𝐸𝑛𝑒𝑚𝑖𝑒𝑠 𝑇𝑜 𝐿𝑜𝑣𝑒𝑟𝑠 || 𝑅𝑜𝑏𝑖𝑛 𝐴𝑟𝑒𝑙𝑙𝑎𝑛𝑜

004

Segui ele até os amigos dele e ele me apresentou todos os seus amigos um deles também se chamava Buzz e o outro se chamava Max fiquei com eles até a hora da saída.

Na saída encontrei com Finney,uma garota e Robin.

Eu estava indo embora quando senti um puxão no meu braço e eu olhei para a pessoa,era Robin.

— O que você quer? — Perguntei olhando para ele

— Eu vi você com aqueles garotos e se você estiver planejando alguma coisa junto com eles contra o Finney eu não vou pensar duas vezes antes de te bater — ele me olhou com raiva— Finney é o meu melhor amigo e você não vai machucar ele — Robin disse com raiva e soltou meu braço bruscamente indo em direção a Finney.

Qual o problema dele!?

Fiquei parada olhando eles se afastar mas logo comecei a caminhar em direção a minha casa.

O que Robin quis dizer com machucar Finney?

No caminho passo por uma praça e vejo um garoto chorando sentado no balanço e decido ir lá falar com ele.

— Oi,está tudo bem? — Pergunto me sentando do lado dele no outro balanço.

— esta sim — Ele fala e limpa as lágrimas rapidamente.

— Tem certeza?se quiser desabafar comigo eu não vou me importar — Digo e ele me olha e começa a chorar de novo.

— Os garotos da minha escola fazem bullying comigo — Ele diz entre soluços.

— Nao fica assim, eu também já passei por isso,você já contou para sua mãe ou para a diretora talvez? — Pergunto e largo minha mochila no chão.

— A diretora não faz nada e minha mãe eu nunca contei para ela — Ele continua chorando.

— Não chora,o que eles fazem com você? — Pergunto e ele me encara.

— Eles me chamam de aberração — ele fala ainda com lágrimas nos olhos.

— Isso é horrível — falei olhando para ele — você precisa contar pra sua mãe — Me sentei no balanço ao seu lado — Nao liga para o que eles falam, você não é uma aberração — Ele limpa o rosto e me encara.

— você é legal — Ele fala dando um sorriso fraco.

— Qual seu nome? — Perguntei.

— Griffin e o seu? — ele fala se balançando de leve no balanço.

— Prazer Griffin, eu sou a S/n — Digo e começo a me balançar devagar no balanço.

— Por que você veio falar comigo? ninguém nunca fala comigo — Ele diz e abaixa a cabeça.

— Eu vi você chorando e eu queria te ajudar — Digo e ele começa a se balançar no balanço.

— Quer brincar comigo aqui na praça? — Ele pergunta e eu concordo.

Ficamos brincando bastante até ele se lembra que precisava ir embora eu também lembrei que tinha que ir.

Fui para casa e entrei em casa, vendo meu pai no telefone.

— S/n, meu deus onde você estava? pensei que tinha sido sequestrada —Ele fala desesperado e vem me abraçar.

— Calma, pai. Eu tô bem, eu tava na praça — Digo retribuindo o abraço e fecho a porta.

— Calma?eu estava quase ligando pra polícia,S/n — ele me encara — Por que não veio aqui em casa avisar que iria na praça? você só foi e me deixou preocupado — Ele fala e se senta no sofá — Nunca mais faça isso entendeu? — ele pergunta e eu concordo — agora,vai para o seu quarto.

Vou pro meu quarto e fecho a porta deixo minha mochila ao lado da minha cama e escuto o telefone tocar mas meu pai atende.

— S/N!! — Meu pai grita e eu abro a porta — Tem um garoto querendo falar com você — ele diz e me entrega o telefone.

— Oi?

— Oi s/n,é o finney

— Oi Finney,oque aconteceu? —Pergunto

— Eu queria saber se você pode vir aqui em casa? — Ele pergunta e eu desconfio

— Claro,mas pra que? — Pergunto encarnado o chão

—  vermos um filme, claro se você quiser — Ele diz — Voce vem?

— Vou ver com meu pai espera aí-Falo e tiro o telefone da orelha — Pai

— Sim? — Ele diz

— Posso ir na casa do meu amigo ver filme?

—Pode mas toma cuidado não volta muito tarde,tá?

— Ta bom — Digo e coloco o telefone na orelha — Finney,eu vou ir

-— Otimo,estarei te esperando — ele disse e me passou seu endereço

— Ok,tchau

— Tchau — Ele fala e desliga coloco o telefone no lugar e vou para meu quarto.