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Opa👀💜
Comentem para que eu busque ânimo para continuar escrevendo, porque tá difícil🤡

Pov: Josh Beauchamp

- Preciso falar com você. Será que eu posso entrar?- Pergunto e tenho seu silêncio como resposta por alguns segundos.

- Por que eu deixaria?- Questiona de volta.

- Eu não sei...- Sussurra. Eu não sabia se ela avia escutado, pois ficou em silêncio mais alguns segundos. Mas quando me dei conta, escutei a fechadura sendo aberta, me afasto da porta e vejo o pouco que a luz do poste reflete em seu rosto.

Parados, cada um de um lado da porta, nos encaramos. Por alguns instantes minha cabeça caiu em um profundo branco.

Por que eu estava aqui mesmo?

- Pode falar.- Ela fala, fazendo tudo voltar a ter cor.

- Posso entrar?- Ela pensa por alguns instantes, mas logo abre mais a porta dando espaço para que eu pudesse passar.

Ao adentrar a casa, tudo estava escuro, a única coisa que fazia o mínimo de claridade era um abajur com luz amarelada ao lado do sofá. Por alguns segundos, me perguntei o que ela estava fazendo, quer dizer, esse pensamento martelou minha cabeça desde que nos beijamos no laboratório.

Depois de observar o que ainda era possível ver, me virei na direção da porta e vi S/n me encarando com os braços cruzados. O nervosismo era tanto, que precisei colocar minhas mãos no bolso da calça para que não fosse possível visualizar meu nervosismo, não que ela pudesse ver algo na escuridão.

— Senta.– Ela diz. Respiro fundo e vou em direção ao sofá, me sentando com as pernas cruzadas. Ela me encara.

— Quer beber algumas coisa?

— Pode ser uma água– Digo. Ela vai em direção contrária à da porta, se não estou enganado, é onde fica a cozinha. A luz acende, mas logo se apaga novamente. Me pergunto se ela quer poupar energia.

Escuto seus passos em minha direção e logo uma garrafa é posta em minha frente, a pego, mas logo me dou conta que não é água.

— Eu pedi água.– Murmuro. Ela se senta no braço do sofá com as pernas no acento e me encara.

— Pare de ser certinho e tome logo.– Ela murmura levando a a garrafa de sua mão a boca, engolindo o líquido rapidamente. Suspiro e levo a minha garrafa a boca também, sentindo o gosto doce meio amargo na língua. Vinho.

— Agora fala.– Manda. Eu tentei empurrar com a barriga esse momento, mas agora não dá mais. Suspiro.

— A gente é como 2 atores de uma peça de teatro com o cachê atrasado, sabe?– Digo sem pensar direito, mas logo sei como prosseguir.

— Oi?!– Ela murmura sem entender. Sorrio com meus próprios pensamentos, sem coragem para lhe encarar.

— Com um roteiro sem pé nem cabeça, confuso, xulo, vazio... como se tivesse pulado alguma parte ou fala. A plateia nos vê, e antes de nos aplaudir, eu te dou um beijo, nada ensaiado, desprevenido, sabe?– Sorrio, finalmente criando coragem para lhe encarar. Me surpreendo por ela me olhar e escutar atentamente.

— A plateia nos aplaude com som de satisfação... diferente do seu olhar.– De repente, estou lhe encarando não mais com um sorriso, mas com um olhar quieto.

— Eu amo falsos sentimentos... mas acho que quando te beijei pela primeira vez, vi que meu mundo era repetitivo e cansativo, acabei amando a adrenalina que você me dá. Mas acho que somos artistas de uma peça hollywoodiana que nós não estamos sabendo interpretar.– Nossos olhares se fixaram um no outro. Ela parecia está começando a entender onde eu queria chegar, então prossegui.

— Por que o nós parece tão real quando nos beijamos e uma fajuta mentira quando separados? A gente não passa de atores recém formados com nosso ego muito abalado pela falta de interpretação. Atores com falta de interpretação com falas decoradas é o que somos.– Paro, e desço meu olhar pelo seu corpo mal iluminado, mas logo volto meu olhar aos seus olhos.

