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Matheus / Segunda feira

Sete e trinta

Passei a noite toda em claro pensando nela, na nossa última briga de dois dias atrás.

Desde naquela manhã não trocamos nenhuma palavra Tabata estava puta comigo e com razão.

Dei a entender que estava escolhendo meu trabalho não a ela. Uma completa fodida mentira, nunca poderia fazer aquilo com ela.

Estou me sentindo um lixo por ter mágoado ela desse jeito. Sabia que uma hora ou outra essa situação iria chegar na nossa relação mais deseja que chegasse um pouco mais tarde.

Chateado eu tomo um banho e visto a roupa do trabalho, tenho que sair. Ocupar a mente, mesmo sabendo que vai ser uma tentativa falha. Não era fácil em não pensar nela, sabendo quê, ela ocupa grande parte da minha  mente.

Ligo carro,  apressado querendo que o dia passa-se o mais rápido possível, liguei o som para silênciar meus pensamentos.

Mandei mensagem para ela pedido pra conversar depois de dois dias, não fazia a mínima ideia se ela vai querer me ver. Mas depois que passei esses dois dias sem ter nenhuma notícia dela me deixou desesperado.

Cheguei na empresa não querendo conversar com ninguém meu humor tava tão azedo como uma fruta.

Cada hora que passava fazia com que eu  olhace para o celular na expectativa de que ela responda minha mensagem. Mas  nem os pontos azuis ficaram, tô começando achar que ela talvez tenha me bloqueado.

Ignorei meu telefone começando a ficar estressado com Tabata a filha da puta me faz de gato e sapato, ela sabia muito bem que me tinha na palma da mão, coloqui na gaveta da minha mesa. Focar na papelada, que é o melhor jeito de passar o tempo.

[...]

O dia passou e quando deu 20h fui embora pra casa tava muito cansado quando disse que iria focar literalmente no trabalho não estava brincando.

Entrei na rua da minha casa com o pensamento de entra na casa tomar um banho e ir nó apartamento dela.

Ao decer do carro ativo o alarme e me viro em direção da porta de casa, meu coração apertou quando vi ela parada alí na porta.

Parece que todo meu ar desapareceu quando senti seus olhos me encarando me atraindo como ima. Como um ser humano pode te afetar tanto? Não tinha nenhuma explicação para isso a não ser o Amor

Tabata estava na porta da minha casa de braços cruzados, vê-la ali em pé me esperando foi melhor dó que imaginei.

Caminhei tão rápido em sua direção que quase estava tropeçando nos meus pés, não fazia a mínima ideia dó que falar parece que as palavras desapareceu da minha boca.

- Oi- minha voz estava rouca nem entendi o por que - Não quis entrar por que?- Ergui uma sombrancelha. Tabata tem a chave da minha casa assim como eu também tenho a da casa dela, mas fiquei confuso por ela estar aqui fora.

- Esqueci as chaves no trabalho. Sua voz era suave, senti saudades pra caralho desse voz, saudades dela.

Ela me deu passagem pra entrar na casa. Respirei fundo sentindo seu cheiro pelo ar, cheirosa pra caralho controlei minha vontade de prensar ela na parede e matar a saudade que estava crescendo a cada estante longe dela.

Entramos em um silêncio desconfortável parece que nem ela sabia o que falar. Observei ela deixando a mochila na cadeira.

- Pode colocar lá no meu quarto- falo naturalmente ela sempre gurda as coisas dela lá.

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