Capítulo por Beatryz.
BARRA DA TIJUCA — RJ.
QUARTO MÊS DE GESTAÇÃO.— Ok Déborah.
— Te espero aqui quarta-feira. — me despedi e sai da sala.
Nesse pequeno tempo de tratamento, eu já enxerguei muitas coisas, coisas que eu fazia questão de fechar os olhos.
Hoje eu vejo além de muitas coisas, uma doença emocional, se trata de uma pessoa que busca amor, aceitação, atenção e entre outras coisas, a pessoa usa vários artifícios para alcançar isso. Sem pensar se são hábitos saudáveis ou não.
E eu fiz muito isso, infelizmente fiz muito isso.
Uns dos principais fatores são familiar. A base dessa dependência é a mãe e o pai ou outra pessoa que represente esses papéis.
Lá na infância são criadas as primeiras dependências, e o modo como a criança percorre esta fase gera consequências em sua vida adulta. Como aconteceu comigo.
Viver em uma família problemática, me trouxe sentimentos como não se sentir amada e querida. Assim, desencadeie uma dependência emocional ao buscar isso na vida adulta.
A dependência emocional não tem uma ‘cura’ concreta, mas existem alternativas muito eficazes ajudam a diminuir de forma considerável o problema. Trabalhar a autoestima é um dos primeiros passos para se recuperar do transtorno da dependência emocional.
Um outro passo para o sucesso é rever o seu autoconhecimento. Saber quem eu sou, do que eu gosto, saber qual é o seu propósito de vida.
Um ponto forte também é aprender a focar no que no que eu penso e faço, e não no que os outros podem pensar ou fazer. E não viver em função do outro alguém, e sim ter autonomia da sua própria vida. E sim acreditar em você mesma.
— O neném de vocês tem quatorze semanas, mede nove centímetros da cabeça até o bumbum, e pesa em torno de noventa gramas. — Letícia explica. — O corpo agora cresce mais rápido que a cabeça. Esta semana, a pele, fina como um papel de seda, começa a se cobrir de lanugo, que é um pelo finíssimo e macio que costuma desaparecer antes do nascimento.
— Entendi.
— Letícia, a Bya tem reclamado de umas dores. — o Lennon fala tomando a atenção pra ele. — Umas dores no lado do abdômen quando ela se muda de posição de forma muito rápida, ao se sentar ou deitar, ou quando tosse ou espirra.
— É normal Lennon. — Letícia responde ele. E eu juro que vi ele soltar a respiração aliviado. — Essa dor é causada pelo alongamento e estreitamento dos ligamentos que dão sustentação à barriga, devido ao crescimento do útero, sendo uma condição normal da gestação.
— Então, nada pra se preocupar? — ele pergunta.
— Nadinha, tudo normal. — a Letícia afirma. — As alterações físicas agora são muito mais notáveis, pois a barriga continua crescendo com o desenvolvimento do bebê, os seios também também aumentam de volume à medida que a gravidez evolui, devido ao desenvolvimento das glândulas mamárias e início da produção do colostro. Mas também tem as coisas boas, nesta fase da gestação, a mulher começa a sentir-se mais bem disposta e menos enjoada, pois os sintomas de enjôo matinal e cansaço excessivo ficam menos intensos. Percebeu isso Bya?