— Depois do beijo, grito "Eu a-amo!". "Engraçado... eu estou tão confusa" você responde. Sem perder tempo, eu rebato: "Eu amo o suficiente por nós dois!" "Me amar é fácil, mas é só passar um tempo nesse teu abraço... até que tudo venha à tona." você dispara.– Sinto meus ombros se curvarem com as minhas próprias palavras, mas logo continuo.

— A plateia aplaude e grita... pelo menos era esse o final que a gente queria. Nem todos estão satisfeitos com esse final que a gente proporcionou. Quando a gente se despediu da plateia, a gente sai pelos fundos e você vai para frente do espelho para retirar a maquiagem, enquanto eu, ainda com o coração acelerado pela adrenalina, encaro seus lábios e percebo que sua boca era uma armadilha a qual eu tinha me prendido.– Quando terminei, o silêncio reinou na sala escura.

— O boquete foi tão bom assim para você vim atrás de mim totalmente apaixonado?– Totalmente sem reação com sua fala, pisquei repetidas vezes os olhos tentando assimilar o que ela avia acabado de falar.

— Oi?– Balbuciei. Ela sorriu, se mecheu para sair do seu lugar e sentar corretamente.

Ela esticou as pernas e colocou sobre meu colo, ainda incrédulo, continuei lhe encarando sem entender. A confusão era perceptível em minha cara.

— O carma é uma merda, né?– Ela sussurrou. Me manti quieto.

— "Você é apenas uma criança mimada"– Balbuciou, deixando sua voz mais grave.

— S/n, eu...– Começo, mas ela me interrompe.

— Não, não se desculpe. Não fale que está arrependido. Eu não me importo.– Sua voz sair rancorosa.

— Eu não preciso que todos me amem, loirinho. Não preciso de ninguém. Eu não sou tão calma e equilibrada quanto imaginam, as pessoas sempre se enganam quanto à isso.– Ela cospe as palavras na minha cara.

Por alguns segundos, percebi que as desculpas realmente não adiantavam. O estrago já havia sido feito, ela estava brava e não estava errado por isso. Mas eu a amo... aprendi a amar.

— Tudo bem, você está certa. Desculpas não são bem vindas agora, porquê elas não servirão. Mas quero que me fale e me mostre esse lado que ninguém conhece. Eu quero ser o primeiro a conhecer.– Ela me encarava atentamente, eu sabia que estava invadindo o seu círculo de fogo, mas eu não mentir quando disse que amava a adrenalina que ela me trazia.

— Eu não sou burra, Josh! Se acha que vai conseguir meu perdão agindo por pena, acredite, você está equivocado.– Apenas sorrio.

Minhas mãos descem em seu tornozelo, passa pela panturrilha, joelho e coxa. Coloco a garrafa de minha mão na pequena cômoda em que ficava o abajur. Me inclino, apoiando minha mão no sofá até ficar com ela embaixo de mim, com suas pernas no meio das minhas. Levo minha mão esquerda a seu pescoço e, logo depois minha boca ao seu ouvido... com a outra mão pego a sua garrafa e a coloco no chão. Volto minha atenção para ela.

— Não por pena, por amor.– Sussurro.

Beijo seu queixo, sua bochecha, seu pescoço... Ela se mantia quieta, não havia falado nada, então espalhei beijos por seu pescoço, queixo, maxilar e bochecha, mas nunca em sua boca. Arrisquei beijar o canto de sua boca, mas nunca mais que isso... até, finalmente, ela levar sua mão a minha nuca, e me puxar contrar si para um beijo. Um beijo do jeitinho brasileiro...

Pela primeira vez enquanto estive com ela, não pensei em nada que não envolvesse o agora, não sentir medo. Eu não estava ali para lhe tirar sexo, mas sim para tentar lhe mostrar que a amo...

Amar: não é apoderar-se do outro para completar-se, mas se dar ao outro para o completar.

***

Um mês desaparecida daqui👀🤡
A escola está cada vez pior, é por isso que estou sumida.

Espero que tenham gostado, até daqui a um mês👀

Estrelinha☆
Sonhos maléficos✨💜















Querido professorOnde histórias criam vida. Descubra agora