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Tabata

- Vamos lá fora conversar?-  Matheus chega atrás de mim, falando nó pé do meu ouvido.

- Não, eles já vão começar a cantar- Ele me abraça por trás passando um braço em volta do meu pescoço me puxando para trás, seu corpo  colodo ao meu, na outra mão ele tava segurando uma long neck de heineken.

- Vai querer beber não?-

-  Vou, quero tomar caipirinha- digo brava. - Quando eles dá um pausa, eu busco pra você.

- Quer tomar da minha bebida?-
Não respondo pego a cerveja em sua mão e bebo um quantidade alta.

- Cada dia que passa você tá mais linda.-  Não aguentei sorri mesmo assim continuo brava com ele.

- Boa noite gente, somos o grupo pagodes do samba, queria iniciar a noite de hoje. Agradecendo pela presença de cada um de vocês e espero que curtam esse pagodinho gostoso que a gente gosta. Vamo bora!-

Eles começam a tocar assim que escuto as batidas do pandeiro e cavaquinho, começo a dançar na hora, até me esqueci que Matheus está atrás de mim.

'Quando se apagaram as luzes
Você me deu a mão e me guiou no escuro
Como o sol cortando as nuvens
Você me iluminou e foi o meu porto seguro' -

Cantei colocando a mão pra cima dançando. Matheus dançava junto comigo, só sei que toda hora minha bunda esfregava nele. Quem mandou ficar atrás de mim!

' Você me aqueceu no calor dos seus braços
Colou meu coração pedaço por pedaço
E mesmo contra o mundo acreditou em mim
Eu nunca tive alguém que me amasse assim
Você me fez mudar, dar a volta por cima
Me fez recuperar a minha auto-estima
Quando mais precisei secou todo meu pranto' -

Amo essa música dó Belo, e na versão  pagode  fica melhor ainda. - Tá curtindo mesmo em!- arrepio escutando a voz grave dele, balanço a cabeça concordando.

O grupo canta mais música, sambei horrores. Quase infartei quando Matheus começou a cantar no meu ouvido, parecia que ele tava dedicando as partes da músicas pra mim ou sou iludida demais?

Tava tocando vi amor nó seu olhar, essa música me fez lembrar como eu e Matheus nós conhecemos. Matheus cantou o refrão nó meu ouvido -

" O que Deus uniu ninguém vai separar...
Quando seu olhar cruzou meu caminho
Decidi não mais viver tão sozinho
Vi amor no seu olhar, a vida me deu você de presente -

Diz com a voz rouca, sinto aquelas malditas borboleta na minha barriga. Viro de frente pra ele, colocando meu braço em volta de seu pescoço suas mão vão até minha cintura.

Olhei pró Matheus ele era lindo, seus olhos chamavam bastante atenção. Fiquei um tempo adimirando o mesmo até o grupo  cantar uma última música prá eles fazerem uma pausa. Começou a tocar vai que cola, essa música é linda já tinha escutado antes era uma música do Vitinho e di propósito. Olhei nos olhos dó Matheus e cantei

'Eu me peguei vendo as suas fotos
E te liguei só pra ouvir sua voz ao pé do ouvido
Hoje acordei com uma vontade absurda de você
Eu já tomei sei lá quantos copos
E aí pensei se também acontece contigo
De quando a gente acaba de se ver
Ainda não passa esse querer'

Começarmos a dançar juntos, mantendo contato visual. Aquela sessão que só existe nós alí e mais ninguém,  Matheus me abraça e canta nó meu ouvido

'Ainda não passa esse querer
Você chegou assim, suave feito um vento
Plantou um sentimento
Que 'tá crescendo como um furacão'

Logo ó refrão chega e me fode mais ainda Matheus me aperta em seus braços cantando o refrão nó pé dó meu ouvido, me fazendo arrepiar dá cabeça aos pés.

'Vai que cola me mudar de vez pra sua vida
Vai que a gente tenha um futuro promissor
Vai que cola a gente construir uma família
Vai que é amor, vai que é amor
Eu já te imagino na igreja, toda linda
E a lua de mel bem quente, lá em Salvador
No caminho entre o sim e o check-in de ida
Vai que passa um anjo e diz amém pro nosso amor'

O grupo da uma pausa e eu continuo agarrada nó Matheus, me sinto tão bem ao seu lado más precisamos conversar, ainda não esqueci oque aconteceu mais cedo.

