Jisoo is my angel {Concluída}

Memória que nunca aconteceu

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  Roseanne suspirou profundamente, tentando falhamente fazer sua respiração voltar ao normal. Ela até fechou os olhos, sentindo os dedos da melhor amiga se entrelaçar aos seus, esse ato fez a neozelandesa sorrir levemente. Ela estava feliz, estava bem ao saber que tinha uma pessoa especial ao seu lado, eternamente.

Jisoo. Um belo nome e uma bela garota. Parecia irreal saber que essa coreana era melhor amiga de Rosé, que era uma garota tão diferente. Ah, mas claro! Só Kim conseguia ver todos lados que a melhor amiga tinha, todos mesmo.

Rosé não lembrava bem o porquê se tornaram amigas, já que tinha noção do quão diferentes era. Mas Jisoo estava lá, em qualquer momento com Rosé. Isso já era o bastante para Park saber que tinha a garota mais incrível na palma de sua mão.

Porém, Rosé não lembrava de como se conheceram. Era esquisito pensar que sempre teve Jisoo em sua vida, desde a sua primeira respiração até o dias atuais. Por isso sempre que podia perguntava para a coreana sobre o primeiro encontro delas, e tudo que Jisoo fazia era abrir um gentil sorriso e isso era o suficiente para Rosé se sentir satisfeita outra vez.

Havia vários momentos de amor entre elas, não apenas sexual, tudo ia mais além. Elas se completavam.

Mas também tinha dias que pareciam tristes, os quais Jisoo não estava ali com Rosé, o quê a deixava assustada.

Rosé caminhava pelos cantos tristemente, desejando encontrar com aquele anjo em forma de humano. Sim, Jisoo só podia ser um perfeito anjo. Era quase uma certeza.

Durante a noite, Rosé amava pegar em seu violão e cantar para Jisoo antes de dormirem ou se separarem, já que não moravam juntas. Mas quando ficavam no mesmo lugar, Rosé fazia questão de acordá-la com uma boa melodia, já que era o pedido de Jisoo. Tudo era certo quando estavam juntas, tinha que ser desse jeito eternamente.

Roseanne mexeu o quadril, sem abrir os olhos, se movimentando e sentindo a perna de Jisoo em seu meio. Por outro lado, Jisoo sorriu carinhosamente, segurando em sua cintura e em seguida beijando-a com calma. Ela sabia que se fosse por Rosé, ambas viveria fazendo amor.

Amor. Era um sentimento que parecia ser urgente Rosé deixar claro para Jisoo. Ela tinha que saber, ela deveria saber e sentir o quão lindo era o amor que Rosé sentia. Jisoo fazia Rosé se sentir viva, feliz.

Mas, na noite seguinte Jisoo não apareceu e isso deixou Rosé magoada. Elas tinham combinado de ver o céu, outra vez, e conversar sobre qualquer coisa, e principalmente: dizer pela segunda vez as três palavras que deixava Rosé inteiramente feliz.

E talvez, questionar outra vez sobre o dia que se conheceram, mesmo sabendo que não teria uma resposta.

Rosé só lembrava de encarar aquela água profunda, de cima daquela ponte tão alta, e de repente tudo mudou ao sentir o suave vento. Tudo mudou, completamente.

Mais um dia passou, outro e outro. Era desesperador não vê-la. Rosé estava irritada, se sentia fraca e queria gritar.

Ela sabia que Jisoo não era cruel, mas odiava quando o seu anjo não estava presente. Jisoo não podia a deixar.

E após dias, quando finalmente a viu aparecer ao seu lado, apenas abraçou amorosamente aquela linda garota. Rosé não questionou nada, só aproveitou o calor do corpo da coreana.

Ela com certeza diria pela terceira vez o quanto amava tê-la em sua vida.

Elas nunca conversavam muito, já que certamente sabiam que o silêncio sempre seria agradável, principalmente se estiverem de mãos dadas.

Rosé também sentia medo, o quê a torturava sempre que se sentia sozinha. Era doloroso imaginar que Jisoo nunca esteve ali com ela, como se tudo fosse memória de algo que nunca aconteceu. Que Jisoo nunca foi real. Que tudo foi memória que nunca aconteceu.

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Oiê...

Tchau...