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Tabata

Tabata

Três semanas se passaram e eu ainda não saberia descrever se eu superei o que tinha acontecido comigo.

De alguma forma, eu tinha que seguir em frente e não parar com minha vida. Mesmo eu tentando seguir em frente,  uma grande parte de mim sente dor por eu ter perdido meu primeiro filho.

Muitas coisas aconteceram durante essas três semanas. Quando saí do hospital após uma semana de repouso, fui obrigada a ficar na casa do Matheus. Segundo ele, queria que eu ficasse por perto caso acontecesse alguma coisa comigo.

Não discutir por que ainda tava tentando acimila tudo.

Matheus sentia culpa pelo o que aconteceu, por não ter me protegido.  Em parte aceitei ficar com ele por que, também estava me sentindo culpada por não ter contado sobre o bebê.

Então, durante os dias dessas semanas foram as mais estranhas e complicada da minha vida. Estávamos conversando? Sim.
Ignorando o problema a nossa volta? Também sim. Com coisas entalada na garganta? Um enorme sim.

Não precisava ser um gênio para saber que estava escrito na cara dele, o questionamento não dito em seus olhos. Você iria me contar? Ou até quando você iria esconder? Quando infelizmente perdesse o bebê.

Sabia que ele estava esperando um tempo prá perguntar. E era justamente esse tempo que estava esperando prá também perguntar o que estava entalado na minha garganta.

Aos poucos minhas lembranças foram retomando e com isso lembrei de algumas coisas daquele dia. A conversa principalmente.

Minha intuição dizia que tinha algo muito errado nessa história. Eu não era mais uma, que " estava no lugar errado na hora errado ". Sabendo que meu horário de trabalho era aquele. Com isso em mente me fez pensar em várias coisas, uma delas era que eu reconheci o homem que me atacou.

Era o mesmo que tinha esbarrado comigo semanas atrás no consultório. Reconheci pela voz, o sotaque era muito familiar.

E isso só me fez cair ainda mais minha fixa pois me lembrei exatamente das palavras dele " eu observei você " essas simples palavras fizeram todo sentindo agora.

Uma outra parte da conversa é que ele citava o nome do Matheus. E eu queria saber o por que.

Matheus era um homem de caráter, um bom homem. Se ele tivesse inimigos acredito que seja pelo seu trabalho, mais isso também não entrava na minha cabeça.

Sente os beijos dele no meu pescoço seu corpo nu me abraçando por trás. Tava tão dispensa no banho, que nem ouvi ele chegar.
Seus beijos no meu pescoço, foram ficando mais intenso, suas mãos apertando forte minha cintura. Prendi meus lábios entre os dentes sentindo meu corpo esquentar mesmo debaixo da água.

Matheus enrolou meu cabelo em sua mão puxando minha cabeça pró lado deixando meu pescoço ainda mais exposto.

Esfreguei levemente minha bunda sentindo seu membro duro pressionar aquela região.

Matheus pressionou seu corpo contra o meu, tirando meu corpo do jato d' água que caía do chuveiro. Gemi ao sentir o azulejo gelado da parede em contato com os meus seios.

Sua mão desceu pelo meu corpo apalpando cada parte minha.  Joguei minha cabeça prá trás ao sentir sua mão na minha buceta.

- Vira-se.- sua voz rouca misturada com o som do chuveiro me deixou fodidamente excitada. Gostava quando ele mandava nessas horas.

Matheus ajoelhou na minha frente e levantou uma da minhas pernas, antes que pudesse raciocinar alguma coisa. Ele já tinha enfiando a cara na minha buceta.

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