Capitulo 5: Bar do Moe.

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Entramos no hotel para quê eles pudessem me contar oque estava acontecendo.

- Podem começar. - Falei me sentando na mesa que tinha.
- Certo. Como o Dean já disse, somos caçadores.
- Uhum! - Resmunguei.
- E oque aconteceu na sua casa não foi natural, como um pai matar a esposa e se suicidar. Mas sim, sobrenatural, como um pai é possuído e mata sua esposa e se suicida.
- E o nosso primeiro passo, é saber qual bar seu pai frequentava. Você sabe qual era? - Disse Dean com um pé na cadeira.
- Não sei! Ele falava muito sobre um tal de bar do Moes. - Falei confusa.
- É pra lá que vamos. - Disse Sam.

Sam se levantou e pegou as armas que estavam em uma mala, e Dean pegou a chave do carro e colocou sua jaqueta. Eu dei as coordenadas, e nós fomos.

Chegando lá...

- É aqui! - Falei parando em frente ao bar todo fechado, com janelas quebradas, abandonado.
- Que lugarzinho em. - Disse Dean descendo do carro e parando ao meu lado.
- Vamos entrar. - Concluiu Sam.

E nós três caminhamos em direção ao bar que estava totalmente abandonado, por assim dizer.

- Que espelunca. - Disse Dean passando o dedo nas mesas sujas e alguns caminhoneiros olhando torto.

Continuamos à dar uns passos e...

- Oque vão querer? - Disse uma garçonete muito bonita.
- Agora entendi porque seu pai vinha aqui. - Disse Dean me olhando. - Oi gracinha. - Falou para a garçonete.
- Vocês são novos aqui... Me acompanhem. - Disse a garçonete loura se virando.
- Vamos segui-la. - Falou Dean indo atrás dela.

Entramos em uma porta que tinha mais pra frente, e estava cheio de gente... Caminhoneiros, e muitas mulheres quase nuas.

- Isso daqui é o paraíso que seu pai frequentava. - Disse Dean pegando um whisky de uma das garçonetes seminuas.

Na verdade, eu fiquei bem triste de saber que meu pai visitava esse lugar, sabendo que tinha uma esposa esperando-o e uma filha. Sam pegou nos meus ombros, como se estivesse se lamentando.

- Você está se lamentando pelo meu pai, ou pelo seu irmão que é um idiota?! - Perguntei e nós imediatamente olhamos o Dean que estava perto das strippers.

A vistamos um homem, parecia o chefão desse bar, eu não sei se era o Moes, mas fomos lá perto.

- Com licença, você sabe me informar quem é o dono daqui?! - Falei há um dos grandes homens com tatuagens pelo pescoço.
- Ele mesmo garota. - Respondeu.
- Louis! Deixe a garota entrar. Mas só a garota! - Falou o cafetão percebendo toda situação...

E assim o grande homem abriu uma passagem para que eu pudesse passar, mas colocou a mão para que Sam não passasse.

Enquanto eu me adaptava aquela gente, Sam me fitava sem piscar.

- Sam, cadê a Sophia?! - Disse Dean chegando ao seu lado.
- Está lá. - Ele aponta pra mim como um pedaço de carne perto dos animais selvagens.
- Oque?! - Disse Dean indo em direção à mim.
E Sam ô impediu.

- Espere Dean, já já vamos lá. E outra, você não tava todo ocupado vendo as strippers?
Dean solta um olhar mortal para mim.

Oque quer garota?! - Pergunta o magro charmoso, fumando charuto

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Oque quer garota?! - Pergunta o magro charmoso, fumando charuto.
- Você é o Moes?! - Perguntei com um pouco de medo.

Tinha umas quatro mulheres semi nuas sentadas em volta do chefe.

- Querida. Sente-se. - Diz o chefe alegando que eu sentasse na cadeira na frente dele.

Era cadeiras com almofadas.
Eu me sentei...

- Moes não está mais com a gente! Você o conhecia, minha cara?! - Pergunta o chefe.
- Meu pai frequentava aqui. - Falei com meu cabelo tampando um pouco de meu rosto.
- Você é muito bonita. - Tragou seu charuto - Até mais do que as que eu tenho aqui...
- Obrigada. - Dei um sorriso e quis me levantar da cadeira, mas fui impedida com uma mão grande e grossa.

Dean e Sam logo entraram rapidamente, derrubando os dois cafetão que estava na frente...

- Deixe-a, foi só um mal entendido! - Disse Sam me puxando para perto dele.
- Não! Não foi. Quem são vocês? - Ele se levanta chamando sua tropa.
- Venha. Vamos embora. - Dean me puxou e saímos daquele lugar terrível.
- Temos que ir atrás deles chefe? - Disse um dos seus cafetões.
- Não. Eu os alcanço depois. - Falou e tragou seu charuto.

Entramos dentro do carro, e pegamos estrada. Eu fui no banco de trás, e deitei. E logo logo eu cai no sono. Apenas senti Sam colocando um cobertor quente encima de mim...

Algumas horas depois, chegamos ao hotel, e Sam me acorda cuidadosamente;

- Sophia, chegamos!

Me levantei, e sai do carro enrolada com o cobertor. Dean já estava na porta do hotel destrancando-a.

Aquilo que estava acontecendo comigo estava me matando... cada parte do meu corpo queria acordar desse pesadelo horrível. Tive sorte desses dois ter me acolhido sem ao menos me conhecer. Se não fosse eles eu estaria completamente sozinha. E sabe se lá oque aconteceu... é um mistério que eu quero desvendar, mas ao mesmo tempo eu quero seguir enfrente e fingir que apenas fui abandonada.

- Sophia você está bem? - Assenti. Eu só queria ficar sozinha e me afundar nesse pesadelo.

Enquanto Sam e Dean me deixava sozinha, eles tomavam uma cerveja na porta do quarto sentados em um banco

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Enquanto Sam e Dean me deixava sozinha, eles tomavam uma cerveja na porta do quarto sentados em um banco.

- Que vida triste dela. Os pais massacrados, sem ela saber o porque. - Diz Sam bebericando sua cerveja.

- Não existe a promessa de uma vida sem dor, irmão. - Diz Dean dando um gole na cerveja.

- Ela nunca terá uma vida normal. Igual nós... Queria ter conhecido ela no passado. Como será que ela era?

- O mais sexy possível.

- Achei isso na casa dela. - Ele tira uma pequena foto e mostra ao Dean.

E isso era mais uma prova de que a vida de uma pessoa tinha sido destruída após saber demais sobre o mundo sobrenatural

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E isso era mais uma prova de que a vida de uma pessoa tinha sido destruída após saber demais sobre o mundo sobrenatural. 

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