Uma Noite Esquecível

93 15 5
                                    

"Espero que que os minutos que você gasta lendo aqui, possam te fazer esquecer os problemas da vida.
Boa leitura, não esqueça de comentar e votar, isso me ajuda muito!"

Remus estava escondido na torre de astronomia, a noite estava tranquila demais e isso o deixa inquieto. Ele havia revisado todo o conteúdo de porções, seus estudos em DCAT estavam em dias e ele acreditava que tinha se saído bem na prova de herbologia, mas o problema real era Pedro e a história do patrono.

Não que ele se importasse, mas em nenhum momento ele parou para pensar na possibilidade de algo assim acontecer, afinal, eles eram amigos a mais de 5 anos, quase inseparáveis, tão próximos que… Merda.

Nunca houve nenhum impedimento que fizesse com que eles nunca se apaixonassem uns pelos outros, talvez, a anos atrás eles só não pensassem nisso de forma tão direta como faziam agora. Entretanto, saber que Sirius estava tão apaixonado por James que isso refletia em seu patrono, mudava as coisas de maneira tão drástica que o deixava até tonto.

Remus sentia algo por Sirius, só que estava tão confuso e assustado que não conseguia colocar seus sentimentos em palavras ou pior ter a simples capacidade de entendê-los, mas agora não importava mais, porque, o moreno estava apaixonado por James e ele não seria capaz de atrapalhar a felicidade dos dois, não depois de tudo o que eles deram a ele.

– Hey, então é aqui que você anda se escondendo! – a voz de Sírius se fez presente fazendo com que o menor prendesse a respiração – Moony mal! Você sabe que eu odeio quando foge da gente.

– Eu não fugi Pads, é só que a sala comunal estava muito barulhenta e eu precisava terminar essa leitura para a aula de poções - Remus lhe deu um de seus melhores sorrisos, e fingiu prestar atenção no livro em suas mãos.

– Eu queria te contar uma coisa - Remus prendeu a respiração, uma coisa era ouvir a história por Pedro, outra era ouvir do Sirius - Lily e eu estávamos próximo do campo e…

– Você mostrou o seu patrono a ela… - O acastanhado o interrompeu e levantou afobado.

– Sim, mas depois ela…

– Um cervo - Lupin o interrompeu novamente e se afastou do garoto confuso a sua frente - Pedro viu vocês dois, ele viu o patrono.

– Ops, não era isso que eu esperava.

– Tudo bem Siri, não vou contar pra ele, pode ficar tranquilo.

– Bom, obrigado, eu acho - Black se aproximou, pressionando seu corpo contra o do menor, garantindo que não fugisse - Pedro viu mais alguma coisas, além do cervo?

Sirius estava tão próximo que dava para se embriagar com seu perfume, sem contar que seus lábios estavam separados por questões de centímetros, que a qualquer momento em um fraquitar de loucura poderia sumir. Lupin desaprendeu a respirar e isso deu espaço para Black acabar com o espaço entre eles.

O primeiro beijo.

Para algumas pessoas é um momento mágico, como se o mundo finalmente tivesse abrindo suas asas e o presenteando com uma das mais doces experiências já vistas. Entretanto nem todos se sentem assim, às vezes o sentimento é como se o inferno se abrisse e um dos demônios mais arcaicos aparecesse para dar um oi, são nesses momentos que você começa a repensar sua vida.

Mas com Remus foi muito pior.

Os lábios de Sirius eram como o whisky mais caro da prateleira, aquele que você sabe só de olhar-lo que um copo não vai bastar e misturar isso a confusão eminentemente na cabeça do garoto de 16 anos, torna tudo uma composição quente, explosiva e esperançosa.

Para Que Ninguém SaibaOnde histórias criam vida. Descubra agora