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31 dezembro

3/5

Tabata

Peguei meu copo térmico e desce para curtir a festa. Hoje era o último dia do ano e eu estava me sentindo linda e com uma sensação de paz.

Amava finais de ano me trazia um sentimento tão puro e tão em paz saber que você sobreviu a mais um ano de vida. E que próximo ano seja tão em paz dó que anterior.

E é por isso que estou toda de branco pra paz vier em dobro. Como final de ano iríamos curtir a festa em casa depois geral iria decer para praia.

Então escolhi usar uma calça wide leg de pano fino e um body também da cor branca nos pés um chinelo com bico da cor rosa. Única joia que optei usar hoje foi a que o Matheus tinha me dado no meu aniversário, que por algum motivo queria usá-la hoje.

Falando em Matheus não tinha visto ele hoje nenhuma parte do dia. É estranho vê-lo pela casa e não poder conversar com ele. Sempre conversamos muito no nosso relacionamento e falávamos de tudo. Tempos bons.

Vi Paulo atacando a comida esse homem não tinha nenhum fundo toda hora tava comendo, não sei como é um puto de um gostoso.

Desde do dia que chamei ele pelo nome do Matheus. Não tivemos nenhuma relação, nem beijos trocamos mais. Simplesmente para mim não dava, não conseguia sentir nenhum desejo com a porra do Matheus na minha mente. E se eu imaginava o filho da puta as minhas penas ficavam até bambas.

Parece que só foi vê-lo e um estralo na minha mente foi feito, como meu corpo soubesse que eu pertencia a ele e que nenhum toque de outro alguém vai ser igual a dele.

Meti um tapa na bunda do Paulo que era durinha. - É pra acabar com a comida?!- brinquei, roubando uma carne no seu prato.
- Filha da mãe, pega sua comida Tabata- disse bravo.

- Aliás tá lindona em! Isso tudo é pelo Matheus?

Fingi que não me importasse e fui na geladeira do álcool. Sim uma geladeira para todas as bebidas que contém uma quantidade absurda de álcool. Poise tinha bebida que nem sabia que existia.

Tava afim de ficar bem louca hoje e isso só é possível se eu misturar as bebidas, pouco me fudendo pela ressaca no outro dia. Se é pra começa o ano em novo estilo porque não começar passando mal?!

Peguei um litrinho de cerveja e virei no copo térmico logo depois bebendo uma quantidade generosa da bebida que desceu gelada na minha garganta.

Observei a Letícia entrando na cozinha.
Não pude deixar de me culpar por ter sido
grossa com ela, ela tem toda razão de intrometer na minha vida já que era a minha irmã. Sabia que tinha que pedi-la em desculpa mas eu não tinha nem cara de como eu fazia isso.

- Vem vamos curtir- ele pasou o braço por cima dos meus ombros e foi me empurrado a porta a fora. Sorrir maliciosa para ele.
- Gosto disso- esbarrei em alguém ou melhor nele, reconheceria aquele perfume de qualquer lugar, senti seus olhos me encarando profundamente e minha única reação foi olhar sua roupa. Que também estava todo de branco.

Shorts jeans branco com alguns rasgo uma blusa branca quase transparente de botões que era uma maldita perdição nos braços musculoso dele.

Tinha me esquecido até de como respira, perdia o fôlego rapidinho vendo esse gostoso na minha frente.

Ele olhou para o Paulo fechando a cara passando por mim não olhando na minha cara. Suspirei fechando os olhos com força decidindo naquele momento me entregar ao álcool. Já que me entreguei ao amor e me fudi.

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