minha chefe (duanca)

capítulo 17

Bianca narrando on
- obrigada pelo dia de hoje, eu tô muito feliz por tudo que aconteceu, ainda mais agora que eu posso falar com tranquilidade que eu te amo -ela fala sorrindo com os olhos brilhando.
- obrigada você, você entrou na minha vida em um momento que precisava de alguém, até mesmo pra ver a vida de uma maneira mais leve, e eu te amo Maria Eduarda -falei sorrindo, com os olhos brilhando.

Ela sorriu e nos beijamos, finalizamos o beijo com selinhos e ela logo entrou em casa, e eu fui pra minha.
Chegando em casa eu fui direto tomar banho e ir dormir, mas quem disse que eu conseguia dormir? por mais que eu tenha tido um dia extremamente cheio e cansativo, eu só conseguia pensar na Maria Eduarda, no quanto meu corpo implora por dormir abraçada com ela, sentindo a respiração dela.
Nesses pensamentos meu deu a louca e mandei mensagem pra ela.

wpp on
oii tá acordada? -perguntei.
oie tô sim -ela responde.
não tá conseguindo dormir também? -perguntei.
não, perdi completamente o sono -ela responde.
porque? -perguntei.
minha cabeça tá sendo dominada por uma pessoa, e agora só consigo pensar nela -ela responde e eu imediatamente solto um sorriso.
- engraçado, tá acontecendo a mesma coisa comigo, meu corpo se recusa a dormir sem a pessoinha -falei enquanto sorria.
se eu fosse essa pessoa, eu dormiria com você todos os dias.
- hmm, pena que não é você -falei e desliguei o celular.

Eu dei um pulo da cama, troquei de roupa, peguei meu carro e fui até a casa da Maria Eduarda sem falar nada pra ela, ou vai muito bom, ou vai dar muito ruim.
Bianca narrando off

Duda narrando on
Como assim a pessoa não sou eu? então ela fica com outras? caralho, como eu fui burra, puta que pariu, agora eu não vou conseguir dormir de raiva.
Passou uns 15 minutos e eu escuto uma buzina, olhei na janela e tinha um carro lá fora, aquele carro parecia muito ser o carro da Bianca.
Como sou curiosa eu desci, e fui ver quem era, o vidro do carro abriu e eu pude ver que era a Bianca, mas o que ela tinha vindo fazer na minha casa uma hora dessas?

- Bianca? o que você tá fazendo aqui? -falei surpresa.
- eu vim dormir com você -ela sorri, descendo do carro.
- tá doida? meus pais tão em casa, se eles te verem eu tomo no cú -falei apavorada.
- calma gatinha, eles não vão me ver, eu prometo -ela fala se aproximando.
- como você consegue ser tão calma assim -ela cruza os braços.
- porque eu tô com você -ela sorri e me dá um selinho que transformamos em um beijo.
- me irrita você ser tão calma assim sabia?
- só se vive uma vez, e eu tô me aventurando tá legal?
- podia ir aventurar atrás da menina que você disse que queria dormir abraçada.
- você não vê? eu vim dormir com a garota que meu corpo implora por uma conchinha.

Eu a olhei e comecei a rir.

- qual a graça? -ela me olha confusa.
- eu ser lerda ao ponto de não ter pensando que a garota era eu, e ainda criar a paranoia que você fica com outra menina -falei rindo.
- caralho, quer que eu deixe mais claro ainda que eu só quero você? -ela sorri.
- eu te amo -dei um selinho nela.
- eu também te amo -falei fazendo carinho no rosto dela.
- acha que é seguro você dormir aqui?
- qual é? só falar pros seus pais que eu sou sua amiga.
- eles te conhecem, eles sabem que você é minha chefe.
- não é porque eu sou sua chefe, que eu deixo de ser sua amiga, agora me mostra a casa -ela fala entrando.
- que garota folgada -falei entrando atrás dela.

Subimos pro meu quarto tentando evitar o máximo de barulho possível.

- esse é meu quarto -falei fechando a porta.
- bem bonito, muito sua cara -ela fala sorrindo.
- valeu, agora vamo dormir porque você já sabe que transar não vai rolar -ela fala sentando na cama.
- ei calma lá, eu tô implorando por uma conchinha, não por um chá.
- então vem aqui -abri meus braços e ela deitou em cima de mim.
- trancou a porta né?
- tranquei, relaxa.

Ela sorriu e distribuiu beijinhos no meu pescoço. Logo a gente se ajeitou na cama, formando uma perfeita conchinha.
Acho que eu nunca dormir tão bem na minha vida, o corpo da Bianca colado no meu, me transmite um paz e um aconchego tão grande, por mim, a gente não sairia dali nunca.
No outro dia...
Quando o dispertador tocou, eu simplesmente o desliguei e voltei a atenção pra Bianca, eu tinha esquecido completamente que hoje é sexta e que tínhamos que ir pra empresa.

- Maria Eduarda -escuto alguém batendo na porta.
- hm? -resmunguei alto.
- não vai trabalhar hoje não? já são quase 09:00 horas.

Quando eu vi aquilo, cai na realidade e dei um pulo da cama.

- seu pai já foi trabalhar, se arruma rápido que eu ainda consigo te levar.
- não precisa me levar mãe, pode ir trabalhar, eu me viro -gritei.
- abre a porta pra gente conversar melhor.
- não mãe, pode ir, eu tô bem.
- Maria Eduarda, abre a porta.
- mãe não.
- tem alguém aí dentro? o que você tá me escondendo?

Respirei fundo, e lembrei que eu já tinha falado da Bianca pra minha mãe, e que ela tinha me apoiado. Tive um segundo de coragem e fui abrir a porta.

- mãe -falei e ela olhou dentro do quarto, vendo a Bianca.
- é a Bianca? sua chefe? -ela cochicha.
- uhum -balancei a cabeça.
- a garota que você me disse que tá apaixonado?
- uhum -balancei a cabeça.
- porque você não me disse que ela ir vir? eu quero conhecer minha nora.

Respirei aliviada e sorri.

- ela veio ontem a noite porque não tava conseguindo dormir sem meu corpo grudado no dela -falei com os olhos brilhando.
- oh filha, que romântica, agora acorda ela, se não vocês vão se atrasar.
- tá bom mãe, obrigada -sorri.
- espero vocês lá embaixo -ela sorri e sai.

Entrei no quarto e fui até a Bianca, subi em cima dela e comecei a destribuir beijinhos em seu rosto.

- bom dia -falei fazendo carinho no rosto dela.
- bom dia -ela fala com voz de sono.
- então, a gente meio que tá bem atrasada.
- como assim? quantas horas?
- são 09:00 horas da manhã.
- o que? a gente precisa ir logo -ela da um pulo da cama.
- calma, agora tá na hora de você ser calma.
- calma? a gente mais de uma hora atrasadas e você quer que eu tenha calma? -ela fala trocando de roupa- vai se vestir também.

Eu revirei os olhos e ela me olhou rindo.

- o que foi? -falei trocando de roupa.