Any gabrielly é uma garota comum de 17 anos,
Mora no morro do alemão com o seu pai, um bêbado e drogado
Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar.
"Eu posso controlar a minha vida, eu e...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Entrei e vi ele sentado em um banco.
- Lembrou que tem um pai? – Me encarou sorrindo.
- Pai? Será que vale a pena eu te chamar de pai? – Olhei pra ele e o mesmo sorriu parecendo não se importar.
- Trouxe seu namoradinho não foi? – Riu. - Sem ele você não teria essa coragem de me enfrentar, sabe que eu te meto porrada. – Falou ainda sentado.
– Não tenho medo de você. - Engoli seco.
Ele sorriu
– Ah claro. - Riu. - Como está meu netinho? – Perguntou sínico.
Encarei ele desconfiada e toquei minha barriga como se tentasse a proteger.
- Como sabe que eu estou grávida? – Perguntei.
- As notícias correm. – Falou e sorriu. - Conseguiu o que queria não é? – Me olhou. - Dar o golpe da barriga nesse traficante de merda! – Riu.
- Eu amo o JB, como você é ridículo. – Fiz cara de nojo.
Ele se levantou do banco vindo até mim.
- Ainda dá tempo de vir pro meu lado, pro lado mais forte. – Disse. - O comando Preto vai tirar ele de você, e aí como vai ser? – Me encarou. - Vai virar uma garotinha solteira, grávida de um traficantizinho de merda. – Falou me encostando na parede. - Quem sabe o Renato, não te use de lanchinho depois que ele matar seu namoradinho. – Riu baixo.
- Você deixaria isso? – Encarei ele com os olhos cheios de lágrimas tentando ser forte.
- Você destruiu a minha vida, matou a mulher que eu mais amei em toda minha vida, eu nunca vou te perdoar por isso, eu te odeio com todas as minhas forças... – Sussurrou e as lágrimas rolaram sem rodeios em meu rosto. - Ponha-se no seu lugar, não passa de lanchinho de traficante. – Encarei ele chorando.
Bati em sua cara com toda a minha força fazendo ele se afastar de mim.
A porta se abriu e Lamar entrou junto com Josh.
Comecei a chorar desesperadamente.
- O que você fez com ela seu desgraçado. – Josh rosnou de raiva indo pra cima desse homem, que já não chamo de pai
Ele nunca mereceu meu afeto, nunca mereceu o pingo de carinho ou amor que eu sempre demonstrei
- Apenas falei a verdade. – Disse e Josh socou a cara dele sem piedade.
Fechei os olhos chorando muito.
- Me... Me tira daqui Josh.... – Chorei soluçando como uma louca. - Por favor... Me tira daqui... – Chorei.
Josh arremessou ele contra a parede e veio até mim largando ele caído no chão.
- Lamar, deixa ele sem comer, não dá nada pra ele, depois eu resolvo isso. – Ele passou a mão no rosto tentando se acalmar. - Eu vou te tirar daqui, tá tudo bem. – Sussurrou me pegando no colo e me tirando dali.
Minha respiração estava acelerada e eu sentia como se a minha vida inteira fosse uma mentira, como se ninguém nunca tivesse se importado comigo.
- O que ele fez com você morena? – Me perguntou me colocando em seu colo e se sentando no passeio do outro lado da rua.
- Ele me disse coisas horríveis. – Chorei. - Me disse que me odiava, jogou na minha cara a morte da minha mãe mais uma vez... e... – Tentei falar mais soluçava muito. - Me disse que eu não passava de lanchinho de traficante. – Falei e ele me encarou.
Me abraçou beijando minha testa e sorriu meio de lado.
- Eu vou te falar uma coisa, e eu quero que você se lembre disso pra sempre, sempre que a gente brigar, sempre que duvidar do que sente por mim... – Me encarou. - Eu nunca falei que amava nenhuma mulher a não ser minha mãe e minha tia, mas morena... – Sorriu. - Eu te amo, te amo muito, te amo demais, e você pode ter certeza, que você é muito importante pra mim,beu dou a minha vida por você, porque sem você, eu não saberia o que é ser a pessoa mais feliz desse mundo! – O encarei e vi ele sorrir de orelha a orelha. - Não se esquece tá? – Sorriu.
Lágrimas rolaram em meu rosto e eu abracei ele apertado.
- Eu também te amo. – Falei chorando e o abraçando forte.
