E se você fosse uma Jabami, que após a sua irmã mais velha ser destruída em uma aposta, e acaba sendo internada em um hospital, você se vê sem escolhas a não ser ir para um internato, para tirar quase todo o peso da responsabilidade da sua segunda i...
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"Desculpe a demora, só tivemos acesso aos vídeos agora, e a seu pedido, ele foi removido da conta." - Ao sair da sala de aula, leio a mensagem de Akemi.
"Excelente. De quem é essa conta com o vídeo?" - Envio a mensagem para ela, enquanto desço as escadas, para poder fazer o meu caminho ao refeitório.
Enquanto a sua resposta não vem, abro o arquivo, mas não reproduzi o vídeo porque quero me sentar para comer algo doce, antes que o meu dia fique amargo, com seja lá o que irei ver.
- Tome cuidado! - Gritou uma voz masculina, e ao levantar a minha cabeça, vejo um menino amarrado em um carrinho, enquanto o mesmo vem na minha direção.
Pensando rápido, pulei para trás e deixei o menino passar por mim, e ele não parou até que o carrinho perdesse velocidade, e parou com ele tombando um pouco o corpo para o lado.
Coloquei meu celular na pasta, segurei-o com as duas mãos e caminhei até o garoto que estava lutando para sair do chão, então parei a alguns passos dele e estendi a mão para ele.
- Deixa-me ajudá-lo. – Falo balançando a minha mão, para que ele possa a pegar, mas ele me olha desconfiado.
- Por que você quer ajudar um bicho de estimação? – Ele pergunta ainda deitado no carrinho.
- Porque mesmo sendo um bicho de estimação, aqui dentro da academia, você ainda é um ser humano. – O respondo sorrindo docemente. – Então, você vai aceitar a minha ajuda?
Ainda meio desconfiado, ele aceita a minha ajuda, e então deixo os meus saltos firmes no chão enquanto puxo para cima, até ele ficar com o corpo reto ao ficar de pé.
- Obrigado. – Ele agradece timidamente.
- De nada. – Olho para as cordas ao redor da sua barriga, então estendo a minha pasta para ele. – Segura para mim, por favor.
Sem entender, ele pega a minha pasta, e agora tendo as minhas duas mãos livres, eu começo a tirar o nó da corda, para logo em seguida o liberar da corda e do carrinho.
- Obrigado. – Ele agradece novamente, mais desta vez os seus olhos estão focados no chão, e posso ver as suas bochechas vermelhas.
Como sua cabeça está abaixada, posso ver um pequeno corte, que está sendo escondido pelo seu cabelo que está caído na sua testa.
- Oh! Você está machucado. – Falo apontando para a sua testa. – Você quer que eu te leve a enfermaria?
- Nã...não é necessário. - Ele levanta uma das suas mãos, e cobre a ferida.
- Tem certeza? - Insisto.
- Tenho. - Ele balança a cabeça rapidamente, para poder confirmar.
- Tudo bem estão. - Pego a minha pasta da sua mão, abro a mesma, para logo em seguida tirar de lá a minha bolsinha necessaire, e logo devolvo a minha pasta para ele. - Para sua sorte, eu sempre tenho band-aid comigo.
