Capítulo 9

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Oi, gente, mais um capítulo para vocês
A demora para postar foi devido a minha recuperação depois de uma cirurgia, desculpem a demora.
Boa leitura, espero que gostem...

XXX

(P.O.V Jinx)

Quando a última aula do dia acaba, meu estomago começa a embrulhar. Só de pensar em voltar para casa. Vi provavelmente estaria trabalhando, mas era quase certo que Caitlyn estaria em casa, e com certeza ela voltaria ao assunto de ontem. A chapeuzuda normalmente trabalha na delegacia, mas enquanto a Vi ficava fora, era ela que ficava de olho em mim. Elas revezavam no trabalho. Enquanto uma ficava na ruas a outra ficava em casa preenchendo papelada. E ficava de olho em mim -como se eu fosse explodir a casa.

Eu ainda estava na sala de aula. Gosto de esperar os outros alunos saíram e se matarem primeiro na tentativa de sair da academia o mais rápido possível e depois eu saio sem o perigo de ser pisoteada por meia dúzia de adolescente com os hormônios a flor da pele.

Não gosto de multidões, uma quantidade absurda de pessoas aglomerados em um fino corredor se empurrando e gritando, não era nada agradável. Elas conseguiram ser mais insuportáveis do quê quando eu tinha minha crises.

Um caderno estava sobre a mesa. Rabiscos aleatórias e vividos estampavam cada página. Para aos olhos de muitos aquilo era sem sentido ou que foi feito por uma criança de cinco anos. Mas para a cabeça peculiar de Jinx fazia total sentido.

Jinx sempre foi um sujeito peculiar. E não é pelo fato de ser Zaunita. Desde muito nova, ela apresentava ser diferente das outras pessoas. Pensando de forma diferente dos demais e sempre se destacando pela sua mente brilhante. Foi questão de tempo até Violet e caitlyn perceberem que elas tinham um gênio. E que essa genialidade poderia ser usada para muitas coisas. Como agora...

Mesmo parecendo estranho e desorganizado. Jinx estava escrevendo um projeto para o homem que estava a algumas cadeiras a sua frente. De forma apresada e com o máximo de organização que tinha -que já era pouca. Jinx desenhava uma prótese para a perna do homem.

Durante as aula, eu percebi que a prótese atual era limitada e não permitia que aquele homem inferno de locomovesse de forma confortável. A prótese não era programada para fazer um movimento de dobra, típico que uma perna faria. Ela servia mais como uma forma de imobilizar a perna do que qualquer outra coisa. Então comecei a fazer esse projeto para que ele tivesse uma forma mais confortável de andar.

-Sério até quando vc vai ficar nisso? -A voz entedia de Mylo tira o meu foco do caderno, me fazendo perceber que a sala estava totalmente vazia- Acordou? Finalmente.

-Você é muito rabugento e impaciente sabia? -Disse em voz alta enquanto levantava da cadeira, já que não tinha ninguém por perto. Eu arranquei a folha do projeto e coloquei no bolso.

-Como se você fosse muito diferente... -Disse irônica.

Eu junto meus materiais espalhados pela mesa e jogo tudo na mochila, sem me preocupar se algo avia dobrado ou muito menos se estava desorganizado, pouco me importo com isso. Coloco meus fones de ouvido e começo a andar em direção a saída da sala e entrando no corredor.

Ainda avia algumas pessoas ali, mas a maioria já estava do lado de fora. Para a minha sorte, não me encontrei com seraphine ou qualquer outra do grupinho Kda. A minha bateria social já avia se esgotado.

Aumento a músicas do meu fone e me deixou levar pela melodia. Era alguma música punk de Zaun, sempre gostei desse tipo melodia. A melodia alta e acelerada sempre me trouxe uma sensação boa, me fazendo fugir da realidade e entrar no meu próprio mundo.

As vozes da minha cabeça Onde histórias criam vida. Descubra agora