C A P Í T U L O 14

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O cheiro do café adentra minhas narinas, acordando meu cérebro

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O cheiro do café adentra minhas narinas, acordando meu cérebro.

São oito e meia da manhã e Hope ainda está dormindo. A noite dela não foi fácil e decidi deixá-la descansar ao máximo.

Eu deveria estar junto, dormindo o sono dos justos, mas estou esperando uma visita desagradável e que já deve estar chegando.

Tiro o café da cafeteira quando a máquina desliga sozinha e derramo um pouco na xícara.

Assim que dou o primeiro gole, a porta do meu apartamento é aberta, na verdade, praticamente arrombada devido à força com que Brendan a abriu.

— Cadê a minha irmã? — Ergo uma sobrancelha, não tão surpreso.

— Bom dia para você também, e ela está dormindo. — Brendan aperta os lábios e me encara.

— No quarto de hóspedes? — Ele parece suplicar para que a resposta seja positiva.

— No meu. Na minha cama. — Brendan fecha os olhos, provavelmente tentando manter o resto da sanidade, pois vejo seus punhos se fecharem e espero que ele não esteja cogitando me bater com eles.

— Por que a minha irmã? — Brendan murmura, ríspido, voltando a me olhar. — Você poderia ter qualquer uma, porra, qualquer uma! Por que a Hope?

— Não acha que sua irmã seja uma boa pretendente?

— Não acho que você seja! — Assinto, largando a xícara sobre a ilha da cozinha.

Com um aceno de cabeça, chamo Brendan para o sofá da sala, não muito longe.
O papo é sério e prefiro fazer isso sentado.

Meu amigo senta um tanto afastado de mim e deduzo que ele não quer corre o risco de me socar se ele se aproximar mais.

— A Hope é... porra! — Brendan praticamente arranca os cabelos da cabeça ao puxá-los. — Ela é inocente! Não tem noção do quanto o coração dela é bom. Ela não tem malícia nenhuma, Jax, e você é um pervertido!

Ele se levanta e começa a andar em círculos pela minha sala.

— Ela é preciosa e eu lutei para caralho para protegê-la do seu tipo de cara. Do NOSSO tipo de cara. — Ele para na minha frente. — Por que ela? Ela não faz o seu tipo, ela é quieta, ela não é ousada, ela é... ela é virgem.

Aperto os lábios, lembrando de tudo que já fiz com aquela garota, e Hope não é tão quieta e recatada como ele pensa, mas de fato, ainda não tirei a última coisa que ela ainda guarda, seu hímen.

— Jax... — Brendan sibila calmamente, como se fosse perguntar o que definiria se eu continuaria vivo. — Minha irmã ainda é virgem, certo?

— Ela é. — Afirmo. De fato, é.

Ele suspira com alívio, mas a calma em seu rosto não dura muito.

— Eu não quero controlar com quem minha irmã decide ficar, mas você e Zane são meus melhores amigos, eu odiaria perder isso, muito menos se tornar seu inimigo se fizer ela sofrer.

O pecado de JaxOnde histórias criam vida. Descubra agora