{Cap. 67}

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Você nunca pensou nos outros
Você só viu sua dor
E agora eu choro no meio da noite
Pelo mesmo maldito motivo
Por sua causa
Eu nunca ando muito longe da calçada
Por causa de você
Eu aprendi a jogar do lado seguro, assim não me machuco
Por sua causa
Eu dou o meu melhor, apenas para esquecer tudo
Por sua causa
Eu não sei como deixar alguém se aproximar de mim
Por sua causa
Eu estou envergonhada da minha vida, porque ela está vazia
Por sua causa eu tenho medo

Because Of You
╰─────────────➤✎Kelly Clarkson

Você nunca pensou nos outrosVocê só viu sua dorE agora eu choro no meio da noitePelo mesmo maldito motivoPor sua causaEu nunca ando muito longe da calçadaPor causa de vocêEu aprendi a jogar do lado seguro, assim não me machucoPor sua causaEu dou o...

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John saiu da sala silenciosamente e eu resolvi ir atrás dele após isso, talvez estivesse se sentindo mal.

– Ei, John! – o chamei tentando alcançá-lo.

– Oi? – ele se virou e quando me viu abriu um sorriso lindo – Precisa de algo, pequena?

– Não, eu só pensei em falar com você. Sabe, aconteceu muita coisa e a gente mal conversou de verdade depois que... bom, depois que eu voltei – verdade que ele havia estado o tempo todo comigo na enfermaria, mas ele estava tão preso em um sofrimento solitário que mal conversávamos de fato.

Ele ficou me estudando um tempo antes de continuar.

– Então, foi por isso que você me seguiu?

Ele dobrou um pouco os joelhos para nivelar o olhar dele ao meu. Nunca tinha parado para pensar antes sobre o quão alto ele era. Eu me sentia tão bem perto dele, será que era pelo semblante gentil que ele sempre me oferecia? Por que só me sentia assim quando estava com ele? Por que eu só conseguia ter grandes esperanças quando ele me olhava daquela maneira tão carinhosa? Ele estudou meu rosto, ainda com seu sorriso intacto.

– Está preocupada?

– Sim, acho que estou – falei sinceramente.

– Não se preocupe. Tudo ficará bem. Apenas seja você mesma... Como sempre foi.

– Sempre? Isso parece uma despedida – seu sorriso ficou um pouco mais triste.

– Seja como sempre foi – ele repetiu.

John me conhecia tão bem, era impossível não acreditar em suas palavras, mas ele parecia melancólico e aquela frase final fez meu coração doer. Respirei fundo e tomei coragem de perguntar.

– Tem alguma coisa que esteja escondendo de mim?

– Ah, então você percebeu – ele continuou sorrindo – Acho que no fim, você também me conhece muito bem.

– Me conta, John – pedi sentindo uma pontada de tristeza.

– Eu te conto quando estivermos em um lugar seguro. O que significa que você precisa me prometer que ficará bem até lá, tudo bem?

– John, você está me preocupando.

– E você está pensando demais nisso, eu estou bem e agora todos podemos ficar bem também – ele passou a mão pela minha cabeça, como se eu fosse uma garotinha – só me promete, me promete de verdade que vai fazer de tudo para ficar bem até chegarmos lá e depois disso também, independente do que aconteça. Meu único objeto é que você esteja fora daqui e a salvo.

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