- Não bebi álcool o suficiente pra brigar com você, vamos lá comprar mais bebidas- digo dando um passo pra trás, Matheus ri de lado e vai me guiando até o espaço de fora, pois tinha que comprar ficha depois pegar a bebida.

Subi três degraus de escada abaixando a saia, e vejo o tamanho da fila. Oh povo alcoólico! 
Fui pro final da fila, - Não gosto de enrolação, já rolou ou rola algo entre você é aquele seu amigo? - ele pergunta ficando ao meu lado, respiro fundo tentando achar um pingo de paciência.

- Não, somos só amigos desde a minha infância.  Por que me tratou com ignorância quando cheguei?- pergunto cruzando meus braço em frente ao peito olhando para o mesmo.  Matheus desvia o olhar - Só não gostei de ver você chegando com ele!- diz bravo.

- Você não tinha que gostar é da forma que seu amigo me tratou.-

- Não fode Tabata, se não fosse a Letícia ter ameaçado ele já teria quebrado a cara dele!- fala puto. Ficou um silêncio tenso entre nós, nenhum dos dois falou mais.

Por incrível que pareça a fila andou rápido e já era a minha vez - Boa noite, o que vão querer?- a atendendo sorrir jogando o cabelo pra trás assim que vê Matheus ela da um sorriso  falso pra mim - Quero dois copos de caipirinha de 500ml, quanto que tá?- pergunto séria.
- Oh de 500ml tá vinte e cinco reais!-

Nosso Deus a pinga é de ouro só pode, como quero beber outras bebidas vou pegar só
uma  caipirinha - Vou querer só uma...
- Pode me dar duas fichas de caipirinha de 500ml. Quero também um balde, metade gin tônica e Heineken e quero  uma porção média de batata - A moça pega as ficha, olho pro Matheus puta. Pronto posso nem pagar minhas bebidas agora!
- Não precisava fazer isso, você está sempre pagando as coisas prá mim, eu tenho dinheiro-
- Por favor não briga comigo por causa disso também, posso pagar então deixa eu pagar-

- Deu R$150,00.- Matheus tirou uma nota de duzentos reais pagando a moça que deu o troco em seguida. Voltamos pra dentro novamente pegamos as bebidas e formos em direção a mesa.

Vi João e Patrick um dó lado dó outro, Patrick tinha um chupão no pescoço que não estava ali antes. João também não estava com o cabelo muito arrumando. - Vai ficar muito tarde pra gente voltar, já é onze horas - Letícia diz.
Por incrível que pareça só tinha casal na mesa, eu e o Matheus que pareciam dois estranhos  Letícia e Gabriel e João e Patrick. Não vi Daniel mais e dei graça a Deus por isso.

- Dorme geral lá em casa, já que é perto vocês já estão com o cú cheio de álcool, amanhã vocês vão embora. - Gabriel oferece sua casa. Olho pra Letícia se ela for eu vou, afinal ele que conhece o cara. - Vamos sim, realmente a casa dele é bem perto amiga.- olho para o Matheus que não diz nada - Sua casa é muito longe?- pergunto pró Matheus. Ele concorda, com a cabeça não falando nada, bebi meu segundo copo de caipirinha, nem percebi que já  tinha tomado o primeiro copo.

Terminou o pagode e fomos todos pro lado de fora, tinha bebido prá caramba também. Tava quase caindo nó chão quando Matheus chegou perto de mim agarrando minha cintura. Ele era ó único mais ou menos sóbrio - Acho que já tá bom né!-
Ele tenta tirar a garrafa da minha mão rapidamente levo até a minha boca bebendo todo o líquido olhando prá ele - Toma- entrego a garrafa vazia pra ele, sorrindo.- Você está muito alterada- fala quando eu o abraço ele retribuí o abraço. - Esse é um jeito educado de se dizer que eu estou bêbada?- pergunto divertida. Ele rir já tínhamos pedido o Uber com a localização dó Gabriel, apesar de não o conhecer muito bem ele foi gente boa. Agora é orar pra não acordar morta amanhã.

Boa noite amores, não esqueçam dá ⭐ e dó comentário.
Perdão pelos erros ortográfico e esperam que gostem desse capítulo.

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