
É a primeira vez que apareço por aqui diretamente.
Eu queria comentar que não sei como mas o capítulo 6 sumiu do nada, entrei aqui e ele estava nos rascunhos em branco, tive que escrever e adaptar tudo de novo, então estou repostando novamente pra vocês <3
Uma boa leitura para todos, até o próximo <3

~Linn.

[...]

Sunoo empilhou as cartinhas que havia recebido no primeiro dia da semana dos Ânonimos dos Namorados. Os papéis de diferentes cores, formas e aromas fortes, continham as mais variadas cantadas e convites para encontros. As garotas pareciam ter se reunido para entregar inúmeros anônimos justamente à Sunoo, que nem ao menos demonstrava certeza em como responderia à tudo aquilo. 

— Sumin... — a garota da sala do andar debaixo chamou, em frente à nossa turma agitada. Nas mãos, uma cesta com vários outros papéis anônimos que deveriam ser entregues aos endereçados. Todos estavam na torcida para serem chamados. — Você tem duas. Jimin, você tem uma. 

Pelo menos metade da classe havia recebido — os garotos, principalmente. Minjae recebeu nove apenas agora, na primeira remessa. A garota voltaria mais tarde, caso mais cartas fossem entregas para si, no intervalo dos professores. 

Todo ano, uma das turmas do segundo ano arrecadavam dinheiro através dos Anônimos dos Namorados, onde o aluno pagava uma pequena taxa para deixar sua carta para a pessoa endereçada, sem, em momento nenhum, que seu nome seja revelado.

Era engraçado. Era uma das semanas mais agitadas. Muitos usavam a oportunidade para enviar mensagens engraçadas ou indiretas, e até mesmo pegadinhas. As garotas confessavam seus amores, e os garotos ficavam loucos para descobrir quem eram seus anônimos apaixonados. Em algumas situações, os anônimos se mostravam, causando rebuliço e risadas quando as cartas eram de pegadinha. Mas a maioria, como sempre, preferia manter o mistério. 

— Vem ler comigo. — Sunoo abriu a primeira, inclinando-se para que eu também pudesse ler. 

Eae, gatinho. Está esperando o ônibus?
Porque você está no ponto certo. 

Revirei os olhos, balançando a cabeça. 

— Essa foi péssima. — ele disse, rindo. — E ela ainda deixou o número de telefone. Com certeza vou me lembrar de não ligar. 

Olá, meu nome é Alseu. Alseu dispôr. 

— Que merda, cara! — um garoto que se inclinou para bisbilhotar as cartas de Sunoo, horrorizou-se e riu. — Estão piores que as minhas. 

O resto das cantadas seguiram no mesmo nível, tão ruins que eu tinha vontade de rir. Todos na classe estavam amontoados para lerem as cartas dos colegas, gargalhando e batendo palmas. Algumas garotas tiravam fotos, postando em suas redes sociais as cantadas esforçadas que recebiam.

Deveria ser assim, as cartas românticas? Apenas paqueradas toscas, sem qualquer sentimento?

Deveriam estar compartilhando poesias, músicas, declarações diretas e sinceras. Eu podia me sentir aliviado por não ter recebido nenhuma. Aquilo tudo era tão superficial que eu podia ficar enjoado. 

— Ei, Riki. — Sunoo chamou, segurando meu rosto. Saí do transe e virei o rosto, encarando-o. Senti minha respiração prender com sua aproximação.  — Estou chamando você há um tempão. — resmungou, abaixando a mão. — Vou com Jungwon até a turma que estão fazendo o Correio Anônimo. Quer ir? Você aproveita e vê se recebeu alguma carta. 

Amor Não É Uma PalavraOnde histórias criam vida. Descubra agora