𝐴𝑙𝑙𝑦𝑎ℎ 𝐽𝑜ℎ𝑛𝑠𝑜𝑛🌪️
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- Você está me dizendo que
minha irmãzinha faz corridas ilegais? Umas das coisas mais nojentas que existe nesse mundo? - ela me encara e depois volta a falar - É ISSO MESMO QUE ESTA ME DIZENDO ALLYAH? QUE VOCÊ FAZ ESSE TIPO DE COISA? - ela gritavaEu que até o momento estava com o copo ainda em mãos, acabei me assustando com seus gritos e o deixei cair, o fazendo se estatifar no chão e fazer um barulho bem alto.
- Bem... Foi isso o que você acabou de ouvir, não acho que eu tenha gaguejado. Pra que gritar? Minha cabeça está doendo - digo a verdade pois estava morrendo de dores de cabeça
- Ally... Você estava em uma racha? Isso quer dizer que... Você não é a coitada da história não é mesmo? Eu me enganei? - ela cruza os braços e me lançar um olhar debochado
- Jessy? O que está tentando dizer? - ajeito minha postura na cama
- Você está tentando sair como uma coitada, isso tá nítido. Você tá tentando criar história não está?
- Como? Como é que é? Você poderia dizer de tudo pra mim, menos que eu inventei essa história. Nunca mais diga isso, em hipótese alguma. - sinto mais lágrimas rolar
- Você desaparece durante a noite e quando reaparece... Está numa cama de hospital toda machucada e "sofreu" tentativa de estrupo. Essa história não tá colando pra mim Ally. - ela faz aspas com as mãos - Ou você se recusou a deitar com algum macho, ou você apanhou da mulher de um deles. Qual desses foi? Hum? Poderia me responder? - ela da a volta na cama e se senta na ponta
Eu não conseguia dizer nada, ela há pouco tempo disse que iria me proteger, não foi? Porque ela está agindo assim? Porque está colocando a culpa em mim?
- Se não quer responder foi por que eu acertei... Bingo. Bem que imaginei que você fosse uma vadia igual sua mãe foi. - ela se levanta e sai do quarto
Antes que ela se fosse, eu tentei Falar a verdade, porém ela não queria me ouvir e saiu me dando as costas sem nem olhar pra trás, vendo ela partir e somente podia ver suas costas me deixando novamente como há 4 anos atrás.
E ali eu fiquei, encarando a porta que foi fechada a poucos segundos e pensando no que eu iria fazer. O que minha irmã acha de mimagroa, era tudo mentira. Ela mesmo tirou suas conclusões, ela me disse tantas coisas que fiquei chocada e sem saber o que dizer.
Eu não deveria estar assim... Eu estava pouco me fudendo pro que Jéssyca pensava de mim e nem me importava com ela... Eu deveria ter nojo dela e nem deveria está tentando me justificar com ela.
Eu me relaxei demais, deixei que a entrasse na minha mente. Eu nunca deveria ter vindo morar com ela, era melhor ter continuado com meu rancor por ela até a morte.
Eu acho que por eu ter ficado sozinha nesse mundo tão cedo, e só tivesse ela como minha família, me apeguei a ela, mesmo sem eu querer, pude perceber isso agora. Eu estava com medo... Medo de até memos ela me deixar.
De novo...
Porém isso não quer dizer que peguei um homem casado e a mulher dele me "cobrou" isso. Essa história era ridícula demais pra se acreditar.
Pelo desmaio da noite passada, eu fiquei com alguns borrões de memoria e algumas poucas coisas não me lembrava.
Talvez deve ser melhor assim. Só achei estranho de não terem trago um detetive ou algo do tipo aqui, pra poder investigar e ir atrás de respostas... De como por exemplo: eu vim parar aqui?!
Fico perdida em meus pensamentos até escutar a porta ser aberta novamente e Jéssyca e o médico de antes entrarem.
Abaixo meu olhar quando percebo minha irmã me encarar, eu estava com vergonha e nem sei por que. Talvez seja por que ela acha que eu seja uma vagabunda? Uma interesseira? Eu sei que não sou nada disso, mais tá doendo em mim.
Não deveria doer...
