C A P Í T U L O 6

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— Caralho, Zane! Tira a porra da mão daí! — Puxo a cesta de batatas fritas do centro da mesa, trazendo-a para o meu lado

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— Caralho, Zane! Tira a porra da mão daí! — Puxo a cesta de batatas fritas do centro da mesa, trazendo-a para o meu lado. — Você já comeu tudo!

— Seu cu. Olha aí, tem um monte ainda! — Ele exclama e puxo o ar com força, tentando manter a paciência.

Há exatamente oito batatas fritas.

— Cara, eu te odeio. — Murmuro. — Você comeu tudo.

— Já pensou que você pode pedir outra? — Hope diz com doçura, mas o tom de ironia não passou despercebido. Zane abre um maldito sorriso para ela, um sorriso que conheço bem demais.

Se ele tentar algo...

— Acha que ele pensa, gata? Seu namoradinho não tem cérebro. — Zane arqueia as sobrancelhas para mim e aperto os olhos, avisando silenciosamente que vou matá-lo o mais rápido possível.

— Eu não tenho namoradinho algum. — Ela pega uma das poucas batatas que restam, levando aos lábios fartos e avermelhados.

Quem será que ela beijou?

Faz muito tempo?

Foi na escola, talvez?

Acho que ela era apaixonada pelo cara, não imagino Hope ficando com alguém por apenas ficar. E, cacete... se ela ainda for apaixonada?

Porra... e se for um devoto? Exatamente como ela disse que quer?

Sinto um chute forte na perna, despertando-me dos pensamentos horrorosos.

Zane aponta para meu celular sobre a mesa da lanchonete em que estamos, que é a mesma em que Hope trabalha.

"Você está olhando para ela feito um maníaco, para imediatamente."

Reviro os olhos ao ler a mensagem.

Decidimos vir comer algo assim que saímos do apartamento, que, aliás, decidi comprar e já ofereci uma proposta ao atual proprietário. Zane ficou feliz em saber que há outro idêntico no andar debaixo do meu, que também está à venda.

Hope ficou quieta a maior parte do tempo, opinando apenas quando pedíamos, dava para ver que estava tímida e muito por culpa de Zane, que não tem limite nenhum e nenhuma trava na porra da língua.

— Jax comentou que te conheceu na catedral do centro, é muito religiosa? — Eu não disse... eu disse... ele realmente precisa deixar mais que claro que eu falo sobre ela para os outros?

— Não muito, nem pouco. — Ela balança os ombros, sorrindo. Vejo um vinco se formar entre as sobrancelhas de Zane. — Sou devota, mas não do tipo extremista.

— Entendi, isso é bom. Sabia que seu namorado é um ateu de carteirinha? Ele odeia devotos.

Fecho os olhos.

O pecado de JaxOnde histórias criam vida. Descubra agora