Hayla Stagg não era uma garota perfeita, mas também não passava despercebida. Ela era apenas uma jovem determinada a viver a vida do seu jeito, sem se deixar levar pelas preocupações e, por um tempo, estava conseguindo. No entanto, como todos sabem...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sorvete
Desde que Hayla leu sobre o desaparecimento do rei do fliperama, não conseguiu mais se sentir segura. Seus amigos diziam que logo tudo ia passar e que ela só estava muito preocupada, mas a jovem Stagg não estava tão segura disso, na verdade, para Hayla, tudo estava apenas começando.
—Qual é, Andrômeda? Se vão tentar algo vai ser quando está sozinha e você e nunca está sozinha, Hayla.—
—Mesmo assim, sinto que estou sendo observada o tempo todo.—
—Showalter!— o mexicano ao meu lado grita assim que vê o loiro entar. —Tente acalmar ela, se você falar, ela vai escutar.—
—Preocupada com o Vance Hopper?—
—Não, ela ta com medo de ser sequestrada ou que sequestrem a gente.—
—Vocês dois também deviam se preocupar, ninguém está livre.—
—Acho que só pensa tanto nisso por que não está ocupando sua mente.— Billy diz e eu fico confusa.
—Tá me chamando de desocupada, Showalter?—
—O quê? Claro que não! O que eu quis dizer é que você só está dando espaço para esses pensamentos ruins, deveria pensar em coisas felizes ou até fazer coisas diferentes. Assim não vai ter tempo para ficar preocupada.—
—Tipo sair para tomar sorvete?— O garoto dá de ombro. —Sorvete me faz bem.— Nisso me surge uma ideia. —Billy Showalter, quer ir tomar sorvete comigo?—
—Uou! Quem é você e de onde tirou coragem de chamar o Billy para sair?— Robin interrompe se divertindo enquanto eu espero pacientemente a resposta do loiro que por um segundo pareceu estar perdido.
—Se isso vai te deixar menos preocupada, por quê não?— Nesse momento foi quase impossível conter um sorriso, já dá para imaginar a cara do Griffin quando contar pra ele que chamei Billy Showalter para sair. —Tenho que entregar os jornais de tarde, mas assim que acabar vou passar na sua casa.—
—Pronto! Agora vou ter assunto para escutar a semana inteira.—
—Cala a boca, Arellano!— Hoje em cada período a aula foi em uma sala diferente, então por sorte, ou azar, não ia poder falar mais com os garotos, a próxima aula era de história e já estava prevendo que a aula seria um tédio, por sorte teria o Finney para incomodar. —Eaí, Finn! Como está?— Primeiramente o garoto não fala nada, apenas quando vira seu rosto posso ver que levou uma surra. —Porra! Já tá na minha hora de meter porrada nesses bostinhas.—
—Não, Hayla! Bater neles não vai resolver.—
—Então prefere levar surra todos os dias, Finney? Você sabe que temos que parar isso.—