- Tudo bem doutor. Então ela voltará hoje mesmo pra casa? Essa história não está me descendo. Primeiro vocês se recusam a chamar a polícia e um detetive, e agora já querem mandar ela embora? Ela sofreu tentativa de estrupo. Mais que porra é isso? - ela estava começando a se exautar
- Nós não podemos fazer isso, esse caso envolve a família Blanco senhorita. Não podemos nos envolver - ele se desculpa
- Os Blanco? garota, o que você fez pra envolver eles nessa história? - ela aponta pra mim
- Eu nem sei de quem vocês estão falando. - sou sincera
- Quero conversar com você a sós, e você terá que me explicar isso tintim por tintim - ela dizia enquanto assentia
- Eu já te disse tudo o que eu sei, eu juro que não tem mais nada. Agora isso aí de tal da família Blanco, eu nem sei quem são esses filhos da puta do caralho.
PARA DE TENTAR ENTRAR NO MEU PSICOLÓGICO CARALHO, ME DEIXA EM PAZ - grito- Irei deixar vocês a sós e eu já assinei a sua saida do hospital. Se quiserem já podem ir. Com licença senhoritas - e ele se vai novamente
Jessy me encarava ferozmente e dessa vez não abaixei minha cabeça. Se ela quer gritar comigo, então vou revidar. Não estou aqui pra ser capaxo de ninguém e muito menos aguentar humilhação.
Havia somente uma pessoa nesse mundo que mandava em mim e que eu respeitava verdadeiramente, e essa pessoa já morreu, que era minha mãe.
- Troque suas roupas, vou te levar pra casa - olha, ela estava mansinha
- Certo! - economizo minhas palavras
Me levanto daquela cama aos poucos, pois cada vez que me movía, sentía pontada em minhas costelas e era uma dor dos inferno.
Quando consegui me levantar, estava com tanta dor, que me troquei ali mesmo, não vou me mover sozinha até o banheiro.
Jessy não quis me ajudar em nada, eu estava sofrendo fisicamente e psicologicamente, mais não irei deixar isso nítido, nunca mais.
Eu sempre fui fechada pra tudo, e prometi nunca me abrir para Jessy, e descumprir com minha palavra.
Agora veja só vocês mesmo... Como eu estou agora, ela feriu a confiança que eu nem tinha nela, e nem se arrependeu do que disse.
Eu até mesmo cheguei a pensar que ela poderia mudar, mais vejo que me enganei da pior forma. Agora vejo como ela relamente é, uma pessoa egoísta e que não acredita na própria irmã, alguém que ela jurou proteger.
Saímos do hospital em silêncio, eu me escorando pelas paredes, já que ninguém ousou me ajudar. Por todos os lados me olhavam asustados e quando eu os olhava, viravam o rosto assustados.
Talvez seja a péssima condição que eu me encontro agora. Meu rostinho lindo deve esta todo estragado, só espero que não fique marcas, tenho que manter ao menso uma boa aparência por fora... Já que por dentro eu estou morta.
O carro já estava na porta do hospital, eu desci a rampa lentamente e mal conseguia enxergar o que estava a minha frente. Consegui finalmente chegar até o carro, e puta merda... Ninguém me ajudou, nem mesmo os médicos.
Jéssyca: Consegue entrar no carro sozinha? - ela pergunta sem nem me olhar
Allyah: Já cheguei até aqui sozinha não é mesmo? Sem ninguém me ajudar. Entrar dentro de um carro não vai ser de nada - digo já adentrando o carro
Ela somente assentiu e entrou no carro sem dizer mais nenhuma palavra e logo saiu arrancando dali com tudo, me fazendo bater a cabeça no vidro do carro.
𝘝𝘰𝘵𝘦✰ 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦❐ 𝘤𝘰𝘮𝘱𝘢𝘳𝘵𝘪𝘭𝘩𝘦➣
Desde já peço que perdoem os erros que eu possa ter cometido e espero que gostem e desfrutem bastante dessa história💞
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𝐒𝐟𝐫𝐞𝐧𝐚𝐭𝐨
Roman pour Adolescents⚠️Este livro contem cenas para maiores de 18 anos⚠️ "- Desde o momento que te vi, eu te fiz minha..." Allyah Johnson, uma garota de 16 anos que perdeu tudo o que tinha, sua família e casa, por onde morou durante toda sua vida. Sem lugar onde cair mo...