Any gabrielly é uma garota comum de 17 anos,
Mora no morro do alemão com o seu pai, um bêbado e drogado
Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar.
"Eu posso controlar a minha vida, eu e...
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Acredita que a desgraçada vomitou nos meus pés?
Esse sapato é caro pra cacete.
Mas enfim, eu não me importei tanto, fiquei bravo, mas sabia que ela vomitou porque não estava bem.
E o fato de ela não estar bem, mexia comigo me tirando mais do sério.
Carreguei ela no colo levando ela pra boca correndo dos tiros, entrei e coloquei ela no sofá que provavelmente desmaiou.
- Any puta que pariu, acorda. - Reclamei desesperado ouvindo ela murmurar algo.
- Que fedor é esse, eu vou vomitar... - ela fez como que ia vomitar e vomitou novamente.
- Puta que me pariu. - Xinguei.
Peguei o radinho
RÁDIO ON📢
- Bailey, a Any tá botando as tripas pra fora aqui na boca, o que eu faço.
-
Tá me achando com cara de médico Josh? - Ele reclamou. - Fica de boa que já tá no controle aqui, eles tão vazando. - Falou. - Leva ela pro hospital que eu vejo se as meninas estão bem.
- Beleza. - Disse.
RÁDIO OFF📢
- Consegue andar? - Perguntei.
- Não. - Reclamou com a mão na barriga de olhos fechados.
Os tiros já tinham parado.
- Comeu alguma coisa hoje? - Perguntei pegando ela no colo e saindo da boca.
- Comi, talvez seja aquele frango da hora do almoço, maldito frango. - Reclamou.
- Fica de boa. - Disse descendo o morro.
- Josh para, eu vou... - Afastei ela do meu corpo e ela começou a vomitar. - Que merda de perfume é esse, fica longe de mim. - Vomitou.
- Iiih, você sempre disse que meu perfume era bom, agora tá nesse enjoamento. - Reclamei segurando seus cabelos enquanto ela vomitava.
- Isso fede muito. - Reclamou.
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Me colocaram em uma cama e umas enfermeiras vieram tirar meu sangue, eu odeio tirar sangue, eu odeio agulha.
Depois de umas duas horas deitada naquela merda de cama uma médica apareceu.
- Boa noite Any. - Sorriu.
- Péssima né? - Encarei ela que riu.
- Tenho uma notícia que pode melhorar sua noite. - Ela falou sorrindo.
- Eu vou morrer? - Perguntei animada e ela riu.
- Não Any. - Sorriu. - Você está grávida, duas semanas pra ser mais exata. - Falou.
Eu grávida?
Eu vou ser mãe? Não, não, não.
- Diz que leu errado, diz que você tá fazendo alguma gracinha por favor. - Quase implorei de joelhos.
- Você não está feliz? - Ela me encarou sem entender.
- Não, eu não estou feliz, eu não quero um filho. - Disse e ela me encarou assustada pela maneira que gritei.
- Filhos são pequenos anjinhos que vem pra nós fazer ver o mundo de uma maneira melhor Any. - Começou. - Agora pode parecer um pouco ruim, mais com o tempo você vai compreender e vai amar. - Ela sorria.
- Um pouco ruim, desculpa mais você é surda? - Encarei ela. - EU NÃO QUERO TER UM FILHO. - gritei. - Como faz pra tirar? - Perguntei descontrolada.
- O quê? - JB entrou no quarto e me prensou na parede com força. - Se você tirar meu filho eu mato você vagabunda. - Falou apertando meu pescoço.
