Rey
Acordava vagarosamente, me movimento na cama para espreguiçar, quando, meus olhos se direcionaram para o lado direito da cama, lá estava ele, outra vez me olhando com aquela máscara, rapidamente apanhei meu sabre e o liguei, estava um pouco desengonçada já que tinha acabado de despertar.
-... Por acaso acha que ainda sonhando sucateira? - Perguntou debochado.
- Hã.. Me desculpe. - Digo com sarcasmo. - Não estou acostumada com pessoas me vigiando enquanto durmo, ainda mais caras que usam máscaras estranhas.. Embora você já tenha feito isso uma vez.. - Digo desligando o sabre, mas ainda o segurava em minhas mãos caso ele tentasse algo. - Você... Tem essa mania de espionar seus prisioneiros enquanto eles estão distraídos ou dormindo? - Saio da cama de vagar, Kylo inclinou seu rosto com máscara para mim.
- Não havia nada melhor para de fazer, já usei meu sabre hoje de manhã, só para não perder o costume. - Arregalo os olhos, com receio de que ele tenha machucado alguém.
- O que você fez Kylo?
- Não machuquei ninguém sucateira, se é isso o que está cogitando em seus pensamentos, eu apenas estava treinando lá fora, destruí árvores e rochas, nada demais, além disso... - Se aproximou de mim. - Não acho que preciso de permissão para fazer o que quero, principalmente vindo de uma prisioneira. - Guardo meu sabre enquanto o encaro. - Quero que termine de concertar minha nave o quanto antes, então, acho melhor ir se apressar.
Não digo nada, passo por ele e vou até a cabine, pego algumas ferramentas e início o concerto, havia conseguido concertar os propulsores e um pouco do motor, aquilo durou várias horas. Kylo não me permitiu concertar o radar para que ninguém da resistência nos achasse assim que ativado fosse.
Em vários momentos do dia ele esteve por perto, olhando o que eu fazia, para garantir que não iria sabotar sua nave.. Mas ao mesmo tempo, sentia que ele tinha algo a me dizer, mas parecia receoso e inseguro demais para fazê-lo, poucas vezes ouvi suas palavras.
A última parte a ser concertada no motor era a placa principal, porém, me deparei com uma má notícia.
- Ahnn... - Com a minha pausa, ouço pesadamente sua respiração por baixo da máscara.
- O que houve? - Olhei para ele e me levantei.
- A placa está completamente destruída. - Conclui.
- Então concerte-a.
- Não tem como, é só ver você mesmo, não sobrou nada para restaurá-la e será arriscado se eu remendar assim.. Ela deverá ser substituída por uma nova, e a única maneira de fazer isso é... Se formos até a cidade para procurar um lugar que venda essas peças. - Estávamos dentro da cabine. - Ele bateu de leve a mão no painel e tirou a máscara, em um mínimo segundo, levou sua mão até os cabelos negros e os jogou para trás, me deixando um pouco acanhada, não deveria ser.. Algo bonito de se ver, eu não deveria vê-lo assim, pensava comigo mesma.
-... Por mais frustrado que eu esteja, não estou surpreso, eu sabia que alguma coisa não teria concerto, ah... Temos que ter um plano, somos estrangeiros e fomos atacados dias atrás por um bando de aqualishs, acho que as boas-vindas até a cidade não será diferente daquele dia.. - Concordo. Então o vejo apertar a mão e em seguida tocar em seu sabre, logo vejo sua intenção por trás disso, ele pretendia invadir a cidade e destruí-la, me aproximo dele e o toco em sua mão, o mesmo me olhou confuso pelo toque.
-... Eles não nos viram, então não sabem quem somos. - Digo. - Existe uma pequena porcentagem de raça humana por aqui, eu conheço um pouco sua língua, podemos se passar por simples aldeões, não será tão difícil.
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Além de uma ligação
RomansaA sucateira de Jakku finalmente havia encontrado o seu lugar, diferente de um cavaleiro Ren, que se encontrava em um caminho a qual não pertencia