Olá Docinhos!!! Como foi o feriado de vocês? O meu foi péssimo :') estou até agora resfriada.
Aqui uma atualização fresquinha pra vocês! Provavelmente a próxima vá demorar um pouco pois estou entrando nas semanas finais de provas e entrega de trabalhos da faculdade, então tá bem corrido. Se puderem comentem bastante aqui até lá ❤️Engenes, não esqueçam de votar no Enhypen lá no site ou aplicativo do mama, eles estão concorrendo para um prêmio super importante. É rapidinho votar, nem 2 minutinhos <3 Qualquer dúvida podem me chamar.
Boa leitura <3
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No dia seguinte, quando ainda estou na cama, tudo o que quero é passar o resto do meu dia nela. Quero dormir mais. Quero passar o dia sem fazer nada, mas logo quando vejo minha mãe, na porta do quarto, me encarando com o cabelo completamente bagunçado, sei que se eu demorar mais um pouco, levarei um cascudo forte. Eu poderia dizer que estou doente, mas ela não acreditaria. E o pouco da energia que eu tinha me obrigava a ir pra escola.
Quando piso na sala de aula, Sunoo está lá, me esperando. Seus olhos me encontram rapidamente, e imploro aos céus para que a minha cara inchada não esteja em evidência. Estou triste por ontem, desanimado e andando feito um zumbi, e não quero sorrir ou fazer outra coisa que não seja grudar a bunda na cadeira e não sair dela até que a hora de voltar pra casa finalmente chegue.
– Bom dia. – Sunoo sauda, incerto, demonstrando estar sem saber o que fazer.
Me aproximo da carteira da frente e sento, de costas para si. A sala está cheia e barulhenta como sempre, e pela primeira vez, agradeço por isso, pois assim eu não precisaria me sufocar com o silêncio indireto que há entre Sunoo e eu.
– Você dormiu bem? Parece cansado. Eu... Er... Eu trouxe um bolinho bem recheado pra você comer no intervalo. Ficou muito gostoso. Você vai gostar.
Forço um sorriso que sei que não o convenceu. Sunoo não me dá nenhum selinho ou um abraço de bom dia, e está atento à todas as minhas reações.
Sei que está preocupado comigo, mas, por agora, realmente só quero ficar quieto. Não quero ganhar selinhos ou abraços.
– Rikie... – toca meu ombro. – Estou mandando mensagem pra você. Não trouxe o celular?
Nego, e então ele entende que estou com raiva a ponto de não querer nenhum contato.
Sunoo vacila os olhos, e sei que, por pouco, não grita mil desculpas por ter dito tudo o que disse ontem para o Coisinha. Ele precisa fingir que nada aconteceu porque não sabe que eu sei de tudo. É tão complicado que minha cabeça embaralha completamente quando penso nisso tudo. Pior deve ser para ele que está sem uma forma de se redimir, pois o Coisinha o bloqueou.
Sunoo definitivamente não sabe o que fazer para pedir desculpas. E estou torcendo para cair de cabeça em uma pedra e esquecer de uma vez o que aconteceu.
Odeio admitir que sou um pouco rancoroso.
Sunoo passa as primeiras aulas completamente calado. Está cabisbaixo, e percebo que, além da nossa briga, outras coisas devem ter acontecido em sua casa. Ellie vem falar comigo quando fujo da classe sem professor até o bebedouro, e o tanto que a ouço me xingar faz com minha cabeça realmente queira explodir.
Mas, ao menos, estamos na boa.
– Mais um vacilo, e eu juro que você vai conhecer o Chester.
"Chester?", pergunto.
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Amor Não É Uma Palavra
FanfictionRiki é um garoto gago que odeia a própria voz, comunicando-se com todos através de um simples caderno de anotações. Sunoo é o líder do time de futebol, o garoto mais bagunceiro, sociável e popular do colégio. Sunoo só quer mais um amigo, e Riki terá...