C A P Í T U L O 12

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Um cheiro gostoso me desperta de um cochilo sem sonhos

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Um cheiro gostoso me desperta de um cochilo sem sonhos.
Meu corpo parece estar molengo, sem vontade alguma de sair debaixo da coberta quentinha, mas ele logo reage quando identifico que o cheiro gostoso se trata de chocolate.

Viro-me na cama e sorrio ao dar de cara com a bunda durinha e máscula que está coberta pela cueca branca.
Fico admirando as costas largas e aproveito para analisar cada desenho ali.
Há uma enorme caveira cobrindo a maior parte, com alguns desenhos aos lados, não consigo identificar bem o que são.

Enquanto ele mexe em algo no fogão, seus músculos se movimentam, relaxando e contraindo, e simplesmente não consigo desviar os olhos.

— Eu estou ficando desidratado, Hope. — Ele diz, ainda virado de costas. — Se continuar me secando assim...

Ele me olha sobre o ombro, sorrindo. Reviro os olhos, mas continuo secando-o descaradamente.

Ele larga o que é que esteja fazendo no fogão e se vira para mim, e em poucos passos Jax já está na minha frente, inclinado e com os braços fortes um de cada lado do meu corpo.

— Descansada? — Assinto. — Ótimo. Seu irmão ligou umas trinta vezes. — Arregalo os olhos. — Espero que não se incomode, mas mandei uma mensagem para ele do seu celular.

— O que mandou?

— Que dormirá na casa da maluca. Ele pediu para avisar antes de decidir algo assim novamente e mandou usar o spray de pimenta se algum cara se aproximar demais. — Jax conta e sorri com malícia antes de se aproximar mais do meu rosto. — Eu me odeio por estar pervertendo a irmãzinha dele.

Ofego quando seu rosto se encaixa no meu pescoço e sinto seus lábios quentes me beijarem ali.

— Se arrepende? — Murmuro, quase fechando os olhos com a sensação boa.

— Nem por um segundo. — Sua boca toma a minha em um beijo calmo. Ele não aprofunda o toque e se afasta. — Como está se sentindo?

— Bem. — Abro um sorriso preguiçoso. — Muito bem.

— Ótimo. Fome? — Minha barriga parece ter ouvido sua pergunta e respondeu por mim, roncando alto. — Acho que não precisa dizer nada. — Ele sorri, levantando-se.

— Como sabe a senha do meu celular? — Questiono, curiosa.

— Eu não sei, mas sua digital está cadastrada nele e eu só peguei o seu dedo e coloquei na tela. — Sento-me na cama para visualizar melhor o que Jax está fazendo no pequeno balcão ao lado do fogão.

Vejo que ele coloca o que quer que seja de chocolate no frigobar e abro um sorrisinho ao vê-lo fazer algo que se parece muito com uma pizza.

— Então o senhor sabe cozinhar. — Vagueio e ele apenas assente. — O que colocou no frigobar? Eu sei que é chocolate.

O pecado de JaxOnde histórias criam vida. Descubra agora