Capítulo 8 - Resolvendo o caso.

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- E então, qual o caso dessa vez? - A loura folgada pergunta abraçando Dean pelo banco de trás.

- Um espírito, lenda, coisas de crianças. - Ele responde feliz com a paniquete que carregava no ombro.

- A lenda de Bloody Mary. - Responde Sam.

- O seu pai já encontrou alguma prova de que fosse verdade? - Pergunta a loura.

- Não que eu saiba.

- Em todos os lugares, no país inteiro as crianças brincam de Bloody Mary. E que eu saiba ninguém morreu disso. - Continua Sam lendo algum diário que eu não sei qual é.

- Vai ver que nos outros lugares sejam brincadeiras, mas aqui aconteceu mesmo. - Dean prossegue dirigindo seriamente e respondendo Sam.

- O lugar onde a lenda nasceu. Mas, segundo a lenda a pessoa que diz "você sabe o que" morre. Mas nesse caso o pai da garota que morreu. - Sam tentava desvendar o caso.

- Pois é, eu nunca vi uma coisa assim antes. - E Dean, nunca o vi assuntado.

Chegamos em uma biblioteca da cidade local. Antiga, velha, e escura, parecia que não tinha ninguém, e aquilo me assustava. Já a loura sem cérebro, parecia estar em outra viagem, porque ela não calava a boca.

- Aí, parece que foi ontem que estávamos nós três juntos. - Ela fica no meio de Sam e Dean pegando no braço deles, eu acho que Sam não gostava muito dela, porque ele fez uma feição...

- Até você conhecer uns jogadores desconhecidos de futebol e ir para o jogo com eles. - Responde Sam com ironia. E eu achei bom ver a cara dela de sem graça.

- Enfim... - Corta Dean - Vamos dizer que Bloody Mary esteja mesmo assombrando esta cidade. Deve haver algum tipo de prova, certo? Alguma pessoa que tenha tido uma morte cruel, ou parecida.

- É, mas a lenda se espalhou, é difícil chegar uma conclusão. - Responde Sam enquanto caminhávamos sobre a biblioteca.

- Deve ter umas cinquenta versões diferentes de como ela é. Uns dizem que ela é uma bruxa, outros que ela era noiva mutilada. Entre outras... - Eu conclui a fala de Sam.

- Todas as versões tem uma coisa em comum. É sempre uma mulher chamada Mary, e ela sempre morre enfrente um espelho. Vamos procurar em jornais locais, registros públicos, pra ver se a gente encontra alguma Mary que encaixa. - Me responde Dean.

- Isso vai ser um saco! - Prossegue a loura olhando alguns jornais empoeirados.

- A porta da rua é a serventia da casa. - Eu a respondi olhando algumas prateleiras.

- O que disse? - Ela tinha ficado furiosa, mas era o que eu queria.

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