A caçada

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Harry estava sentado na cama de metal com a cabeça de Draco apoiada em suas pernas, enquanto acariciava seus cabelos, Malfoy ainda dormia, ou pelo menos era aquilo que parecia. Potter tinha um curativo na bochecha e outro acima do supercílio, mas ainda assim sorriu quando os viu.

Sirius se aproximou da cama e abraçou o afilhado, Remus deu um beijo em sua cabeça e Snape apenas se afastou, seus olhos estavam firmes em qualquer movimento de Draco. Black puxou uma cadeira e se sentou ao lado da cama, Lupin sentou na ponta do colchão e puxou o cobertor cobrindo Draco, o garoto parecia tão indefeso naquele estado, que o mais velho só queria protegê—lo.

— O que aconteceu Harry? — Perguntou Sirius.

— — Cadê o Teddy e porque vocês estão aqui? — Potter estava visivelmente cansado, mas ainda conseguia se preocupar com os outros.

— Teddy está dormindo querido, são quatro da manhã — Remus respondeu colocando um pequeno pedaço de chocolate na mão esquerda do garoto, onde os outros dois adultos da sala não pudessem ver — E digamos que essa noite também foi movimentada para nós, agora por favor, nos diga o que aconteceu.

— Eu não sei exatamente, só lembro de chegar em casa e de repente o Draco gritar cuidado, então literalmente voou feitiço pra todo lado — ele colocou a mão na testa, bem em cima da cicatriz. — Eu lembro de ver o Draco no chão, então eu me descuidei e eles me acertaram também.

— Eles? — Remus se aproximou, segurou sua mão e observou a marca vermelha um pouco mais em cima da cicatriz que estava em uma coloração meio arroxeada. — Eram mais de um?

— Eu vi dois, mas acho que tinham mais. Vocês examinaram o Draco?

— Ele está bem, mas recebeu uma dose forte de feitiços de cura por causa das três costelas quebradas, então ainda deve dormir por mais algumas horas. — Snape esclareceu.

— Harry, você reconheceu algum deles? — Sirius tocou sua varinha em um dos hematomas em seu braços que o fez se contorcer.

— Vocês vão me achar um louco!

— Nós já achamos, então diga de uma vez quem você viu. — Snape recebeu um olhar raivoso de Sirius, mas ignorou e voltou sua atenção à conversa.

— Eu vi o Greyback.  — Então Remus começou a ligar os pontos, aquela porcaria era pessoal. — O que é estranho, porque eu tinha quase certeza que ele estava morto!

— Não se preocupe, nós vamos investigar, tenho certeza que independente de quem foi, deixou rastro e isso vai nos dar uma boa pista. — Black tentou acalmá—lo.

— Não, vocês tem que sair daqui, levar o Teddy pra longe, porque só assim eu vou conseguir convocar os aurores.

— Nós vamos dar conta Harry, sempre damos.

— Não desta vez, seja lá o que eles queriam, conseguiram. Quando chegamos eles estavam no inventário de poções do Draco, e todos vocês sabem da quantidade de poções perigosas que ele fornece ao St. Mungus.

Depois das palavras de Harry parecia que um novo dementador havia se criado entre eles de tão frio que o clima ficou, era nítido a mudança de preocupação que se estabeleceu até em Snape. Remus sentia que aquela história era como um enorme buraco negro que sugava todos a sua volta.

Então ele colocou seu melhor sorriso.

— Você tem que dormir agora querido, ainda está muito cansado e precisa descansar para as magias de cura que foram lançadas terem seu efeito completo. — Harry iria rebater, mas então Draco acordou e vomitou em cima dele e de Sirius.

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